A reforma tributária é a maior e melhor medida antisonegação e anticorrupção da História do Brasil.

Boa comparação. A transição será bem mais lenta, mas deixará benefícios.

Uma reforma que deve servir como paradigma para reestruturação de toda as leis do País. O Brasil precisa ser dessamarrado dos dogmas legais ultrapassados e obsoletos como o nosso atual sistema tributário. Precisamos nos apresentar ao mundo desenvolvido com um novo figurino legislativo, moderno, eficaz e resolutivo dos conflitos sociais.

Mudando pode acertar ou errar. Como está não pode ficar, está errando.

Pô, seu Samuel, que reflexão esclarecedora, grato! Particularmente a questão da redução do contencioso tributário, alivia-me pensar numa desoneração do judiciário, que possa reduzir os prazos absurdamente grandes pra se obter uma decisão - ainda por cima, aliviando a fração da sociedade, nesse aspecto. A outra, diz respeito à percepção dos custos do Estado: é parte de uma educação pro melhor entendimento de mundo, que dona Cida Bento tratou aqui dia desses: quem o compreende, governa-se melhor.

Nem uma coisa e muito menos outra defluem do estrupício saído da Câmara Baixa. O que, certamente, defluirá do Frankenstein pós-moderno é um arrocho fiscal sobre o consumo. Não é de estranhar, porque se trata de um reformismo inspirado no movimento dos patos da Paulista. Quem pagam as contas fiscais? Os patetas de sempre! Ademais, o "reformismo triunfalista" - para usar uma expressão de Raimundo Faoro -, implicará uma convulsão federativa e um novo contencioso fiscal somado ao antigo.