Muniz Sodre > Um torso à vista Voltar
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Muniz Sodré, sempre um mestre!
O torso nu publicizado, fora de hora e de lugar, sinaliza que a cabeça que o encima já não consegue identificar o senso do ridÃculo. Esse torso pertence a alguém que fez de tudo para o PaÃs retroceder, até mesmo com sacrifÃcio de vidas. Na pandemia, disse coisas horrÃveis e se omitiu no combate ao mal. Muito antes, já defendia "guer//ra ci//vil, com 30 mil mor--tos" como solução para os problemas do Brasil. Daà que o torso nu da foto só serve como lembrança de um passado recente tenebroso.
correção .... moça .... Ela canta maravilhosamente e tem aval do maravilhoso Willie Nelson, chega, né ?
Leitores, Leitoras, não me demorei na apreciação da foto, e devo reler muitas vezes o artigo. Comparem, por favor a dita foto com a magistral capa do cd ( se é que ainda existem cds ) da cantora americana Shelby Lynne, the servant. Leiam sobre a história dessa oça e de sua famÃlia. A capa é uma obra de arte. E a cantora, um Ãcone.
Esse corte, quase mortal, teve o mesmo efeito da glÃptica sobre a matéria passiva. Por isso expõem o torso; sem o corte - e a referência subjacente à arma cruel - lembraria apenas uma pessoa qualquer a provar camiseta, diante da banca do camelô, na rua repleta de transeuntes indiferentes.
Ôôô, meu caro, entendi: falamos rigorosamente a mesma coisa, eu é que não atentei pro "sem o corte"...
Óia, Enir, agradeço pelo glÃptica, termo que não conhecia, belo e a respeito de coisas belas. A sua benigna interpretação do torso medÃocre - no melhor dos sentidos - recorre à exploração imagética da desgraça, "olha o que o comunismo fez comigo, combatam-no!". Tipo polÃtico que visita inundação pra dar pinta. "Sou do povo e junto dele estou!", diz o picareta, antes de subir no popóptero e vazar daquele horror.
Virgem SantÃssima, sêo Muniz, doidice varrida, vá lá; mas o ridÃculo empoeirado do Quadrúpede-ex-Chefe, como marquetingue, só pra Bozolóide muito empedernido, sô. Valeu, claro, pra suscitar essa vossa análise, que deixarei marcada - elegante a mais não poder. Mas essa exposição, se assemelhada semanticamente à pornografia, lembra-me mais do mendicante expondo as chagas pra ver se rola um trocado. "Eu poderia estar roubando, mas tô aqui pedindo". Bem, tentar, tentou. Que apodreça.
Imagem perfeita, Marcos. Mais tristemente abjeto, impossÃvel...
Quem teve a ideia de fazer essa foto assombrosa? Quem teve a ideia de fazer o filme Inspetor Faustão e o Mallandro? Quem teve a ideia de colocá-lo para fazer programa diário? Quase faliu com a Band, kkk. Mas, pela primeira vez, fiquei com pena da Micheque.
Fique não, Mano Batista, não carece: é o preço da boa vida que teve - se continuará a tê-la e por quanto tempo, é outra estorieta, que espero menos terrorÃfica ao público do que esta que fomos obrigados a viver. Guarde sua empatia pro Tony Bennett, que largou seu coração em São Francisco: o Bozo e seus Bozolóides Primevos, tendo largado os seus no esgoto, que se virem.
Professor...o sujeito está a soltar rojões para a própria torcida que mÃngua dentro do cercadinho social dele. Tem que inventar factóides porque nada de inteligente é capaz de criar. Então faz dessas estripulias publicitárias para não se afogar no ostracismo e na própria insignificância. Não é marketing, não. Marketing é algo muito mais sério e abrangente. Como sabe o professor.
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