Giovana Madalosso > O privilégio de escolher uma cadeira Voltar
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Cara, escritora. Permita-me discordar de você quando afirma que não há um sentido para a vida. Preciso dizer que sim, que há um sentido para vida e ele está em descobrirmos onde nos colocamos neste mundo de forma a servirmos aos outros em primeiro lugar e a nós mesmos em segundo, dando uma razão loquaz para a nossa existência que afinal de contas não se resume em trabalhar e pagar as contas e sim em vivermos para realizarmos a grande obra da humanidade que é a construção de um mundo melhor.
Hahahahah, Giovana, que lindeza, que sorte e que esforço, hein? A frase que botaram de "lide", filosófica a mais não poder, é também muitÃssimo realista; se nem sempre nóis apruma mêmo, também não é culpa dessa tal de vocação, viu? Eu, um constante desaprumado - até quando tava bem arranjado na vida - talvez tenha vocação para o entortamento, ainda não sei. Tortinho, vou me encaminhando, um passo por vez, pro fim. Se até lá encontrar outra vocação, quem sabe me aprumo? Eita, grato pela delicadez
Tem um buraco nessa história, um espécie d núcleo esquecido: é q alguém fica sem cadeira quando a música para! Pra dizer a verdade, o texto é de uma beleza indiscutÃvel, mas a gent tbm sabe jogar por aqui: pesado é ficar sem cadeira! A conquista d cadeira dos sonhos, dizia meu avô-com-cadeira, é a mentira de quem esconde os remédios q toma e ignora a lição de seus antepassados: “não existe a cadeira q vc sonha: vale a beleza do sonho, a gratidão por estar sentado e o desejo d jogar outro jogo.”
Parabéns Paulo. Seu comentário é quase tão bonito quanto à crônica da Madalosso, que é tocante, para dizer o mÃnimo.
Prefiro crer não na falta de oportunidade dos seus antepassados, mas no seu mérito.
Lindo. Obrigado, Escritora!
Lindo ler esse texto num domingo de inverno ensolarado. Aquece o coração!
Coisa rara ver um texto tão verdadeiro e belo ao mesmo tempo!
A metáfora da dança das cadeiras é boa. Uma definição de trabalho para mim é: algo que tem que ser feito por alguém, e não tem valor em si, mas pelo benefÃcio que traz, e por isso mesmo é pago. O eletricista que abre um buraco na parede para embutir uma nova caixa de disjuntores e tenta passar fios pelos conduÃtes existentes é um exemplo. As pessoas como a colunista, que são pagas para fazer o que fariam de qualquer forma, são uma raridade. São as que conseguiram as poucas cadeiras existentes.
Lindo! É um privilégio poder ler esse texto. Obrigada
Muito pertinente, muito bom.
BelÃssima reflexão. Obrigada por noa lembrar dessa multiplicidade de possiveiablugares sm nossa existência!
Lindo.
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