Ciência > 'Parem de tentar consertar a gente', diz Suzana Herculano-Houzel sobre espectro autista Voltar
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Parabéns doutora Silvana pela colocação. É da dar pena, quem lê o texto, não consegue entender e faz comentários nada a ver.
Silvana?
Não sou especialista no assunto, mas passei minha infância e adolescência sendo chamado de bicho do mato e antissocial, claro que enfrentei dificuldades, mas nem por isso sou autista. Penso que o autismo é um problema mais sério, que muitas vezes impossibilita a independência profissional e pessoal. Não concordo com essa banalização.
Péssimo. Como deram voz a ela?
Ela usa a inteligência para mudar o mundo. Por gentileza use suas palavras para ser ao menos gentil com as pessoas.
Mais uma que não teve 1 enésimo das dificuldades dos autistas se colocando com lugar de fala para faturar ...
Como dito abaixo, essa romanização do autismo é cruel, temos uma bis onha competição para ver quem é o autista menos autista, mais esp ertão , é mesma coisa que eu com 0,75 graus de miopia fosse escrever como um guru dos cegos, dando dicas de como conviver com deficiência visual, pa té tico, essa unificação de diagnóstico ficando tudo como auti smo foi um desse rviço para a doença.
Acho que acertou o tom desta vez, descreve bem comportamentos até pouco tempo chamados de asperger. A deficiência intelectual tem sintomas autisticos como meu filho, é do espectro e diferente dos demais. E tem o tal autista clássico que não curte interações sociais.
Tem que haver conhecimento e respeito, principalmente às capacidades de cada um, não metendo em caixinhas e pretendendo que "se este pode, aquele também pode". Porque assim como na vida, ninguém é igual, e um TEA não é igual ao outro. As capacidades (funcionais, do mundão velho) são diferentes de um para outro, e a sociedade ainda está anos-luz de entender isso. Cuidemos de nossos TEA. Com amor e respeito por suas diferentes capacidades.
Maravilhoso o discurso dela! Serve para mostrar que aqueles que enxergam no autismo um motivo papa ter "pena" são pessoas preconceituosas e que sentem superiores aos portadores quando são só diferentes.
Ao meu ver essa matéria presta um grande desserviço ao desconsiderar o sofrimento de milhões de pais e crianças autistas que precisam passar por muitas horas de terapia para tentar ter uma existência que seja funcional. Esta mulher relativiza a condição baseada em sua experiência individual, que nem de longe normatiza as ações coletivas. Na verdade estar ou conviver com alguém no espectro autista é uma realidade durÃssima. Ficar romantizando a condição não resolve nada.
Não vejo onde a matéria desconsidera o sofrimento dos autistas mais severos. A mulher em questão apenas se expressou, como autista leve e como cientista. Ao contrário, o que me parece é que o senhor discrimina e desconsidera o sofrimento dos autistas de grau leve. O senhor parece se ofender porque a cientista se declara autista. É um direito dela. Ela tem direito de se declarar autista e de falar sobre suas dificuldades, mesmo estas sendo menores que de outros autistas mais severos.
Tem vários grau de autismo.
"Essa mulher" é uma das neurocientistas mais conceituadas do mundo , declarou publicamente ser autista, admite que por isso teve 3 casamentos fracassados e uma infancia muito sofrida. Ela não relativiza nada, expõe que o caso dela não é severo e nem por isso é fácil. Alias nao disse nunca que autismo é facil, seu objetivo é lançar luz numa condicao marcada por preconceito e intolerancia.
De fato, senhor Walmir, amigos e conhecidos meus com filhos e filhas autistas relatam que o cotidiano pode ser extremamente difÃcil (também tenho alunos autistas), e que cada criança é um caso, fazendo do tal "espectro" autista apenas uma formalidade, subsumida em um infinito de possibilidades!
Bem interessante.
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