Ana Cristina Rosa > Barbie não me representa Voltar
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A Barbie deve tá muito mal com isso, tadinha.
Queria saber o que a Barbie tem a ver com isso...
O Ken também não me representa.
A seguir esta linha, ter olhos azuis poderá se tornar crime inafiançável.
A velha fragilidade branca
José. Representatividade não é segregação ou identitarismo. Tolice é olhar tudo sob prisma de racismo disfarçado num paÃs miscigenado. O outro comentário não é digno de resposta.
Você, com certeza, é racista. Que frase infeliz, acessa sua.
Ora que tolice sem tamanho! É sobre representatividade.
Somos um povo que até hoje corre atrás de espelhinhos e paetês. Como nossos ancestrais.
Sou mais Viola Davis, " A mulher rei"!
Ana Rosa não gosta de barbie. Belo paradoxo pra iniciar a semana.
Não é que não tinha reparado?
Só representa quem brincou com a boneca em criança. Para muitas mulheres brancas do interior também não há lembranças de infância associadas, e assim não as representam.
Curioso que vieram muitos aqui defender um ser de plástico que possui um padrão de vida fora do comum e ainda fica martelando: compre-me! Não vieram tratar do filme, algo sobre sonho de plástico versus realidade. Também não atentaram para o padrão visual branca-loira-rica que perdurou (e ainda perdura) por causa do racismo (vide a Xuxa por aqui).
Perfeito Isso só prova a infantilização da sociedade brasileira
Tenho dúvidas se o objetivo do filme seria te representar, dona Ana. Tenho dúvidas até se a diretora do longa tenha ideia da sua existência.
1.2. Bem, cerca de 60 mulheres receberam o prêmio Nobel. Dentre elas, loiras de olhos claros, como Jennifer Doudna (em quÃmica) e Donna Strickland (em fÃsica), como a Barbie. Entretanto, Barbie também não as representa, por óbvio. O que uniria K. Johnson ou J.C. Wright a elas além do amor pela ciência fora de qualquer estereótipo? Certamente, não seria o vÃnculo identitário à s categorias de oprimidas que essa autora se apega.
2.2. Note autora, a relevância de nomes femininos em ciências depende da contribuição que realizam, não do movimento grutaral que bovinamente ruminam em jornais. A FSP tem uma série de pseudojornalistas (militantes) com clickbaits com base em identitarismos diversos. Apenas fornecem papel para embrulhar os produtos da feira.
*femininos (alemã, japonês, nigeriana etc)
Surfando na onda da Barbie. Mas … mas… Assistiu o filme? Espero que não, viu..?
Nem sei qualé a estorinha do filme da Barbie, cara Ana, e nem quero saber; já sou invadido por tudo que é propaganda e blá blá blá, "compre, compre, compre!", o carro do ano, o telefone da moda e eticéteras, tô fora. Tô que nem os três macaquinhos. A Barbie não me representa simplesmente porque não faço - ao menos quando é tão óbvio - o trabalho gratuito de marquetingue. Essa tal Barbie representa algo que eu abomino: a manipulação indecorosa, a máquina de moer subjetividades. Ademã, bonecona.
Marcos, gosto muito de seus comentários. Vc se importaria de me passar seu email? Desde já eu agradeço.
Todas as mulheres brancas são privilegiadas. Parece o tom dado pela articulista.Soa inacurado. Parabéns por contar sobre histórias perdidas pela neblina seletiva do tempo. Essas merecem um livro,mais que apenas um artigo
Não é que a Damares estava certa: meninas de rosa, meninos de azul. Viva a Barbie.
Êêê, viva! Dddooidamares Vive, viva Barbie! Viva a criançada edentada de Marajó, Viva! E o resto, que não for loira e bocuda, Soda-fe.
É bastante evidente que a Barbie e a jornalista são antagônicas , antÃpodas e incompatÃveis diante ao discurso relacionados ao racismo da jornalista ; ou seja , por que ela escolheu o seu oposto para falar de si ?
É lógico que a Barbie não representa a jornalista. Barbie representa a inocência da infância, dos sonhos de meninas de várias gerações, sejam elas negras ou brancas. Se formos por esse caminho, teremos de cancelar Papai-Noel apenas pelo fato de ele ser um velhote branquelo que se enrosca em chaminés de famÃlias caucasianas do hemisfério norte. Não creio que a luta contra o racismo deva resvalar em inocências infantis, principalmente num mundo no qual bonecas nem existam mais.
Elcio, parabéns por escrever um dos poucos comentários lúcidos a respeito desse tema. As pessoas estão se esquecendo de que a Barbie é uma boneca, e pior ainda, estão se esquecendo do que é, de fato, uma boneca. A Barbie não é uma polÃtica eleita, uma professora ou qualquer autoridade. Ela é uma boneca, e faz aquilo que as bonecas fazem: diverte as crianças. O povo está perdendo o raciocÃnio.
Elcio, Prezado, a Barbie é *um produto*, feito pra vender, impulsionada por um certo sonho, eleito pra ser generalizado - não há como separar uma coisa da outra, ou acharemos que os sonhos são os mesmos e, pior, aceitaremos que só dá pé impulsioná-los através da compra de sÃmbolos representativos. Que role a Barbie, jogo jogado, mas cabe a reflexão crÃtica.
Concordo.A luta antirracista é necessária,à s vezes derrapa em antagonismos Ãnfimos
Leonilda, acredite, sou um cara de esquerda, mas não acho que lutar contra o racismo seja passar a ideia de que a Barbie seja um sÃmbolo da branquitude e de riqueza seletiva; a luta contra o racismo é fazer crer em todos os brancos (e alguns negros também) quem nem sempre cruzar com um negro numa rua escura e isolada seja sinal de perigo.
Não havia Barbie negra e ninguém falou em cancelar. Mas que assuntos bem mais importantes poderiam ser abordados em filmes, seguramente. E bonecas são sÃmbolos, mas não adianta ir mais além, as pessoas precisam estar dispostas e entender. Não deixa de ser espantoso que tantas pessoas adultas tenham interesse em se vestir igual a este sÃmbolo da branquitude e da riqueza seletiva, de certa forma.
Ótimo texto.
Não sei o que me incomoda mais. A existência da Barbie, ou os que à falta de melhor assunto ficam falando dela. Senhoras e Senhores chega
Eba, Eba, Adonay é meu herói. Anti-Barbie, contra-bárbaro. Encheu o saco, ele mói. Pronto. Pela falta de métrica, meu caro, não é um hai-kai: é um hey-pula. É nóis, compadre.
O mundo está cheio de mulheres heroÃnas sofrenildas de todas as cores.
A Barbie não me representa, complicado essa proposição. já pensou a gente sair enumerando tudo o que nós representa e o que não nós representa, iriamos no mÃnimo fica maluco.
Tenho um profundo respeito à causa racial mas pegar a onda do filme da Barbie pra atrair cliques é deplorável.
Não concordo. Aprendi com as narrativas que a colunista nos presenteou eu diria. Precisamos de modelos de representação sóludos e eles existem na história das lutas das mulheres reais por direitos e igualdade.
Gostei do texto: das referências de mulheres que mostram que aquela história de mulher ser o sexo frágil é muita ideologia e pouca realidade. Gostei da referência às batalhad e vitórias de mulheres negras. Quanto a Barbie, não representa ninguém e a quem se vê representado(a) nela, recomendo uma boa terapia um pelo menos mais maturidade.
José, Prezado, se me permitir um ajuste, diria que a ordem está inversa: somente quando se atingir a "maturidade" (temporal, vá lá) com base nesse modelo artificial é que se perceberá a necessidade de terapia. Se é que isso acontecerá.
Realmente está chato esse tipo de narrativa e já virou clichê querer lacrar sobre temas identitários. Desejo sucessos às Barbies e também as mulheres e homens pretos que têm história de relevantes contribuições. Sem mais divisões, por favor!
Clickbait não, porque não chamativo nem sensacionalista. O tÃtulo não guarda nenhuma relação com o texto. Perde-se a oportunidade de explorar um tema milenar tão importante com a tentativa de lacrar com a sensação do momento.
A Barbie não foi criada nem tem a pretensão de te representar. Vamos combater o racismo sem agredir a cultura branca.
Hahahahah, ótema. Sabe o que o analgésico falou pro antibiótico? "Combata a tuberculose, meu caro, mas deixe o bacilo de Koch em paz! Que agressividade..." Hahahahah!
Brancos falando. Nenhuma novidade.
Desconfio que a Barbie não tem intenção de representar essa senhora. É só um filme, uma boneca, uma personagem...sem necessidade de levantar bandeiras e problematizar.
Tudo bem, ela é branca, rica, bonita (?)… Ela é diferente de ti, certo. Mas ela é uma mulher, isso não importa? O problema de vocês identitários é exatamente este: a identidade, a raça, está acima da humanidade comum a todos nós. Vocês destacam as diferenças, muitas vezes com razão pq perseguidos, etc, mas são incapazes de cobrar da sociedade justiça e igualdade. Ha um ar de arrogância e superioridade que não se vê em Martim Luther King por exemplo
Sim, pessoas brancas são brancas porque nasceram brancas. É só isso. Não é crime.
Usou a palavra Barbie só para surfar na onda do momento. A reportagem é excelente mas, o clickbait usado no tÃtulo foi desnecessário.
Realmente não representa. A barbie é um brinquedo. Tudo que é relativo a esse brinquedo é para dar lucro. O marketing é tão forte que pessoas adultas imbuem valores morais e éticos a uma boneca de plástico.
...Ano passado retirei 50 cartinhas dos Correios, escritos, por crianças até 12 anos, de escolas públicas. Sugiro a todos ler e escolher pelo menos uma carta. Há pedidos de carne para o Natal, remédios para a avó, cadernos para o ano seguinte, até carrinhos de Hot Weells, Ferrari, e, muuuitas da Barbie, que não representa a maioria do povo brasileiro. A midia e o capital não se interessam pela melhoria da qualidade de vida do povo, como a maioria dos polÃticos, mas, em $$$ e em manter a ilusão
...mesmo que, ou principalmente, nas crianças. Barbie é um Ãcone nesse mister! Nesse ponto é bastante conservadora, a despeito da crÃtica de conservadores Fake em relação ao filme, que não vi e não pretendo ver, por motivos diferentes daqueles.
Eu também achei sem conexão entre tÃtulo e texto. Mas, tenho a impressão que a mensagem é intuitiva. O grande parte da sociedade brasileira quer pão, educação, enfim, dignidade! Isso está distante da futilidade do rosa, dos estereótipos da aparência e da linguagem que a mÃdia e o capital impõe a todos!, e, que a boneca representa como ninguém. Gerando anualmente muito $$$. Ano passado retirei 50 cartinhas dos Correios, escritos, por crianças até 12 anos, de escolas públicas. Sugiro a todos ler
Texto informativo, mas o tÃtulo entrega como a Barbie de uma forma ou de outra serve a vários usos.
Poderia ter dado um tÃtulo citando uma das grandes mulheres da reportagem. Até parece Clickbait com o nome Barbie.
Identitarismo militante perverso.
Sim Diego, ao ponto em que vê mal numa boneca.
Oi? Cumé? Perverso? Rs, ô tadinho, quer um colinho pra se recuperar dos traumas que a 'perversidade' lhe causaram? Rs
O tÃtulo do texto não tem nada a ver com o conteúdo.
Ótimo texto. TÃtulo: clickbait
Perfeito. O
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