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  1. Sérgio Márcio Paschoal

    Parabéns, Alexandre Kalache, por artigo tão lúcido, mostrando o quanto as políticas "civilizatórias" (BPC e SUS), adotadas no Brasil, levaram cidadania e respeito a essas pessoas idosas, que, no passado, não tiveram a chance de contribuir com a previdência (por não estarem no mercado de trabalho, ou por não pertencerem a uma categoria de trabalhadores). Parabéns por lembrar que os idosos podem continuar a contribuir para o desenvolvimento da sociedade. Tais políticas são solução, não problema.

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  2. Jose de Paula

    O que seria da economia de muitas cidades do interior se não fossem os idosos com suas rendas advindas dos benefícios do governo. É grande o número de famílias que sobrevivem do dinheiro dos idosos.

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  3. Paulo Garcia

    Já dizia Millôr: "O maior mistério da economia é como um homem sem instrução consegue criar e formar seis filhos, e seis filhos criados e formados não conseguem sustentar um velho pai". Por isso os cães nos são moralmente superiores. Nos tratam conforme o que fizemos por eles no passado. Os humanos nos tratam conforme o que podemos fazer por eles no futuro.

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  4. Antonio Neto

    Que artigo excelente! Quisera uma fração dessa lucidez pudesse atenuar a ignorância de quem usa estatística mal formulada e ocupa espaço para dizer o que não conhece. É a vaidade de quem finge que sabe . Depois de ter feito muito, ter trabalhado por 50 anos, criando e alimentando uma geração inteira, o idoso deveria ter, ao menos, reconhecimento. Em vez disso, leva a culpa que pertence a quem só aponta, não sabe ler estatistica e não faz nada pela sociedade humana, além de empunhar um device.

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  5. CELSO ACACIOO GALAXE DE ALMEIDA

    Com milhões de jovens desempregados e outro tanto vivendo de sub empregos, me parece que o problema está menos no envelhecimento e mais nas contradições estruturais inerentes ás relações de produção no capitalismo, coisa que poucos falam e que parece palavrão no contexto da "pós modernidade"!

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    1. Marcos Benassi

      Ôôô, Celso, meu caro, essa é uma dimensão de muito maior complexidade da discussão, é o cerne da encrenca em que nossos arranjos sociais nos enfiam. E não é que "pareça" palavrão: virou ofensiva mêmo, não se pode mais desafiar a ordem constituída, nem em pensamento. E desconfio que o articulista teria plenos substância e culhões pra fazê-la, sim, apenas pegou outro caminho.

  6. Lucyla LANDIM

    Excelente, Kalache, trabalho em um CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), serviço do SUS, e vemos rotineiramente esta situação de famílias inteiras ficarem sem recursos para comer e/ou pagar contas de luz, àgua, aluguel, etc, pq seu familiar idoso faleceu. Melhor seria para este país discutir uma Renda Básica Universal para todxs, como propõe E. Suplicy, e cuidar de suas cidades para que as pessoas tenham àgua potável, saneamento, residências com ventilação e luz natural, comida sem veneno, paz.

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  7. Amarildo Caetano

    ótimo artigo Um país que cuida de seus idosos  muito mais humano .

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  8. Marcos Benassi

    Urrúúú, seu Alexandre, quando eu envelhecer quero ser que nem o senhor - na vida adulta, já em pleno curso, não tenho esperança, tosco e bocudo que sou. Mas só posso parabenizar e agradecer pelo lúcido, cordial e elegante texto. O senhor não aceita um Ministério da 3a Idade? Seria ótemo. Muito grato!

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    1. Marcos Benassi

      Hahahah, Ministério da Velhice poderia ser, meu caro? Eu gostei do "matusalém", esculhambótico que sou, mas reconheço que não seria muito popular. Hahahah!

    2. Paulo Zacarias

      Marcos, minha sugestão sexagenária é que um futuro ministério se chame Ministério Matusalém ou da Longevidade. Com o senhor Alexandre Ministro, claro. Mas quero minha boquinha, nem que seja para limpar vidraças externas no 50º andar de um suntoso prédio ministerial. Nomes eufemísticos para idosos, como terceira idade, melhor idade e o escambau é só para pessoas e empresas ficarem bem na fita.