Opinião > Perpetuando distorções Voltar
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E quem disse que deve ser o setor privado o exemplo a ser seguido na hora de estipular salários? O setor público garante estabilidade e autonomia para os servidores e um salário minimamente digno. Era isso que o setor privado deveria oferecer e não o contrário.
Se eu fosse jornalista teria vergonha de ter escrito isto. Uma pergunta para quem escreveu: O que vc faz com R$ 3.000,00 ao mês? Com certeza quase nada. Tenha consciência!
Meu "para bem " aos crÃticos da Fsp --- que me abrem os olhos para editoriais como este aÃ...!
O editorial genérico não esclarece nada sobre o achatamento salarial ao longo da carreira dos funcionários públicos da base da pirâmide. No magistério estadual paulista, por exemplo, o salário da aposentadoria, após 30 anos de serviço em média, mal chega ao dobro do salário inicial (cerca de 2 s.m.). As promoções automáticas (um "absurdo", segundo o editorial) são, em boa parte, devoradas pelo IR descontado na fonte. E ainda há outros descontos.
Bem. A Folha pode ajudar para diminuir essa diferença salarial batalhando por melhores salários na iniciativa privada. Quem sabe elevá-los à merreca que setenta por cento dos funcionários públicos recebem? Ou, quem sabe, a deforma trabalhista de Temer/Rogério Marinho (o Chorão), que a Folha idolatra talvez resolva esse problema. Que vergonha esse editorial. A Folha sempre contra a classe trabalhadora, pública ou privada.
É impressionante como quando se trata de falar sobre o funcionalismo público a Folha sempre traz editoriais vazios, substancialmente fracos e desprovidos de análise factual! É um assunto em que a Folha destoa enormemente do bom jornalismo que geralmente pratica.
Sou professor estadual e gostaria de ser este marajá que o infeliz editorial ressalta. Nas últimas décadas só perdemos direito. O jornal faltou pedir a volta da escravidão. Vocês já nos prejudicaram muito, não há mais de onde tirar.
Vamos por partes, R$3.400,00, não é um alto salário, bem como R$5.000,00; o primeiro é ganho pela metade do funcionalismo, o segundo representa 70%, se somar 70% com 70% resulta em 120%, então aà tem erro. Afirmar que alguns ganham acima do teto constitucional é mentira, porque a lei exige a devolução de parte do vencimento que ultrapasse o teto constitucional. 12,5% de funcionários trabalham em função de uma população de mais de 200.000.000 de habitantes. O articulista não vê algumas coisas.
O nome que se dá a isso é receio da concorrência da remuneração do setor público, balizando os ganhos do trabalho no setor privado.
Para ser valida essa comparação precisaria ser regionalizada, com um recorte populacional do setor privado que levasse em conta gênero, escolaridade. Da forma como é apresentada pega a população total e compara com um grupo de trabalhadores que tem no menino ensino médio, quando não superior. Isso é no mÃnimo tendencioso.
O que falta no funcionalismo público é o que em inglês chamam de "accountability".
Você tem um ponto, caro Peter: Avaliação e Responsabilização pelo serviço realizado não é, até onde sei, o forte só serviço público, em geral - não que eu o creia ruim em geral, tenho boas experiências, mas sou crasse mérdia, né? Não dependo dele pra tudo e evito o que sei problemático. Agora, seria *importantÃssimo* estender tal Responsabilização ao legislabóstico. Como bom véio, sempre me repito: a Santa TrÃade é "Transparência, Controle e Responsabilização". Oxalá chegue.
Fakenews. O censor da folha precisa eliminar esse texto do editor. A média do povo brasileiro , claro, eh baixÃssima, pois eh um paÃs de pobres e miseráveis. O que o liberaloide quer eh criar escravos também no setor público. O que ele quer eh que o que se gasta com os servidores seja privatizado nos cofres de banqueiros. O dono da folha tá na jugular dos escribas.
A Folha poderia ser sincera, as entrelinhas só não bastam.
Do gado(privilegiado)do funcionalismo eficiente e ineficiente.
O editorial deveria esclarecer quantos por cento destes funcionários, nos três nÃveis de poder, estão nos setores de educação, saúde e segurança pública, que são essenciais!
Maldosamente jogam no ventilador de todos
Essencial para o dono da folha e seus miquinhos amestrados eh rapinar toda grana do estado para os cofres privados. A isso os liberaloides chamam de enxugamento da máquina.
Parabéns mais uma bez ao presidente por respeitar direitos conquistados por competência e luta! Editorial nefasto, que defende a exploração em vez de relações trabalhistas mais humanas e justas.
Perpetuando a Justiça, isso sim! Folha, tome vergonha na cara! O funcionalismo tem legislação mais humano e tratamento mais digno nas relações trabalhistas; deveria ser modelo para as relações privadas, que preferem a exploração beirando o escravismo.
Funcionalismo público não tem outra fonte de renda e também não sonega impostos. Tentar colocar a população contra a sua existência, demonizando-o, é querer precarizar o serviço público em favor do serviço privado.
Se a iniciativa privada paga menos de 2 salários-mÃnimos a um trabalhador com ensino médio, então o errado é o setor público? É isso, Folha?
O processo seletivo rigoroso dos cargos e empregos públicos justifica a pequena diferença existente entre os setores público e privado. Jamais esperaria isso da FSP neoliberal, mas quero viver no dia em que a mÃdia "antifuncionalismo público" cobrar melhorias do setor privado. Além disso: nenhuma perplexidade com os dividendos bilionários sem taxação no Brasil...
Se a “iniciativa privada” paga R$ 2.185,44 (ou seja, pouco mais de 1 salário mÃnimo e meio) a um trabalhador de nÃvel médio, parece-me então que o problema não está exatamente no setor público. Todos nós apoiamos a correção de ilegalidades, mas o que a Folha faz é o elogio à exploração.
Estranho editorial, visto que ontem mesmo a FSP publicou uma matéria mostrando que, ao contrário do que pensamos, mais de 70% do funcionalismo público ganha menos que R$ 5 mil. Ou seja. Quem ganha muito é uma pequena parcela. Não é um problema geral, mas pontual.
Paga miséria para os seus jornalistas.
Basta a Folha falar nas distorções para que os barnabes se revoltem. Ela não esta falando dos pobrezinhos, e sim dos fura teto, que abundam nos tres poderes.
Não sr VinÃcius citam nosso estrondoso salário de $ 3.700,00. Uma pinga p um jogador de futebol.
Ôôô, VinÃcius, se prestar atenção, as crÃticas ao editorial inclusive pontuam este fato. Pra encontrar distorções no blá editorial da phôia, não carece ser barnabé - aliás, muito injusto o uso de um bom velho nome, de gente velha e preta, pra adjetivar o funcionário público indolente.
A folha tem pesos e medidas de conveniência. Se o funcionalismo manteve os recebimentos diante da crise da pandemia, ele foi quem mais sofreu diante da crise de dignidade instituÃda no golpe da Dilma, passando por 7 anos sem reajustes. Ela elogia a competência do SUS no perÃodo da vacinação, mas não reconhece que a construção de um serviço elogiado no mundo inteiro precisa de investimento no profissional, que atende os pacientes mais complexos. Folha lobista agora quer a reforma administrativa.
Eita, que paciência, hein, meu caro?
Bem toda época de crise é imperioso um bode expiatório, neste casso o funcionalismo, o grande problema nesta análise(mal feita) para não dizer distorcida é imaginar o alto clero como algo generalizado. Peço desculpas mas 5000,00 reais não é um salário "titânico, outra o concurso é aberto a todos, portanto é democrático. Mas a questão comissionado sim deve ser debatida, apdrinhados e por ai vai.
"Oh, phôia. Vemos, com desgosto. Que insistes em ser. Zarôia." (Cloaca do Hades, minha incorporação medÃocre do Boca do Inferno) Peçoau, pára com iço, pô: é esse mercado de Herda que paga mal pra baralho, tungando valor do trabalho da ralé. Olha como vocês mantém a fama de reaça: depois de ler os artigos interessantes e progressistas do Tendências de hoje, fiquei curioso em ler os editoriais, coisa que não fazia há semanas. Não me decepcionei. E ceis ainda querem que pegue bem? Com quem?
Não perca a esperança. Segundo a Folha, a deforma trabalhista do Temer/Rogério Marinho (o Chorão) vai resolver tudo.
O negócio é nivelar por baixo, né, Folha? Vamos todos ganhar os salários mal pagos do setor privado. Que maravilha de mercadorias consumidor teremos, inclusive na quantidade de assinantes do jornal.
Funcionários públicos de carreira dão estabilidade a polÃtica pública. Foi um funcionário que denunciou a falcatrua na compra de vacina pelo coronel do ministério da saúde. O desgoverno Bolsonaro mostrou o quanto é essencial ter funcionários de carreira. Desafio a quem escreveu esse editorial viver com o três mil reais por mês, pagar escola dos filhos, comer, ter lazer e comprar uma casa. Digo mais, não sou funcionária pública.
Benassi, esse editorial é um insulto aos trabalhadores, defender salários miseráveis para todos, uma barbárie.
Hahahah, que dedada No'zóio, Fátima! Comentei exatamente nessa mesma vibe e, após ler o que minha vizinha imediata falou, desconfio que os próximos seis comentários terão teor semelhante. É bom para dar umas risadinhas logo cedo. Grato!
Q absurdo, né folhinha!!! A exploração tem q ser acentuada e equiparada. Inclusive foi por pagar salários altÃssimos q o trio das Americanas fez o q fez. Coitados.
Hahaha, mais uma dedada ocular. Boa, Zé Luiz, vejamos como seguem nossos colegas abaixo...
50% a mais de salário em média MAIS estabilidade. Logo estarão aqui gritando e falando "mas e os juros, e os polÃticos, e os empresários?", como se não fossem parte do problema da desigualdade do paÃs.
Marcos Benassi, somos os mesmos do meu comentário abaixo. O Rodrigo Andrade não entende nada do trabalho de um servidor público e fica reproduzindo essas papagaiadas de privatista ressentido. Sem o servidor público, nenhuma cidade anda. E quem posa para as fotos dizendo que fez os serviços são os vereadores pa. ra. si. tas. e o prefeito. E depois eu é que sou mal informado. É o mesmo argumento de quem nunca pisou em uma sala de aula e quer dar palpites infundados na educação.
Não sei se entendi bem a proposição, Rodrigo, prezado: o funcionalismo público é parte substancial do pobrema da desigualdade, é isso? Só pra esclarecer.
Quem está "perpetuando distorções" é esse editorial ao mostrar desconhecimento da realidade da maioria dos servidores públicos, principalmente os municipais. A maioria dos concursados municipais recebem pouco e ficam na mesma média que o setor privado, e dependendo do cargo recebe até menos. Quem ganha muito mesmo são os comissionados, e não os concursados. Esse jornal deveria ter mais respeito aos servidores públicos. É ignorância por estarem mal informados ou é má fé?
Que paciência a sua, Rodrigo (Henrique). Não posso fazer nada senão assinar embaixo, se me permitir. O bagúio é lôko e paga-se pôko.
Acrescente que não temos FGTS, acrescente que estamos com os direitos congelados, ressalte que o desgoverno anterior nos deixou essas maldades, faltou citar a violência diária que enfrentamos em escolas e hospitais públicos.
(Continuação) Fora os planos de carreira que são bem modestos e mudam bem pouco do inÃcio para o final da carreira. Ah, e já ia esquecendo: a estabilidade é o que garante o bom trabalho do servidor, caso contrário, a pressão polÃtica em cima ficaria sendo enorme. Alguns até sofrem pressão polÃtica, imagina se não houvesse estabilidade. Criticar a estabilidade é argumento de privatista invejoso e ressentido. Portanto, caro Rodrigo Andrade, por tudo isso eu achei o editorial desrespeitoso conosco.
(Continuação) E não somos valorizados pelo trabalho que fazemos; já o comissionado, muitas vezes, está em um cargo que nem entende do assunto e ainda ganha um dinheirão, fora chefes superiores que também podem ser comissionados e não sabe nada da área, estes ganham mais de 10 mil. Infelizmente é assim que funciona. É o servidor concursado que toca a cidade com os projetos, mas quem é valorizado mesmo é o comissionado que ganha mais que o dobro ou triplo e não fazem vinte porcento do que fazemos.
Minha esposa e eu somos funcionários públicos da prefeitura da cidade que moramos, no interior de SP, com cerca de 76 mil habitantes. Nossos cargos são de nÃvel médio e quem dera se ganhássemos os três mil e duzentos como diz no editorial (ganhamos a média que o editorial aponta para o setor privado); por isso que eu contesto. Só quem está lá dentro que sabe como funciona mesmo. Em prefeituras de cidades pequenas, só comissionado que ganha cinco mil ou mais.
Rodrigo, caro Henrique, "má informação", no nÃvel em que se encontram nossos diletos editorialistas, não é o caso. Ao coleguinha Andrade, abaixo, eu informaria - sem fontes - que crÃtica polÃtica não carece, necessariamente, de fontes, mas de miolos funcionais. E que isso não indica má-fé; todavia, seu comentário indica má-vontade.
Xará, os dados comparativos foram citados na reportagem. Se você tiver outros pra contestá-los, é só citá-los pra embasar o seu comentário. Caso contrário, o mal informado ou de má fé fica sendo você...
É o curral.
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