Juliano Spyer > Preto, periférico, conservador e antirracista Voltar
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Há de tudo, inclusive pretos que batem tambor e são bolsonaristas raiz.
Que deve haver, deve. Mas o Juliano fala da regra, e não dá exceção...
É má-fé atribuir natureza racista à s constantes crÃticas dos evangélicos a procedimentos xamanistas comuns nas paparicadas religiões de matriz africana. Sempre vale observar o fato de a polêmica ser sobre condutas e nada ter a ver com cor de pele. Há vários negros crentes e honestos que repelem a macumba, assim como existem muitos brancos safados bastante afeitos a ela. As igrejas cristãs desaprovam a valer espiritismos de qualquer origem, por exemplo o criado pelo francês Allan kardec.
Salada de frutas, João: "procedimentos xamanistas" há no Xamanismo; o que um bom tanto de neopentelhostais faz é desqualificar na caradura, e incitar contra, as religiões afro. E "igrejas cristãs" é um balaio demasiado grande: há *muito* ecumenismo cristão pelaÃ, que não é nem burrro nem raivoso. Alto lá com esse seu "má-fé", porque tá faltando um feijão no arJgumento.
Oxalá que o articulista tenha identificado um movimento subterrâneo.
Uai, carÃssimo, desse ponto de vista é um treco muito bacana; também do ponto de vista da convivência entre pares de colorações diversas, porque racismo produz afastamento social, e não integração. No entanto, essa reflexão epidérmica, que não liga lé com cré, tem uma grande desvantagem: não produz consistência nas ações ou entre considerações de diferentes naturezas. Na próxima onda reacionária de grande apelo, capaz de sujeito embarcar, ainda que contrária aos fundamentos antirracistas.
Perceberam que não é ok o racismo, já que são uma maioria de pretos e pardos. Mas continua tudo bem ser machista, homofóbico e perseguir religiosos afro-brasileiros, talkey? Muito conveniente. Como costumo dizer, no meio evangélico e/ou bolsonarista tem algo muito "motivador" que é cada um ter um ódio e preconceito pra chamar de seu.
Acertou na mosca. Deborah. O ódio e o preconceito- inclusive religioso por gente que se diz muuuito religiosa- são o leitmotiv (motivo condutor ) dos bozocrentes. É um amálgama quase impossÃvel de desmanchar.
Deborah, prezada, isso é justamente fruto da reflexão epidérmica que eu pontuo em meu comentário, acima: as coisas acabam sendo consideradas de modo desconectado, sem a congruência que se poderia esperar. Aposto que muita barbaridade é feita menos por bozofrenia e mais pela ausência de considerações de fundo que dêem consistência "filosófica" as ações dos indivÃduos. E essa hipótese não exclui os casos efetivos de ódio, preconceito e irracionalidade.
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