Juliano Spyer > Preto, periférico, conservador e antirracista Voltar

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  1. José Cardoso

    Há de tudo, inclusive pretos que batem tambor e são bolsonaristas raiz.

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    1. Marcos Benassi

      Que deve haver, deve. Mas o Juliano fala da regra, e não dá exceção...

  2. João Paulo Zizas

    É má-fé atribuir natureza racista às constantes críticas dos evangélicos a procedimentos xamanistas comuns nas paparicadas religiões de matriz africana. Sempre vale observar o fato de a polêmica ser sobre condutas e nada ter a ver com cor de pele. Há vários negros crentes e honestos que repelem a macumba, assim como existem muitos brancos safados bastante afeitos a ela. As igrejas cristãs desaprovam a valer espiritismos de qualquer origem, por exemplo o criado pelo francês Allan kardec.

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    1. Marcos Benassi

      Salada de frutas, João: "procedimentos xamanistas" há no Xamanismo; o que um bom tanto de neopentelhostais faz é desqualificar na caradura, e incitar contra, as religiões afro. E "igrejas cristãs" é um balaio demasiado grande: há *muito* ecumenismo cristão pelaí, que não é nem burrro nem raivoso. Alto lá com esse seu "má-fé", porque tá faltando um feijão no arJgumento.

  3. paulo werner

    Oxalá que o articulista tenha identificado um movimento subterrâneo.

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  4. Marcos Benassi

    Uai, caríssimo, desse ponto de vista é um treco muito bacana; também do ponto de vista da convivência entre pares de colorações diversas, porque racismo produz afastamento social, e não integração. No entanto, essa reflexão epidérmica, que não liga lé com cré, tem uma grande desvantagem: não produz consistência nas ações ou entre considerações de diferentes naturezas. Na próxima onda reacionária de grande apelo, capaz de sujeito embarcar, ainda que contrária aos fundamentos antirracistas.

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  5. Deborah Barbosa

    Perceberam que não é ok o racismo, já que são uma maioria de pretos e pardos. Mas continua tudo bem ser machista, homofóbico e perseguir religiosos afro-brasileiros, talkey? Muito conveniente. Como costumo dizer, no meio evangélico e/ou bolsonarista tem algo muito "motivador" que é cada um ter um ódio e preconceito pra chamar de seu.

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    1. NEY HAMILTON MICHAUD

      Acertou na mosca. Deborah. O ódio e o preconceito- inclusive religioso por gente que se diz muuuito religiosa- são o leitmotiv (motivo condutor ) dos bozocrentes. É um amálgama quase impossível de desmanchar.

    2. Marcos Benassi

      Deborah, prezada, isso é justamente fruto da reflexão epidérmica que eu pontuo em meu comentário, acima: as coisas acabam sendo consideradas de modo desconectado, sem a congruência que se poderia esperar. Aposto que muita barbaridade é feita menos por bozofrenia e mais pela ausência de considerações de fundo que dêem consistência "filosófica" as ações dos indivíduos. E essa hipótese não exclui os casos efetivos de ódio, preconceito e irracionalidade.

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