Bruno Boghossian > Delação do caso Marielle oferece visita ao submundo das milícias Voltar
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Fácil de entender porque a imprensa gosta tanto de delações premiadas. Permite vender notÃcia sem precisar fazer o que colunista vê como obrigação do MP e da polÃcia: "os investigadores terão que ir fundo numa estrutura embrenhada na sociedade." Dá muito trabalho, é muito feio. E isso tem que ser feito sempre, não porque o delatado morreu e não pode delatar mais. Pela enésima vez: delação fornece um norte para a investigação, não prova nada.
MilÃcia no Rio cada dia mais forte. Isso se deve à s vendas macabras por polÃticos, policiais, pessoas da justiça que se acham intocáveis. É uma teia infiltrada em escritórios, plenários polÃticos, palácios, tribunais, quartéis, igrejas, sindicatos...
O Brasil e o RJ precisam encarar de frente o problema das milÃcias. Chega!
É incrÃvel que ainda tenhamos que ler textos como esse, que dão uma polida na real carioca, que foi por 4 anos a real nacional. O Rio se tornou um grande buraco da criminalidade e as pessoas tentam falar sobre isso como se não existisse ou como se tivesse que ser tratado com normalidade. Não é. Há um banditismo incrustado que deve ser combatido com armas possÃveis. No caso, a verdade. Antes que essa também seja criminalizada
Rio de Janeiro, cidade dos mafiosos = milicianos de todos os nÃveis, inclusive polÃticos famosos e seus filhos polÃticos.
A solução desse crime está na Vivendas da Barra!!!
E não é a este submundo que pertencem as familicias?
Vocês da Folha estão proibidos de escrever "Vivendas da Barra" no jornal ?
Nããão, xará, jornalista escreve o que bem entender, coisa muito pior. Desconfio que a sençura folhomática têm perÃodos de TPM: anda arisca, azeda, dá-nos cada tranco... Todavia, veja, não foi por conta do condomÃnio, não, porque passou nessa sua mensagem. Até porque, pô, cê é Capitão: não vai poder falar do local onde o Bozo tinha seu quartel? Hahahahah!
Bem, meu caro, há boas frases-feitas no mundo, né não? "Quem procura, acha", é uma delas: curta e grossa, descreve muitÃssimo bem a encruzilhada. Desimpedindo o caminho repleto de bozólitos, detritos Fecais bozolinos que, de tão velhos e persistentes, fossilizaram-se, já se tem ao menos uma rota de passagem. É durÃssimo, Mano Boghossian, árduo. Mas talvez não seja lento e inviável. Não mais.
E a novidade, Bruno. Cadê??
Bem, Antonio, creio que esteja no aroma. Destamparam a fossa e a caixa de gordura, há um cheiro péssimo no ar. Antes assim, né?
"Nada do que um dia já aconteceu no passado, estará perdido para a história" - Walter Benjamin.
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