O autor do artigo apresenta uma perfeita definição do nosso regime: "presidencialismo de extorsão", mas parece que rapidamente o naturaliza. "É isso mesmo, o governo é dos mais fortes, dos mais espertos e principalmente dos que melhor se adaptam às mudanças. O Lula ou qualquer outro presidente deve nomear aqueles que possam reduzir o preço da extorsão, que faz parte do jogo. Espírito republicano? Interesse público? Ora, não me faça rir!...

Escolher o PGR que encobriu todos os crimes do capitão seria simplesmente uma catástrofe política. Mas é preciso tomar cuidado em escolher de acordo com a tal ''representatividade''; basta lembrarmos da grande decepção que foi Joaquim Barbosa, cidadão estadunidense de Miami...

Apesar do título e do último parágrafo, o texto está não só defendendo como exaltando a postura do Aras como capacho de presidente e praticamente recomenda sua recondução. O único "senão" exposto é o desgaste por ter defendido o bolsonaro, mas isso (defender o presidente de tudo e de todos), segundo o colunista, é principal requisito para o cargo.

"Haras" foi omisso, conivente e oportunista. Não mudou.

Ôôô, 'fessor, onde é que eu assino? Aqui embaixo, né? Pois então, seu Fábio, tem mais um irrelevante cidadão botando fé nessa cuidadosa avaliação e botando pilha num movimento pelo aumento da civilidade, ainda que imperfeita. Vamo que vamo, muito grato. [Xiiii, phôia, nóis num pode elogiar, né mêmo? Lá vem essa sençura chata encher o saco... Ceis não aprendem...]

Ótimo texto do Sr. Fabio. O presidente saberá fazer uma escolha sábia. E a recondução de Aras seria péssimo.