Denise Mota > Racismo, e não classe social, é principal fator de desigualdade para brasileiros Voltar
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A autora confunde as coisas. A classe social é, sem dúvida, o principal fator de desigualdade no Brasil. Ocorre que, nas classe sociais mais pobres, os pretos e pardos são mais numerosos do que nas classes sociais mais favorecidas. E os integrantes das classes sociais mais favorecidas tendem a se relacionar e a se casar com pessoas de mesmo patamar sócioeconômico que o seu, perpetuando as desigualdades.
Pesquise o percentual de pessoas que se declaram pretas. Pesquise os números da desigualdade. Pronto, vc acabou de se informar e não caiu nessa cilada. Vida que segue. Agora vc sabe o poder do vitimismo.
Houve alguma outra vez, antes dessa do seu comentário, em que você foi racista?
Primeiramente, o conceito de “classe social” usado no texto é de quem? Weber, Durkheim ou Marx? Isso foi perguntado a cada respondente da pesquisa? Claramente, o conceito de “classe social” assumido (sem explicitar) no texto é o conceito usado pelas agências de marketing, ou seja, “classe” como “faixas de renda”. O conceito de classe para Marx nada tem a ver com isso. Entende a sociedade como dividida em classes que exploram e classes que são exploradas. No Brasil, a classe explorada é...
No Brasil, a classe explorada é predominantemente negra. O racismo é funcional à exploração capitalista por motivos que não é possÃvel explicar aqui, mas o livro do Silvio Almeida, “Racismo estrutural”, explica. Classe e raça não se separam. Quando alguém faz isso, o objetivo ideológico é claro.
O paÃs é racista. Os mais pobres e miseráveis são negros ou pretos, daà a confusão de achar que o racismo é de classe. O racismo nada tem a ver com a rejeição ao PT, mesmo porque o partido congrega grande parte de intelectuais e do funcionalismode classe média alta, o Lula teve 89% de aprovação, portanto a consequência do ódio, talvez, venha dos pastores evangélicos neopetencostais com sua conversa conservadora que o PT ajudou a abraçar a polÃtica. E a corrupção é claro. Fui petista até 2018.
Não dá para dissociar o racismo da aporofobia no Brasil, isso tudo faz parte do racismo estrutural. Vcs acham que o ódio ao PT é o quê, se não uma manifestação do elitismo da sociedade pós-escravocrata brasileira? Por isso o genocida tem tanto apoio, pois o Brasil é racista e elitista demais.
*crase
Ale, se vc não sabe usar a frase, não a use. Na dúvida, não a coloque, assim não passarás vergonha.
Reação à idiotas maoÃstas?
Claro que quando se diz que um paÃs como o Brasil, com um arcabouço jurÃdico antirracista e com uma parte significativa,certamente a maioria, da população com automatismos intelectivos antirracistas, quando se diz que o Brasil é racista significa que atos racistas, automatismos racistas e desigualdades sociais de base racial são uma realidade aqui. Concordo com a frase inicial. O Brasil é um paÃs racista. Num outro prisma, o Brasil é um paÃs antirracista. Que este último Brasil prevaleça. Oxalá!
O antirracismo da classe média que aposta na inversão da "gota de sangue" para buscar inserção privilegiada no capitalismo, tem razões de sobra para demonizar os marxistas e os conceitos que fundamentam a essência da desigualdade, um bando de oportunistas e falsificadores de estatÃsticas, pós modernos que fogem das análises que partem da estrutura econômica da sociedade !
Cópia e cola da polÃtica da petezada do Biden nos EUA...
Exagerado uso de dados estatÃsticos pode "mascarar" os fatos. Um velho professor de estatÃstica da UFRGS tinha o ( saudável ) hábito de lembrar aos alunos:"... cavalheiros, a estatÃstica é como o biquÃni , mostra quase tudo e esconde o essencial". Desculpada a incorreção possÃvel na declaração do velho professor, cabe mais reflexão e menos "powerpoint".
O artigo confunde "causa de discriminação" com "causa da desigualdade", que são coisas bem diferentes. A diferença de nÃvel de vida entre as classes sociais é produto da desigualdade, nunca a causa. Mas pode ser fator de discriminação, tal como o racismo. A autora do artigo confunde miseravelmente os termos da discussão.
Não senhora! Classe social desfavorecida sofre discriminação tanbem! Pobre e discriminado seja wual for a cor iu etnia! Não precisa apelar !
Branco não gosta de branco, Preto não gosta de preto, Branco não gosta de preto, Preto não gosta de branco. Rico não gosta de rico, Pobre não gosta de pobre, Rico não gosta de pobre, Pobre não gosta de rico. A humanidade é, mesmo, um horror. Merece desaparecer.
Sou branco, mas não hipócrita ou burro. Por isso, o artigo está corretÃssimo: o racismo contra, principalmente, os pretos deste paÃs é o principal fator de desigualdade. Essa é a grande questão a ser resolvida. Como sempre há resiste um discurso branco para escamotear a situação, sinto muito em dizer: a coisa só se resolverá com luta. Apesar de branco, ponho meus ombros ao lado das fileiras pretas.
Ninguém aqui é burro. Não está aà a questão. Não somos burros. Somos humanos. A desigualdade social, como o alcoolismo, em princÃpio, não tem cor. A Nigéria é um paÃs desigual, a Albânia e a Romênia também. No Brasil, na Ãfrica do Sul, na Colômbia e nos EUA (a maioria dos pobres norte-americanos são brancos), a desigualdade social se imbrica historicamente com a discriminação racial ligada ao crime da escravidão e ao crime do Apartheid (Ãfrica do Sul).
Usar a si mesmo como medida de alguma coisa diz tudo, camarada. Autoracismo é o cúmulo da hipocrisia.
Discurso de ódio, nada mais que isso. O politicamente correto está cansando.
Rafael, se Eduardo tiver diarista, e ela não for diletante, com certeza é pobre. Espero que você trate a sua melhor do que espera dos outros.
Aposto q sua diarista/empregada é negra, e q vc paga um salário de m.. a ela. No dos outros é sempre refresco.
Se alguém (de qualquer raça, cor, idade, sexo) entrar num revendedora de automóveis de luxo trajando bermuda e chinelos havaianas será atendido ? E se entrar num dessas agências prime, exclusive, personalitè dos bancos ? o que lhe acontecerá ?
Conta outra Bráulio.
Caro Bráulio . eu sou cliente do "Banco B" . há mais de quarenta anos . Certa vez fui entrar numa agência prime apenas para tirar um extrato. Fui barrado pelo guardinha que perguntou o que eu queria por lá. Expliquei , mas ele me mandou para minha agência . Em casa. telefonei para a ouvidoria em SP e no dia seguinte o tal gerente me telefonou convidando para um cafezinho . Não é papinho, é realidade !
Caro Bráulio . Eu entrei numa revendedora Ford de chinelo e bermuda , queria comprar um Fiesta. Andei pela loja inteira .Abri vários carros, entrei neles, nenhum vendedor veio me atender . Sai, e fui na revenda Fiat . comprei um Siena, á vista, e mandei a NF via email para o gerente da Ford .
Sou branco e fui muito bem atendido em revendedora de automóvel mesmo estando de bermuda e chinelos havaianas. Tenho certeza de que, fosse preto, não seria o mesmo. É claro que existe racismo grande neste paÃs. Sou branco, mas não sou burro para não ver isso. A segregação racial é, sim, o fator maior de desigualdade neste paÃs. Esse seu papinho de aparência só faz colocá-lo no nÃvel dos racistas, Marcos. Ah... sempre sou bem tratado nas agências premium, mesmo de bermuda.
pesquisa feita com dois mil brasileiros, maiores de dezesseis anos, feita em cento e vinte e sete cidades . E o paÃs tem duzentos milhões de habitantes, em quase seis mil cidades, em vinte e sete estados . A pesquisa foi feita em quantos estados ? Essa amostragem não é pequena demais ?
Não se apontar o que querem.
Qual a metodologia da pesquisa? Quais segmentações de renda/classe social foram utilizadas? Parece-me uma pesquisa direcionada para resultados que se quer ver. Está cada dia mais difÃcil ser um animal progressista hoje em dia com tanta pauta engajada, onde cada tribo puxa a sardinha pro seu lado. Este artigo é um exemplo claro.
Olha, me permitam dizer: uma pesquisa que consulta pessoas e pergunta a percepção delas sobre a desigualdade não pode determinar a partir disso que a causa da desigualdade eh isso ou aquilo. Isso não eh ciência, se população acha tal coisa a pesquisa confirma que a população acha tal coisa, só isso. Para enterrar de vez a ideia de classe social e substituir por relação de raça vai ser preciso muito mais que pesquisa de opinião. O racismo existe, claro. Mas o capitalismo indiferente também.
Leiam Antonio Risério.
Missão cumprida! Eis mais uma tentativa, com sucesso, de transplantar para o Brasil o pensamento social americano. Um pobre ianque, mesmo branco, sem dinheiro morre na porta do hospital. É claro que a culpa é do racismo. De quem contra quem? Aqui os pobres brancos (sim, eles existem, e sou um deles!) também sofrem, e a causa também é o racismo. E de quem? Com certeza a causa não é a exploração econômica, mas sim o racismo dos ETs repitilianos que vivem aqui infiltrados... E Tio Sam sorri...
Correção gráfica necessária: "reptilianos". Perdoem a letrinha a mais. Obrigado. ;)
Quem disse que existe democracia racial? Onde? Quando? Como? Não ponha na minha boca palavras que eu não disse. Eu também não disse que não existe racismo. Só não acho que seja nosso pior problema, pois temos vários, e a desigualdade social é causada principalmente pela exploração econômica, pela opressão dos trabalhadores, seja qual for a cor destes. Trabalhador é trabalhador. Mas se você acha que se pode resolver o problema apenas deslocando negros pobres para o topo da pirâmide como CEOs...
Tio Sam sorri! Valeu a pena pagar bolsas para brazucas e outros latinos estudarem nos States e voltarem impregnados de ideologia disfarçada de formação técnica. Para que tentar tornar mais humano o capitalismo ou até derrubá-lo, se o problema principal da humanidade é o racismo? O capitalismo tem 500 anos, e o racismo é mais novo ainda. Como era feliz a humanidade nos impérios Acadiano, Persa, Romano e na Idade Média, quando não havia desigualdade nem miséria, pois o racismo ainda não existia...
Fique então na sua hipocrisia de democracia racial. E certo que preto e branco pobre sofrem as consequências de uma sociedade desigual, em que as remunerações mal cobrem o básico, mas além disso há o resto das experiências racistas inclusive sofridas por crianças pretas aqui que vc na sua alienação nem sabe que existem... está falando sobre coisas que não conhece e de uma realidade que não vive, porque parece ser incapaz de ir além da que gira em torno do seu umbigo.
Educação, deficiente ou inexistente, é a fonte do fator principal da desigualdade no Brasil. Atribuir a desigualdade ao racismo, que existe no planeta todo mas se acentua em locais com populações não instruÃdas, é pueril e conveniente. A necessidade à correção disso é educação de qualidade e qualificadora. Nenhum governo brasileiro implementou isso até hoje. É sempre mais fácil culpar os outros e estimular ranços e lamentos.
Assim aos poucos eliminam-se as teses da interseccionalidade, cujas dimensões de raça, classe e gênero seriam as causadoras das desigualdades e da opressão e dominação sobre os sujeitos. Partindo do princÃpio que apenas uma delas é geradora das desigualdades, podemos questionar frente aos desafios como moradia, trabalho, educação, distribuição de renda e concentração de terras no campo. Resolver a estrutura racial do Brasil eliminaria todas as estruturas que promovem as desigualdades da nação?
Ou criaria outras? Ideologia e razão não se misturam. Temos fartos exemplos históricos de onde esses discursos reducionistas e sectaristas levaram.
Discordo. É a classe social e não o racismo o principal fator de desigualdade. É claro que uma pessoa negra de classe média vai sofrer desde a infância com racismo, mas dificilmente deixará de estudar e se formar por conta disso. Já um imigrante nordestino branco pobre em São Paulo pode viver de bico em pequenas reformas, enquanto sucumbe pouco a pouco ao alcoolismo.
A cor da pele, no Brasil - para não falar raça - pois biologicamente isso não é correto, é sim um fator de desigualdade. Mas aqui no estado de São Paulo está cheio de brancos pobres, na base da pirâmide social. Não podemos ser tão reducionistas. Outrossim, alguns movimentos defendem polÃticas como cotas até o último, qua do estas beneficiam quanto por cento da população? 1 ou 2%? Ao invés de defender a melhoria do ensino básico que teria um alcance gigantesco. A autora está nesse nixo.
Não um paÃs racista, mas um paÃs com racistas, inclusive os que vivem reforçando essa imagem sectarista e lucram com isso à s custas dos danos que causam, do conforto burguês que dizem não fazer diferença. Olhem para o lado e vejam como pobres são tratados dentro desses grupos, talvez tenham uma imagem válida. No mais, como dizem, um bilhão de moscas devem estar certas ao preferirem certas dietas, especialmente ao viverem disso.
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