Ilustrada > O pior de 'Barbie' é que ninguém se espanta mais com o domínio cultural Voltar

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  1. AGUINALDO GABARRAO

    É justa a reflexão trazida pelo articulista. E é igualmente importante lembrar que as salas de exibição precisam de público para pagar seu custo fixo. Como dizia Adhemar Gonzaga, fundador da Cinédia, "cinema é, antes de tudo, indústria". E quanto aos blockbusters é preciso lembrar de Amácio Mazzaropi, que levou multidões para os cinemas brasileiros, com seu talento e olhar comercial. Esta última qualidade ainda é um problema na equação de alguns acadêmicos.

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  2. José da Silva

    o cinema brasileiro ainda precisa de muito amadurecimento para fazer a diferença nesse mercado, o linguajar utilizado nos filmes muito ligado a realidade do país não atrai muito, parece que falta experiência em deixar os personagens atraentes... o brasil é uma sérvia.

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  3. Marcus Portella

    Quem precisa do Pentágono quando se tem Hollywood.

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  4. Luis Otavio Zaneti

    Essa conversa já era anacrônica nos anos 90. Dizer isso hoje, com tanta oferta de filmes de todas as origens nas plataformas de streaming, ultrapassa em muito o ridículo.

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  5. RUI DE SOUZA

    Nossa, um texto desses na Ilustrada! Parabéns Cláudio Leal. Viva o cinema brasileiro!!!

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  6. Elvis Pfutzenreuter

    Paguei minha libra de carne vendo "Marighella" no cinema e "Medida Provisória" no avião. A sensação é que os filmes começam bem, com boa tese e boa filmagem (até uma locomotiva GL8, historicamente correta, pintou no Mariguella -- sim, eu notei) mas terminam sem conclusão e/ou numa gritaria.

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  7. RICARDO RODRIGUES SILVA

    Nunca gostei de filmes brasileiros mas com o advento da internet mais especificamente o youtube passei a ter acesso a filmes de diversos paises, antes inacessiveis, como egipcios iranianos,albaneses,israelenses, etc,todos paises sem grande tradicao cinematografica e com essa experiencia confirmei o que antes suspeitava: NINGUEM faz filmes tao ruins como o brasil, o cinema nacional e uma indigencia uma vergonha e a prova disso e que somos praticamente inexpressivos no mercado mundial!!!!

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  8. José Fernando Marques

    Artigo excelente e surpreendente, pois toca num tema-tabu, o da autonomia cultural. O mesmo se pode afirmar sobre o teatro, com as devidas adaptações (o que é o teatro pós-dramático senão uma imitação servil de outras culturas?). Mesmo na música, há uma presença artificialmente inflada pelo marketing vindo de plagas anglófonas. A Folha pode dar uma contribuição à autonomia cultural evitando apelidar os seus produtos com nomes em inglês. Tudo começa em valorizar o próprio idioma.

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  9. CARLOS CESAR MACHADO

    Façam filmes brasileiros bons e iremos ver. Ficar culpando Hollywood por causa de nossa safra ruim de filmes só dá mais sono.

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    1. José Fernando Marques

      Se você acha que só se produzem filmes ruins no Brasil, não conhece o cinema brasileiro.

  10. Mariza Rezende

    Belo artigo! Vc toca em pontos essenciais. Essa dominaçáo que e um verdadeiro dumping asfixia as obras independentes. Cota de tela ja!

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    1. LUTHERO MAYNARD

      Pobre obras independentes asfixiadas pelo capitalismo internacional! Pobres gênios do cinema nacional postos de lado pelos gênios argentários de Hollywood! O Estado precisa intervir urgentemente e nos libertar da dominação cultural, por intermédio de cotas e prêmios para o público disposto a assistir nossas obras primas. Anos 1960, não? Yankees go home! O petróleo é nosso! Cuba não está só!

  11. Henrique Hermida

    Que bando de bullshit. "Colonialismo cultural"?! Não sabia que o intercâmbio cultural era agora proibido. As pessoas são livres para assistir o que quiserem, oras. Vá encher o saco de outro. No ramo musical o sertanejo e o funk competem pau a pau com o pop americano no mercado brasileiro, onde está seu "colonialismo cultural" agora? Deveríamos então criar cotas para música clássica nas rádios e aplicativos? O sujeito não está afeiçoado com revolucionário conceito de "cada um faz o que quiser".

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    1. LUTHERO MAYNARD

      O vigor e a amplitude da MPB é prova de que cota é para os rejeitados pelo público. Tom Jobim gravou um álbum com Sinatra. Será que estaria praticando colonialismo cultural nos Estados Unidos? Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil e centenas de outros precisaram de cotas para ganharem a atenção do público?

    2. José Fernando Marques

      Seja menos arrogante. Mais humilde. O colonialismo cultural existe e é avassalador. A dominação chega ao ponto de produzir consciências inteiramente paralisadas, que se julgam livres enquanto apenas acompanham, dóceis, os movimentos de massa e de manada. Excelente artigo, cota de tela já!

    3. Wellington da Silva

      Pra "cada um fazer o que quiser" depende da "barbie" permitir, rs. Não foi isso mesmo que o autor o autor quis dizer. Ou não?

    4. Eliane Morosini

      JezuizÂ…. Melhor ler isso do que ser cega.

    5. Henrique Hermida

      E digo mais: viva o Barbieheimer. Acho que vou ver esses filmes mais três vezes cada um, só pra irritar o camarada que escreveu esse texto. "Colonialismo cultural", ora vejam só. Vá capinar um lote.

  12. Evandro Luiz de Carvalho

    Que se aprimore o nível crítico e se sofistique o olhar através da educação e da cultura brasileira e mundial, o resto é mimimi. O que oprime é o filme ruim, o romance clichê, a novelinha nacional tediosa, o teatro sem alma, sejam da onde forem, e normalmente eles vêm dos EUA, né não? Essa coisa de propaganda de 120 minutos de duração é que dá no sa-co.

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  13. Antônio João

    Acordaram agora com a Barbie? E o Superman, e o Batman, o Pato Donald, os filmes de faroestes? E a bandeira dos USA nos filmes de Hollywood? E o jeans, o automóvel? Acordou agora, mas o sol já está se pondo.

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    1. José Fernando Marques

      Não se trata de "competência", Marcia, mas de mercado, de milhões de dólares investidos em filmes e em marketing de filmes, enquanto nós não conseguimos ver nossa própria cara nas telas. A questão é de mercado e de política cultural.

    2. Márcia Caetano

      Que discurso imbecil, que tal um pouco de competência?

  14. Lucas Fernando Amorim

    Quem é Barbie mesmo? Espero Auto da Compadecida 2 ansiosamente.

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  15. LUTHERO MAYNARD

    O nacionalismo cultural já teve a sua época, e faz tempo. O cinema nacional é, de modo geral, desestimulante, exige fé e espírito de sacrifício para ser assistido e aguentar defesas de tese superadas na forma de filmes. E choramingar com argumentos supostamente sofisticados não contribui para melhorar a qualidade do setor, nem dourar a sugestão implícita de intervenção do Estado.

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    1. José Fernando Marques

      Caro Luthero, o articulista citou várias cineastas brasileiras, todas excelentes, que nada têm a ver com o nacionalismo de outras épocas nem com "teses superadas". Arrisque o Canal Brasil e verás.

  16. FLENIS SOUZA

    Ótimo texto. O cinema nacional tem seus destaques por mérito dos profissionais. Não há política pública adequada que incentive a produção artística nem que forme cidadãos aptos a apreciar nossas obras. Assim, as nossas produções continuarão sendo bem incipientes se comparadas às de Hollywood, por exemplo.

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    1. Henrique Hermida

      Política pública que forme "cidadãos aptos a apreciar nossas obras". Olha, sabe quem diria uma coisa bem parecida com essa? Stalin ou Hittler, para quem as obras de que não gostavam eram "degeneradas", "indignas". O povo deveria ser "instruído" na "verdadeira" arte. Pois é, até hoje as pessoas não estão ainda acostumadas com o conceito de liberdade, né, meu camarada.

  17. Victor Silva

    Excelente! Debate necessário e que poucos percebem

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  18. Lucas Alves dos Santos

    meua migo, vai ver teu bacúrau, ninguém aqui liga pra tropicaia e ruindades similares

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    1. Henrique Hermida

      Hahahahaha

    2. FLENIS SOUZA

      Vergonha alheia esse Bacurau.

    3. igal lam

      Fale por você. Bacurau, teu exemplo não por acaso, é uma obra prima do cinema nacional.

  19. JOSE LINO DA SILVA

    Tentar escapar dessa barbaridade infantilizante é quase ficar fora do mundo. Afora o tambor de pipoca gordurosa e o barril de refrigerante. Sinta-se no mundo, enchendo as burras de roliude!

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    1. Marina Gutierrez

      Jose Lino Da Silva, gostei das" burras de roliude", fazia muito tempo que não ouvia falar em burra!

  20. Rodrigo Barbosa Mesquita Neiva

    A folha de são Paulo contribui para a dominação cultural a nós impingir notícias, em quantidade infernal sobre a Barbie

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    1. Henrique Hermida

      Você contribui para a dominação cultural ao usar internet e rede elétrica M

    2. LUTHERO MAYNARD

      Só o Pravda briga com a notícia. Se o besteirol Barbie é notícia, não se pode publicar a lenda…

    3. ronaldo santos cardeal

      Xeque-mate. A grande imprensa tem grande participação nesta tal colonização cultural, o que evidencia um pouco sua hipocrisia quando vem com estas matérias com ar de problematização, mas por outro lado nos bombardeia com futilidades sobre o filme em si. Percebo isto tb na Globo, quando vejo aquelas matérias críticas sobre desigualdade, a sociedade de consumo etc. e de outro fica falando "ex-bbb tal se hospeda em hotel com diária de R$ 20 mil", "veja a coleção milionária de carros do jogador X".

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