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  1. Iara Mola

    Que delícia de texto, Juliana! "Descobri" você apenas hoje, e cá estou, passeando pela sua coluna, enquanto deveria já estar focada na continuidade da minha tese... Mas, em minha defesa, é que não pude resistir não só à qualidade da redação, como também (e sobretudo!) à lucidez nas ideias. Assim que depositar o trabalho, em dezembro, terei o meu próprio momento de "enfrentar" o filme da Barbie, e aí tornarei a ler seu artigo pra refletir novamente a respeito das suas e das minhas impressões.

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  2. Brazil Alvim Versoza

    Esse artigo confirma que inteligência e conhecimento nada tem a ver com sabedoria e sensibilidade. Perceber a essência das coisas são para pessoas com visão de mundo mais ampliada.

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  3. Marcos Benassi

    Hahahahah, Prezada Juliana Hilário no meio da tragédia, quanto desconforto interno teve que ser engolido e digerido, hein? Tem aí um enorme, sortudo e involuntário privilégio, a casa com quintal, uns p6aiz que aguentaram a bicharada e botaram pilha na menina "esquisita" que houveram por bem criar. E, um negócio que acho notavelmente sortudo, que é nascer em Pernambuco, um lugar que não conheço pessoalmente, mas cujo espírito aquece meu coração. Certamente há herdas, mas reluz.

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  4. Marcelo Moraes Victor

    Teu comentário apenas define que tua biografia não combina com gostar de bonecas. Aliás fazer PhD em filosofia tampouco. Incomoda achar que há um caminho único ou melhor para se fazer uma mulher ou outro ser humano qualquer. Estás errada nisso

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    1. Marcos Benassi

      Ué, Marcelo, pareceu-me que a autora clama, justamente, por uma variedade de modelos, em contraposição a um muito estreitinho - no mínimo, um que tenha maior largueza de espírito...

  5. Raymundo De Lima

    Lamento que Juliana teve uma infância terrivel, pois não se juntou a turma dos adoradores da Barbie e da Xuxa, e do capitalismo consumista. Lamento muito que não aceitou a doutrinação de usar rosa, pois segundo as hiperconservadoras evangélicas, tipo Damares, meninas tem que usar rosa e meninos azul. Lamento que a Juliana não curtiu o filme Barbie. Sugiro trocar sua cabeça por outra de papelão, rosa,claro(inspirado na crônica de João do Rio). Pare com este estilo de pensadora, cientista!

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    1. Marcos Benassi

      Ah, caro Raymundo, você futuca numa das minhas grandes qualidades, que é a ignorância: li muito pouco do João do Rio, bom pacaramba. E, na miríade de buracos da peneira que é o meu estofo, temo que este seja um que eu não tampe...

  6. João Paulo Zizas

    Assisti "Barbie" e, inclusive devido a ter me emocionado tanto com o drama existencial da boneca como com a beleza visual da obra, saí do cinema certo de que estive diante de um grande filme. Os pontos de vista psicológicos à volta da película expostos pela escritora Juliana de Albuquerque são interessantes em razão de ilustrarem um típico caso no qual a história de vida da pessoa influencia sua apreciação de determinado trabalho artístico. É melhor saber não misturar precipitadamente as coisas.

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  7. Ana Paula

    Obrigada pelo texto, Juliana. Bom saber que outras pessoas tb não gostaram. O filme não me capturou.

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  8. Neli de Faria

    Nunca tive bonecas! Na infância queria ter uma de papelão. Nem isso! Nunca dei boneca para minhas sobrinhas. Sempre cantei: quero uma boneca bem grande…! No outro sentido. Mas, quando fazia tratamento de Ca, o porteiro me avisou que tinha um pacote. Desci e a minha irmã Clemeci, que o covid levou, me presenteou com uma boneca enorme.Perdeu a graça cantar. Filme: não gosto da Barbie. Mas , como sou Neli vai com a boa mídia, irei ver.

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  9. PAULO CURY

    que bom que não estou sozinho, fui ver o filme e não entendi nada, se é que tinha alguma mensagem.

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  10. ANTONIO MEDEIROS AMORIM

    Realmente, Juliana, gostar de boneca faz um mau terrível para meninas!!!

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    1. Marcos Benassi

      Não, prezado Antônio: ter somente boneca para gostar, ou será a única coisa na qual o contexto bota pilha, é trágico. Mal mêmo faz a má-vontade.

  11. Alberto Nannini

    Que relato delicioso, Juliana! Viajei e senti até o cheiro das goiabas. Não fui criado em uma casa, mas frequentava as de parentes e sítios no interior, onde brincava de tudo isso, com minhas irmãs, parentes, amigos e amigas. Creio ter entendido sua reflexão sobre os papéis esperados de meninos e meninas, e no quão salutar pode ser romper com isso tudo (até porque teve ministra recente determinando cor de camiseta de meninos, azul, e de meninas, rosa. O atraso está sempre a um passo).

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    1. Marcos Benassi

      Fazendo jus ao nobilérrimo sobrenome, aproveitou muito bem o texto, também gostei demais. Bom pra nóis.

    2. Samuel Gueiros Jr

      A autora do artigo é exceção a essa praga coletiva barbiana. Porisso é uma análise inútil. Importante seria analisar o que torna essa mania tão generalizada mesmo sendo ridícula.

  12. Maria Lopes

    Eugênio Bucci tem um artigo muito interessante sobre o filme no Estadao. Tive uma infância de quintal e bichos e livros. Sempre gostei mais de livros e não ligava para bonecas. Mas conheço meninas que adoram Barbies (a filha de uma amiga tinha mais de dez). Winnicott tem um livro esplêndido sobre objetos transacionais que vale a pena ler, Playing and Reality. Amiga psicanalista me diz que vale a pena ver o filme. Não pretendia ver mas vou tirar a limpo essas controvérsias.

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    1. Marcos Benassi

      Ôôô, Maria, quem sabe consigo me lembrar de ler o artigo do seu Eugênio no Estadão? Já o winnicott, passou meu tempo, creio. Gratíssimo pela dica - também tô curioso, depois de boas reflexões, para ver o tal filme, mas vou esperar pra fazê-lo no conforto dalgum flix. Com a grana do cinema estacionamento, tomo um vinho mediano enquanto assisto...

  13. AILTON SOUZA

    Já pensou se todos os gostos fossem iguais. Nem todo mundo tem um quintal onde possa ter um zoológico!

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  14. Márcia Caetano

    Quem realmente gosta de bonecas jamais quis uma Barbie - feia, inflexível, mulher. Crianças gostavam de bonecas bb e brincar de casinha era uma delícia. NUNCA quis me casar ou ter filhos - para quem crê que isso tenha alguma influência na formação das meninas - mas gostava mto de dar mamadeira, trocar fraldas, dar banho e trocar roupinhas nas bonecas. Filme da Barbie? Coisa para criança acéfala - dos oito aos oitenta.

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  15. eli moura

    Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.

  16. Paloma Fonseca

    Me lembro de brincar muito com meus amigos de quadra e na escola: cabra-cega, esconde-esconde, pula-corda, cabo de guerra, bambolê, subir em árvore, bicicleta (e aprender a pedalar), jogo da memória, parquinhos com escorregas, balanços, gira-gira, bola de gude, bafo. Bonecas são uma pálida lembrança nesse inventário.

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    1. Marcos Benassi

      Zeus te protegeu e guardou. Ói que ótemo? Bem tangencialmente, faz-me pensar que esse cabra é injusto - largou o filho na goiabeira com a Damares... Cruz foi pppiinto.

  17. Claudia Dias

    Entendo vc perfeitamente Juliana! Embora de uma geração anterior, e consequentemente mais pressionada a ser uma garota "menininha", sempre fui a menina e a mulher que quis ser, sem bonecas. Nem barbies e nem qualquer outra. Não senti falta...

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