André Roncaglia > A longa estagnação da economia brasileira Voltar

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  1. Marcos Benassi

    Ah, meu caro, esqueci de agradecer a boa referência bibliográfica, vou ver se compro. O próprio artigo, já deixei marcado pra voltar: às vezes faz falta uma síntese boa dessas pra alguma conversa. Valeu mêmo.

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  2. Marcos Benassi

    Orra, Mano Roncaglia, ronco de categoria, que texto límpido, com cabeça, tronco e membros - tudo em forma, bem exercitado. Lembrei-me da dona Conceição Tavares. É muito intrincado: é complexo perceber o quanto e estreito e frágil esse desenvolvimento baseado em agro (e sujeito à crise climática); igualmente, perceber o impacto mais amplo/intenso da indústria. Não é trivial, e o texto cumpre a função, pra quem quiser entender e refletir. Boa sorte pra nóis tudo, e obrigado.

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  3. Alexandre Gonzalez Takahashi

    Por falar nessa temática, está no Brasil a economista e professora Mariana Mazzucato!

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  4. Mauro Tadeu Almeida Moraes

    Grande desafio: mão de obra qualificada.

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  5. Kevin Ferretti Pereira

    Parabéns pelo belo sumário. Tudo tão simples e óbvio, mas quem disse que a classe média e intelectual brasileira (estrato sempre responsável pelas mudanças porque direciona a escolha dos governantes) está interessada no Brasil? Querem apenas defender o seu e emigrar para Portugal ou EUA…

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  6. Rafael Pimenta

    O único que vale a pena ler, os demais colunistas da área (deste "jornal") são meros terraplanistas econômicos.

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  7. Eduardo Giuliani

    Principal variável para industrialização: câmbio de competitividade econômica internacional acima de R$10. Necessário para compensar a baixa produtividade de nosso estágio de desenvolvimento. Doença holandesa no Brasil gerada pela exportação de commodities sem tributação, dificulta este câmbio. Países sem commodities como Singapura, não tem este problema. Não é só planejamento, sem macroeconomia correta (demanda agregada de Keynes), não existe o incentivo econômico.

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  8. Berenice Gaspar de Gouveia

    JK almejava "avançar 50 anos em 5 anos". Os últimos 2 governos conseguiram"regredir 60 anos em 6 anos ". Com o apoio entusiasmado da grande midia corporativa. Teve até editorial dizendo que industrialização está fora de moda...

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    1. Rafael Pimenta

      Rodrigo, o erro da Dilma foi dar mto dinheiro para o setor produtivo privado (nosso dinheiro por sinal, via bancos públicos) achando q eles iriam desenvolver o país, mas o empresariado usou este dinheiro para trocar dívidas e investir na especulação financeira. Entenderam agora pq qm gera desenvolvimento real é o investimento estatal (q não está interessado em lucros imediatos)? Ou querem q desenhe?

    2. Rodrigo Andrade

      Entendi, e o completo desastre Dilma Rousseff avançou pra onde? Rumo ao despenhadeiro, com sua brilhante nova matriz econômica. Fácil colocar a culpa de Temer pra frente

  9. eli moura

    não somos o Chile, com uma população do tamanho da grande São Paulo, ou a Austrália também com uma população pequena concentrada nas costas oceanicas, que podem ser suportadas por atividades extrativas e algum agro, com arrotos de alta tecnologia, na verdade trazida de fora. Temos mais de duzentos milhões que querem comer dormir se divertir etc etc. A economia precisa dos setores secundarios e terciários ou teremos uma multidão de excluidos para se juntar a guatamaltecos a caminho dos EUA.

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  10. José Cardoso

    Embraer, Embrapa, Petrobras sim, mas Bndes? Entrou aí de jabuti. Quanto à política industrial na prática, vide zona franca de manaus, desoneração da folha de pagamentos, carro popular e por aí vai. É ilusão de tecnocrata achar que é ele que vai manejar as cordinhas. Há 513 deputados e 81 senadores, além do presidente da república.

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  11. roberta melissa oliveira sales

    Concordo em gênero número e grau hiperativo. A questão é a elite agro bancária e empreiteira. Essas três juntas, em 40 anos, acabaram com as ferrovias e estabeleceram com "única industri no Brasil" , a de carros e ônibus. Mas a questão é anterior ao período citado. Veja o que fizeram com Mauá. Sugiro o livro " A Luta pela Industrialização no Brasil" e a tese " São Paulo-metrópole sem metrô". Está última mostra como a elite fez de tudo na política para atrasar o metrô em São Paulo nos anos 50.

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  12. jose carlos toledo junior

    Precisamos de reformas economica-distributivas no trabalho e previdência, tributária e financeira, investimentos em saúde, educação e ciências, e plano de desenvolvimento da habitação, estrutura e informática para impulsionar o mercado. Como a economia é essencialmente doméstica, essa distribuição vai proporcionar força de demanda sufiente para crescermos por duas décadas até sairmos da pobreza. Mas, esqueça. Isso não acontece nesse século.

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    1. Dalton Matzenbacher Chicon

      Você quer dizer, portanto, que precisamos aprender a eleger um Congresso Nacional minimamente íntegro em ética e respeitoso à população, bem como entendermos que líderes carismáticos populistas não têm o condão de dar soluções adequadas aos problemas, notadamente porque são criadores de problemas.

  13. paulo werner

    Todos os pretendentes de orientação desenvolvimentista sofreram golpes e tentativas de golpes em seus governos. Todos, sem exceção! Ainda: em todas as crises golpistas, lá estava a fina flor do liberalismo brasileiro empunhando seu notório saber no ataque à indústria nacional.

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    1. gustavo henrique nardo

      Faltou mencionar a participação esplêndida das nossas golpistas forças armadas

  14. Valter Fanini

    Não há indústria sem tecnologia, não há tecnologia sem ciência. A pesquisa científica historicamente é tratada como questão menor no Brasil e atualmente perseguida pela extrema direita brasileira. Sem uma política de desenvolvimento científico o Brasil não saí do buraco econômico que se encontra.

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    1. Dalton Matzenbacher Chicon

      Sim. E sem ensino básico e secundário de qualidade, jamais haverá política de desenvolvimento científico.

  15. Paloma Fonseca

    O Bresser-Pereira, com sua reforma administrativa na década de noventa, foi sinônimo de desburocratização e eficiência no serviço público, mas também de desmantelamento das carreiras de servidores públicos. Portanto, essa escola "neo-desenvolvimentista" deve ser ponderada. Investimentos em educação e pesquisa científica para democracia e desenvolvimento é o pano de fundo da SBPC em Curitiba nesta semana.

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  16. Silvio Zancheti

    Acertou na mosca.

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  17. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

    As aberturas comerciais desde FHC, sem nenhuma transição de uma economia fechada durante muito tempo e ainda condicionada por um processo hiperinflacionário, foi a pa de cal na indústria, que com muito esforço governamental vinha se desenvolvendo. Isso em meio a uma ascensão vertiginosa da China nos relegou o retorno a uma economia agrícola, justo quando o salto tecnológico nos coloca novamente na rabeira do mundo. Mas os carniceiros ainda insistem simplesmente em mais aberturas.

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    1. Dalton Matzenbacher Chicon

      Noção zero.

    2. Márcia Caetano

      As aberturas começaram no governo Collor e não no de Fernando Henrique e não há nada de errado nisso. O problema das indústrias neste país é a falta de inovação e, consequentemente, de competitividade - isso é histórico. Fernando Henrique fez mais por este país do que qquer outro presidente, mas os incompetentes amam criticá-lo. Voltem à era Sarney, coloquem o Sr. Luiz Inácio - ou pior, Jair Bolsonaro - como seu sucessor e veremos o país afundar sem a menor chance de recuperação.

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