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• Lula negocia cargos, mas ainda tenta trocar centrão por varejo

1. Marcos Benassi

   28.jul.2023 às 4h17

   Uai, Bruno, parece-me um caso clássico de doença versus sintoma - xiiii, melhor usar a metáfora do "ovo ou galinha", porque é tanta moléstia que vai dificultar. Houve a negociação com o seu Alcolumbre, que não saciou a fome do peçoau, não foi? É do jogo, creio, a busca pelo menor preço: sempre melhor não depender de fornecedor único. E, afinal, se o balconista cobra pra pegar o produto na prateleira, capaz de ser melhor optar pela bodega de sistema de self-service. O ideal eram *partidos", mas..

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2. Ricardo Batista

   27.jul.2023 às 19h52

   O Centrão quer estar o mais próximo possível dos cofres e da máquina pública. Já nem se usa mais os termos alto clero, baixo clero. Quase todo mundo é baixo clero : vereadores federais atrás de emendas, cargos e verbas. Tanta fragmentação, Lula vai ter que se virar com esse overbooking de ministérios. Mesmo assim, bem melhor o presidencialismo de coalizão do que a tentativa de autocracia bozolóide.

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   1. Marcos Benassi

      28.jul.2023 às 4h25

      Jesus da Goiabada Picada, bota "baixo clero" e fragmentação nisso: idéias políticas norteadoras; coesão partidária nelas baseada; barganha sim, mas em torno de questões de fundo - tá tudo em falta no mercado, meu caro. Hamlet trocaria seu "ser ou não ser" por "Supermercado ou Rua cheia de camelôs"? Nessa nossa mediocridade constitutiva, a dúvida fica entre Shakespeare ou Silvio Santos. Bagúio lôko.

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