Acho justo que esse texto tenha parado na sessão de opinião. Se fosse crítica argumentativa reprovava por desviar do foco do livro e atacar os autores. Me lembra a galera que matava o mensageiro por anunciar a guerra.

Quem sabe fazer pesquisa bibliografica sabe que tem artigo para todos os gostos, segundo a autora do livro comentado, ela fez uma pesquisa bibliografica, com que dritérios selecionou as publicações e artigos desconheço. Como método para dizer que as terapias funcionam ou não é incompleto. Ela precisa abordar com outros métodos e instrumentos.

A discussão sobre a psicanálise é antiga e há muito boa literatura a respeito. A Pasternak está sendo esperta para obter publicidade grátis para seu livro. Este artigo é ótimo. O método científico é essencial, work in progress, conhecimento em transformação constante. Estatística que ignora o que não se repete. Sem contar que o efeito placebo é cada vez mais estudado e conta com recursos de auto cura que a dita ciência não explica.

A autora do texto esqueceu de comentar que essas 'bobagens' combatidas no livro são responsáveis por, por exemplo, aumento dos ativax, abandono de tratamentos de câncer pra se aventurar em promessas de curas mirabolantes, e por aí vai. Esqueceu tbm o quanto essas 'bobagens' foram danosas em tempos de pandemia.

Li este texto duas vezes. Realmente. Uma bobagem este artigo. Se não atende ao rigor científico e não passa por testes simples dupo-cego, não podem ser considerados ciência. Isto é tudo. Não é diminuir ou menosprezar. É dizer que abacaxi não é banana. No artigo, porém, facilmente se encontra exemplo de falácia do espantalho, apelo às emoções e ad hominem, mas não evidencia nenhum motivo pelo qual haveria de se considerar pseudociência como ciência.

Está já mais do que claro que esse "revival" neopositivista pouco passa de uma luta mal disfarçada pelo escasso orçamento público, contra a autonomia universitária e, principalmente, contra as humanidades, as ciências sociais e a filosofia. Apenas o que os "deuses cientistas" acharem digno deve poder existir. É, de fato, uma forma sutil de autoritarismo tecnocrata.

O artigo mostra claramente que quem o produziu não leu o livro de Pasternak e Orsi...Ler livros como esse demanda coragem, apenas um pouco de coragem...Para então descobrir que você não precisa dessas bobagens - religião e pseudociências - para lidar com a realidade...Gostaria de acrescentar a Política a lista de bobagens, figurando então como mais uma pseudociência...

A Nathalia é uma mulher que vem de família rica... Alguém banca o IQC e não sabemos se ela mesmo ou empresas que poluem... Antes da gritaria dela com essas bobagens, qual a relevância dela como cientista? Algum fármaco novo? Alguma doença curada? Nada, ela era e continua sendo alguém que terminou o doutorado e depois acabou... Mas ela achou palco para perseguir pessoas e daí virou celebridade. Mas tudo que ela ataca ela não pratica ou de fato estudou. Juridicamente, nem Bióloga é...

A clínica psicanalítica, creio, não pretende prevenir ou curar determinadas condições, doenças ou distúrbios, com ela é possível compreender e aliviar sofrimentos psíquicos e dar conta da nossa condição individual na sociedade/cultura. Há na psicanálise um conhecimento teórico acerca das experiências e sentidos atribuídos à existência humana. Essa cruzada contra as "pseudociências" (termo pejorativo/depreciativo) revela uma sanha desnecessária, há outras coisas a combater.

Que raciocínio estupendo! Você não precisa estar certo, basta apontar o dedo para quem está mais errado! O que é pior nossa classe política ou nossa intelligentsia?

Quanto bobagem escreveu a Pasternak positivista que não conhece a fundo a Ciência Homeopática nem Acupuntura e que nunca leu nada de Freud - um dos maiores pensadores do Século XX - , e se leu, claro, não entendeu.

Parabéns, Natália Pasternak, militante da ciência de fato. Psicanálise é uma nao-ciência, usando as palavras dela, uma "disneylândia discursiva" que dura anos, custa uma fortuna e nao resolve nada. Algum tempo depois, todos os sintomas reaparecem. Experiência própria: já estive tanto no diva quanto fiz curso de formacao. Nao conclui porque fui descobrindo o quanto aquela teoria era inconsistente. E fiz em uma instituicao bastante prestigiada.