Mariliz Pereira Jorge > Falsas denúncias de assédio Voltar
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Sério que a FSP vai, a partir de hoje, fazer uma correção de rota? Estou aguardando..... Esse jornal é um dos veÃculos que mais lincha pessoas de bem nesse paÃs e nunca teve a preocupação de se desculpar, qdo a inocência é comprovada. Presunção de inocência? Sempre ignoraram. Me poupe dessa hipocrisia!
Faltou a Folha fazer um mea culpa, não? Achei isso aà muito pouco.
1.3 Concordo com a autora: não se faz justiça com injustiças. Entretanto, na FSP há vários jornalistas (sic) e escritores (sic) que apoiam o linchamento públicos de pessoas. Em artigo de 09/02/22, Dodô Azevedo publicou que somente a cultura do cancelamento pode nos salvar da barbárie. Vários jornalistas acusaram, de forma bastante rasa e equivocada, que Antônio Risério publicou artigo rac.
2.3 Mais recentemente, Itamar V J acusou Lygia Maria, da L.G. Diniz e J.E. Agualusa de rac, tende em vista crÃtica literária em relação ao seu último livro. O argumento é que há um pacto de branquitude que dão o direito de pessoas brancas ofenderem uma pessoa de cor, por esta ser um corpo historicamente subalternizado.
3.3 A afirmação do referido autor é ridÃcula e as acusações muito sérias e inverossÃmeis. Esses são apenas 3 casos, muito recentes, que explicitam casos similares ao de Spacey, os quais vem acontecendo de forma reiterada neste jornal.
Enquanto não houver uma forte punição como cadeia e pesada indenização para quem faz denuncias falsas, inclusive para "jornalistas" que as propagam, não haverá solução. A destruição da imagem pública de um inocente e os prejuizos que ela lhe traz é praticamente irreparável. O mesmo vale para a impunidade de juizes que "erram" em suas sentenças, seja por incapacidade tecnica ou por interesse financeiro ou ideológico.
Poderiam começar dando publicidade a todas as pessoas que fizeram acusações falsas contra o ator para que o mesmo tribunal que o condenou de imediato possa agora condenar e cancelar como é moda a esses que falsamente o acusaram.
A denúncia é que nem cocô em terno branco. A mancha não sai.
Urge que a legislação penal tipifique com absoluta clareza todas essas condutas, culminando, tanto no âmbito penal quanto na esfera civil, penas que de algum modo possa inibir esse tipo de delinquência.
Linchamento, com ou sem razão, é linchamento, mas a era da rede social adora isso. Uma boa medida de suas convicções. Quanto ao mantra nefasto da reparação histórica, a sÃndrome do pecado original acabou com o Iluminismo e o uso polÃtico desse mal por torquemadas da atualidade é uma das maiores perfÃdias já concebidas, um miasma que endossa o sectarismo e a desagregação, para atender ao que neo-fascistas entendem por virtude.
As redes sociais constituem um esgoto a céu aberto e se arvoram ao direito de julgar e condenar a torto e a direito, sem necessidade de provas ou de outras considerações. Como armas polÃticas representam a linha de frente do fascismo tupiniquim, comandada por Torquemadas semianalfabetos e boçais. E deu no que deu.
Não devemos nos esquecer do caso da escola Base, em São Paulo. Maior exemplo de como a "opinião pública", apoiada e amplificada por setores da imprensa, destruÃram a vida dos proprietários daquela instituição.
Óia, Marilúcida, estou em pleno acordo com a tese geral. Mais: sei que também não resolve tudo, mas o/a acusador(a) tem que ser responsabilizado pela acusação que faz. Ora, sujeito esculhamba outro, sem provas, perde processo e fica tudo pelaÃ? O acusado tem o ônus de mover processo, com os custos emocionais e financeiros da coisa? Como em tudo, há sutilezas, que não caberão aqui nesse espacÃculo. Em geral (véio, chato, comunista e repetitivo),aponto: transparência, controle e responsabilização.
Enquanto não houver clareza na legislação penal, os magistrados com seus salamaleques empurram com a barriga.
Disse tudo, Marcos. A acusação falsa acaba como as CPIs, em pizza. Portanto, como você afirma, é necessário transparência, controle e responsabilização. Do contrário, é a vitória do denuncismo, uma praga nacional desde a Colônia.
CorretÃssimo, Mariliz.
Lembro do caso do Woody Allen. Absolvido em uma investigação e condenado pela opinião pública.
A acusação contra Woody Allen foi veiculada por um jornalista que mantinha um caso com a acusadora e todas as investigações inocentaram o ator. Mia Farrow, espertamente fez uso das redes sociais para todo tipo de acusações mentirosas e acabou como mártir, pobre mulher enganada pelo marido cruel. Woody, no entanto, arquitetou a melhor vingança: foi ser feliz.
Acho que para esses casos, a "mÃdia profissional" deveria ser mais responsável e não correr ecoar tudo que surge em rede social em busca de cliques. Muito falso jornalista vive de consultar os assuntos mais falados em rede social e transformar em notÃcia séria, e acaba dando força a acusações sem fundamento ou teorias absurdas. Precisam voltar ao velho hábito de procurar fontes que corroboram acusações, ouvir o outro lado, manter uma cobertura equilibrada até que se tenha clareza.
Fernando e Marcos: disseram tudo. Sair correndo com a matéria escrita para buscar um furo é o cúmulo da indignidade profissional. O jornalismo praticado na internet é, de modo geral, repugnante. Os fatos não são checados e vale tudo na busca por um clique. Sem contar as recorrentes agressões contra a lÃngua portuguesa, levadas a efeito por profissionais semianalfabetos, ignorantes e sem escrúpulos.
Viu na sua, caro Fernando. Na sua e na do sêo Mariante, Ombudsman desta folha, que já criticou as formas apressadas como têm sido feito o Jornalismo. Esse negócio de sair correndo com texto para dar um furo, sem trocadalho BozolÃtico, é cruel para com a precisão e fidedignidade da notÃcia - e, como não, para com o bom profissional.
Não concordo que seja inevitável. Vide as imbecilidades e mentiras de certo grupo polÃtico que surgiram nas redes sociais e inevitavelmente repercutiam na mÃdia diariamente, fazendo o Brasil parecer um grande manicômio. Até hoje, se você for à s redes sociais, entre os assuntos mais comentados estão novas mentiras estapafúrdias. Mas para o resto do paÃs, é como se isso tivesse acabado, porque não repercute na imprensa. A imprensa, ao dar espaço para a mentira, valida a mentira.
Concordo que a mÃdia precisa fugir do sensacionalismo, mas não vejo como. Assuntos que geram engajamento nas próprias redes sociais é o que faz uma matéria bombar, junto com a receita gerada pelos anunciantes. No fim, o falso moralista seguirá atirando pedras. E a imprensa seguirá fornecendo conteúdo que servirá de pedra. Só cabe a nós ser audiência ou não do assunto. E talvez falar privadamente com quem cancela que a pessoa nem julgada foi.
Exato! A imprensa tem um papel fundamental nesse processo imperativo de ajuste
Onde já se viu homem acusar homem de assédio sexual? Ficou ofendidinho porque tomou uma cantada de um cara? Ria na cara dele (ou "com" ele) ou, se for algo mais contundente, dá-lhe um pescotapa na busanfa!
Homem acusar homem de assédio sexual não é apenas ridÃculo, é patético. Afinal, um simples "não" resolve a questão e dispensa choradeiras hipócritas nas redes sociais.
Sempre considerando que, entre risada e pescotapa, há uma miriade de opções com diferentes graus de civilidade, né?
A retratação e a autocrÃtica dos formadores de opinião é o primeiro passo para corrigir esses desvios deletérios. O debate na esfera pública é irracional, uma rinha de galo, simplesmente porque há muitos interesses envolvidos. A falsa denúncia de assédio sexual é um tabu entre progressistas. Esse texto foi sensato.
Não há penas para o caluniador(a)?
A legislação penal é fluÃda. DaÃ, difÃcil tipificar a conduta. Ocorre que a bandalha de BrasÃlia quer que continue assim
Opa, sem dúvida. Mas manezões acusados, como se não bastasse todo o desaforo (pra ser gentil), têm que mover um processo pra cima do acusador(a). Dureza, né? FactÃvel, mas...
Pegou leve, hein, minha cara! Zero autocrÃtica sobre a postura woke de condenar alguém antes de haver o devido julgamento, de não acreditar apenas nas supostas vÃtimas e de não linchar uma pessoa só porque ela é denunciada! Olhe no espelho e reveja seus valores!
Também não entendi, Marcos.
Mmmmm... Mas todo o blá do artigo não foi exatamente sobre isso? 'Tendi não...
Eu me lembro que ele foi demitido de pelo menos duas organizacões, o teatro em Londres e uma TV norte-americana onde trabalhava como ator. Ele deveria agora processar os que o acusaram.
Excelente!! A grande maioria das feministas ou dos progressistas mais atrapalham do que ajudam no combate à preconceitos, abusos, entre outros. Esse foi mais clarissimo exemplo. Mas, meia dúzia de gados preferem taxar os crÃticos de " machistas", "fascistas" em detrimento a fazer uma autorreflexão
Ótimo artigo pra colunista Lygia Maria se inspirar e aprender a escrever sobre o tema com argumentos e ponderação, ao invés de meter o tÃtulo "o feminismo contra as mulheres" e soltar leviandades.
Hahahahah, grato pela dedada no'zóio da moça. E pela gragalhada sabática.
Kevin Spacey foi apagado de um filme aonde atuava e teve contratos rescindidos em razão da cultura do cancelamento: o novo linchamento. Uma forma de gozo punitivo extra judicial copiado agora pelos brasileiros e movido basicamente por raiva da liberdade alheia. "Se não aprovo sua conduta, todo o seu talento e vitorias não valem nada, seu lugar no mundo será apagado".
Método Galileu: isola sujeito e joga pedra!
Mariliz - O inverso também aconteceu no nosso PaÃs. A grande imprensa endeusou uma fraude localizada em Curitiba. E o efeito foi deletério. Levaremos décadas para nos livrarmos de seus péssimos resultados.
Cara Mariliz, há tempos não comento aqui e em outras colunas. Mas hoje teve o caso do trio de sabotadoras da mÃdia do "Centrão" globo de Comunicação, de veras e malu cas capitaneadas por mÃrian pig, então não me contive e escrevi. Já indo embora quando li seu texto sobre o Keven. Poxa hoje você mostrou equilÃbrio e bom senso abordando o tema do denuncismo, sem perder de vista a questão da violência explÃcita no dia a dia e nas estatÃsticas, especialmente contra as mulheres.
Sobre Keven, não tem decisão judicial, indenização ou mesmo punição à s falsas vÃtimas q repare o estrago q se fez na vida do ator e pessoa. O q está feito está feito e não tem jeito. Quanto este cara sofreu emocionalmente todo este tempo? Sua carreira foi interrompida. E estes casos não são tão raros como muitos se apressam a dizer, para aliviar sua Ãntima culpa. Certos denuncismos são embalados ou se assemelham muito com espÃrito/clima (p. louca) e inconsequente das micaretas de junho de 2013.
Mas não só as mÃdias digitais e sociais, mas também os grandes meios de comunicação, mÃdias, jornalistas, jornalistas/ativistas têm de fazer uma reflexão sobre como todos têm se tornado um verdadeiro tribunal, jurado ou juÃz, ao darem sentenças sem a devida averiguação. Um dia a vÃtima pode ser você ou alguém que você ama muito.
Pior são as denúncias anônimas falsas, realizadas apenas para estragar a vida de alguém inocente que não pode se defender por não saber quem foi o denunciante de má-fé que originou em muitos casos inquéritos que em nada darão. Creio que uma vez comprovada a má-fé ou ausência de crime, o anonimato deveria ser imediatamente cancelado e o responsável processado tanto por sua vÃtima como pelo estado.
Mariliz, a presunção de inocência, no Brasil de hoje, está apenas no artigo 5º da Constituição. Fora da Carta, não existe mais. E não há mais a menor chance de restabelecer este princÃpio . A tendência, aliás, é de que a situação desande ainda mais.
... indenizações também povoam 'denuncias' de assédios.
Tarde demais...
Sem dúvida Antonio, tarde demais... A sentença já foi dada pela imprensa e mÃdias sociais. Ele já cumpriu a pena pelo crime que não cometeu. Sua carreira foi para o espaço no circo das "comunicações", "jornalismos fake news", e eles não se cansam de repetir o espetáculo derrubando o trapezista do trapézio.
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