No meu entendimento as visões dos dois artigos do "Tendências" de hoje não se opõem, mas se complementam: as leis existentes têm de ser efetivamente aplicadas, como se defende aqui; por outro lado, a gravidade do atentado ao direito fundamental à democracia tem de ser reconhecida por meio de legislação correspondente e proporcional, como defende o Prof. Lenio em seu artigo.

Vixe, a censura hoje está brava mesmo a comentários não ofensivos,apenas críticos.

Com todo respeito ao DR.Diego, mas acho que foi ele o autor do Editorial desta edição , propondo o abrandamento das penas a golpistas.

Seu Diego, prezado, não tenho certeza de que está sua discussão atende àquilo que me parece mais vil no campo da realidade: as penas não são efetivamente aplicadas/cumpridas. Por brandura interpretativa, cumplicidade, chicanas advocatícias e sei lá mais o quê, a noção hobbesiana de "exemplaridade" que o senhor cita não se consubstancia. E sujeito segue a cometer crimes - e juiz, a ensebar impenitentemente. Como, sem sanha legiferante, botar ordem nesse Galinheiro? Conrado Hübner grita há tempos