Mario Sergio Conti > De 'Oppenheimer' a 'Hiroshima, Meu Amor', cinco filmes da era atômica Voltar
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....e principalmente Edward Teller.
Sr. Conti, observe sua frase: "da fusão para a fissão nuclear —e não se entende coisa nenhuma das duas". Primeiro que a sequência é da fissão para a fusão e não o contrário. Para entender o tema é preciso estudar e saber o que é cada fenômeno. Aliás o filme Oppenheimer para ser bem entendido exige uma série de pré requisitos que o espectador deveria estudar antes do filme. É preciso entender também quais as contribuições de Einstein, Leo Szilard, Neis Bohr, Wener Heisenberg e principalmente....
Sou fã admirado do Conti, mas nessa matéria eu penso e sinto diferente dele; falo do filme Oppenheimer; Truman hesitou muito para autorizar o bombardeio; em guerra não há santos, há cálculos; a tecnologia nuclear, como todas as demais tecnologias, são sempre aplicadas politicamente. Guerra é cálculo em que moralidade é um dos aspectos. Os cientistas tinham medo do poder nuclear do Hitler, que havia destruÃdo Londres com as V2 com explosivos convencionais. E o filme é um espetáculo.
Sou fã da coluna do Conti. Mas que besteira que ele escreveu hoje sobre Hiroshima Meu Amor! O filme foi (há 64 anos) e continua sendo imperdÃvel. Direção de Alain Resnais. Roteiro, voice over e diálogos da gigantesca Marguerite Duras.
É difÃcil fazer um filme sobre um fÃsico como o Oppie porque não dá obviamente para desfilar fórmulas matemáticas na tela. E são essas fórmulas o essencial de sua genialidade. Resta um caleidoscópio de citações de época e intriga polÃtica para preencher o vazio.
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