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  1. ROBERTO CEZAR BIANCHINI

    O incoerente deste artigo é porque o fumo e o álcool não entram na descrição também.

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    1. ROBERTO CEZAR BIANCHINI

      Existe incoerência, Eduardo, parece que não ficou claro o que eu escrevi. Ou eles tratam o fumo e o álcool como as drogas e proíbem, ou liberam as drogas ilícitas como já fazem com o fumo e o álcool. Foi isto que eu quis dizer.

    2. Eduardo Rocha

      Nenhuma incoerência. Fumo e o álcool já são legais. O estado permite (um leve tom sarcamo aqui) que fume até o efisema total (em lugares definidos) e beba até afogar o fígado (desde que não dirija carros, aviões ou usinas nucleares). O artigo foca no que o estado ainda proíbe (ou acha que proibe).

  2. William Rachid

    Um assunto que renderá várias discussões, mas uma coisa é certa: O Estado perdeu a luta contra as drogas. Seria melhor buscar um meio termo.

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    1. Marcos Benassi

      É isso, perdeu mané. Pensemos e Ajamos de acordo.

  3. José Cardoso

    Concordo que o usuário de drogas (e mesmo o pequeno traficante) não deveria ser preso. A cadeia é a universidade do crime e só deve ser mandado para lá quem já é realmente um criminoso. Mas será que o consumidor de um produto nocivo não deveria ser penalizado de algum outro modo? É o mesmo princípio da obrigatoriedade do cinto de segurança nos automóveis.

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    1. Marcos Benassi

      Bem, eu não tenho problema algum em botar o cinto quando for fumar um bequinho. "Penalizar" é complicado, José: e o gordo que come mequigrude e entope as veias, não deverá ser penalizado? E quem pegou aids por conta de seu "comportamento promíscuo" (notem as aspas, porfa), eu quero pena pra isso. Sujeito caiu de moto sem capacete e quebrou a cuca: vai ter que pagar pra ser atendido no SUS. Não é simples e epidérmico.

  4. Pedro Luis S C Rodrigues

    Faltando coerência ai, Hélio. Em que pese eu concordar com ideia, o que vc está defendendo na prática é que mais uma vez o STF atue como legislativo. O que vai totalmente de encontro a outra coluna recente sua em que defendeu uma maior autocontenção do tribunal. No que está certíssimo. Não se pode defender que o STF legisle apenas nas causas que nos são simpáticas

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    1. Pedro Luis S C Rodrigues

      Thiago, em tese é isso, mas por isso deixei claro que me refiro a prática, não a teoria. A lei que vc citou tem 17 anos e antes dela a posse tb não era permitida. Me parece claro que a intenção é mudar a legislação a revelia do congresso. A inconstitucionalidade do artigo é só o pretexto. Aliás, o ordenamento jurídico brasileiro é tão ruim que querendo sempre se consegue argumento pra qualquer coisa

    2. Thiago Cury Ribeiro da Silva

      Caro Pedro, acredito que você esteja equivocado sobre o que está sendo decidido no STF, qué uma questão consitucional ".... o que os ministros estão debatendo é se o artigo 28 da Lei Antidrogas (nº 11.343/2006), que penaliza a posse de entorpecentes para uso próprio, fere ou não o princípio da inviolabilidade da vida privada (CF, art. 5º, X)". Ou seja, uma lei criada pelo Legislativo pode ser inconstitucional e essa é uma das principais tarefas do STF, analisar a constitucionalidade das leis.

  5. Carlos Victor Muzzi Filho

    Eu só queria entender: eu, viciado (ops!, “usuário” de drogas), poderei comprar. Mas o fornecedor (ops!, “traficante”) não poderá vender. É isso?!

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  6. Marcos Benassi

    Poi Zé, Hélio: enquanto isso, a Inglaterra enforcava ou castrava quimicamente seus sodomitas; isso, aliás, deu fim ao genial Alan Turing, homem decisivo para vencermos a 2a guerra - uma dentre outras magníficas contribuições. Mas a Rainha ainda faz Jornalismo: passando pela BBC, li sobre as moléculas que se tornam drogas somente após alguma reação dentro do corpo: são indetectáveis antes disso. Vamos correr atrás do rabo até quando?

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  7. Geraldo Lourenço Brita

    Leis e até costumes têm finita existência na prática cotidiana...! Questões controversas podem ser reguladas provisoriamente, isto é, com tempo determinado para novas discussões...! Pois nada é permanente no mundo real...!

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  8. Geraldo Lourenço Brita

    Leis e até costumes têm finita existência na prática cotidiana...! Questões controversas podem ser reguladas provisoriamente, isto é, com tempo determinado para novas discussões...! Pois nada é permanente no mundo real...!

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  9. Geraldo Lourenço Brita

    Leis e até costumes têm existência finita...! Questões em que não há unanimidade de pensamento podem ser reguladas provisoriamente, isto é, por um tempo determinado, quando, ao final do período previamente estabelecido, novas rodadas de discussão serão instituídas para aprovar ou não sua continuidade no ordenamento jurídico...! O problema e aceitar que nada pode ser permanente (pois de fato nada é...!)

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  10. Giovani Ferreira Vargas

    O Diabo tem muitos nomes.

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    1. Marcos Benassi

      Opa, aí sim, senti um racioSímio firme. Tipo Bozo, fujuello, Dddooidamares, né? Ontem, um colega brilhante expeliu o "Baalsonaro": isso sim é nome de demônio. O Sete-Peles é sutil.

  11. CLELIO LEITE PINTO

    Não basta apenas viver em uma sociedade livre, é preciso acreditar na liberdade e nos valores nascidos do Iluminismo. Grande parte da população brasileira é conservadora e retrógrada em relação aos costumes. Pode parecer improcedente, mas durante o Carnaval, milhões de pessoas vão à farra, se vestem de mulher, bebem, vomitam, urinam nas ruas, fazem barulho, alteram a logística urbana das cidades e o poder público consente. Depois tudo volta ao normal. Grito por liberdade entalado na garganta?

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    1. Marcos Benassi

      E em outros ooorrifícios corpóreos, ao que parece. E a sençura tenta tampar todos os ooorrifícios pecaminosos com durex. Papelão e cola de cuspe e farinha.

  12. Fernando Alves

    Não faz sentido uma sociedade ter criminalização da venda de drogas e liberação da posse e consumo. Ou libera uma ou mais drogas e regulariza a produção e o comércio, ou tem que combater tudo. Só no Brasil mesmo para ter essa situação de que o crime existe, mas ninguém é responsabilizado. O Brasil perdeu o bonde da história quando permitiu que tudo fique num limbo, numa incerteza, onde a lei é cumprida ou não de acordo com a cara do freguês.

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    1. Marcos Benassi

      Fernando, meu caro, um debate desse calibre (ops!) não cabe em um ou dois artigos, muito menos em espacinhos minúsculos de comentários. A folha prestaria um serviço público enorme se fizesse tal como com o tema do urbanismo faça uma discussão continuada, por dois ou três meses, trazendo à freguesia as diversas dimensões da questão. Aí tem espaço pros argumentos contra e a favor, com a devida sutileza.

    2. Fernando Alves

      Não muda nada, o sujeito continua comprando de alguém que não poderia vender, senão é crime. Ou a droga brota espontaneamente no bolso das pessoas? Conversa para boi dormir.

    3. Cláudio Dias de Almeida

      Não está liberando a posse ou o consumo, está descriminalizando - são coisas diferentes. Quem for pego na posse (consumindo ou não) terá a droga apreendida. Ou seja, continuará ilegal.

  13. EDMUNDO JOSE SANTIAGO

    O braço forte da lei deve cair sobre a cabeça do traficante, assim como deve cair sobre a cabeça do receptador, antigamente conhecido por intrujão, pois se não houvesse o receptador, dificilmente haveria o ladrão

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  14. EDMUNDO JOSE SANTIAGO

    Apenar um viciado em drogas ilegais é o mesmo que apenar alguém vítima de um crime

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    1. Daniel Quintela

      Mais um ignorante emitindo opinião sobre o que não sabe! Droga ser ilícita é uma escolha política, assim como o álcool já foi proibido, a proibição da maconha serve apenas a manutencao do controle social sobre populações de baixa renda! Vc dentro do seu apartamento, pouco ou nada sabe sobre descriminalização das drogas.

  15. Monique Endrew Barbosa Gonçalves

    Ótimo posicionamento e incrível reflexão!

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  16. Ricardo Arantes Martins

    O Álcool é, disparadamente, a droga que mais mata no mundo. A maior parte dos homicídios, acidentes doméstico, de trânsito ou de trabalho, brigas, atropelamentos são em decorrência do alcool. Deve-se proibir a propaganda tal qual foi feito com o cigarro que tinha 29% da população e agora cerca de 8% de consumidores. proibir de nada adianta eis que cria-se um mercado ilegal (veja al caponne). a questão do uso de drogas legais ou não é uma questão de saúde e não de polícia.

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    1. Marcos Benassi

      Poi Zé, meu caro Ricardo, a birita é uma questão fundamental, assim como o tabaco. Na Pandemia, quanta gente não piorou sua relação com o álcool? Eu tô aqui como um deles: mesmo não dando B.O. (nem me lembro da última vez em que fiquei bbbêêbado, mais de década), cronifiquei a cerveja na vida. E pra parar de tomar três, quatro, por dia? Contraponto: duvideodó que algum marido haja estapeado ou assassinado a esposa depois de um baseado. A 51em compensação, deve ter estropiado um milhão e51 mil.

  17. bagdassar minassian

    ... e quem deve assumir os custos decorrente de usos de substâncias e atos consagrados como negativos assumidos e sustentados por recursos públicos ou privados?

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    1. bagdassar minassian

      ... os custos devem ser cobrados como o tipo do provocador de acidentes com veículos, atropelamentos, por estar sob efeitos do álcool. Assim como as drogas não pode, não deve e sabe que é alterador de comportamento. Mesmo que assumam o custo resta o que aos familiares de ambos, provocador e vítima? A negligência por ser individual não pode ser custeada coletivamente.

    2. ROBERTO CEZAR BIANCHINI

      Se as drogas fossem uma atividade econômica regulamentada, poderia-se cobrar mais imposto dos fabricantes para cobrir estes custos

    3. Cláudio Dias de Almeida

      Os mesmos que assumem os custos decorrentes da bebida alcoólica, das comidas gordurosas, do cigarro, do uso de veículos, da vida em sociedade (e seus cada vez mais comuns problemas psicológicos), do desemprego.... Enfim... todos nós....

    4. joão moreira

      Argumento fraco: paga-se impostos para isto mesmo. Se for o caso, cobra-se mais.

    5. Flávio Sasso

      Os mesmos que hoje assumem o custo dos sintomas decorrente de quem não pode decidir o que é melhor para si.

    6. Adalto Fonseca Júnior

      Prezado. Estamos falando de direitos da pessoa de fazer suas escolhas. A questão da dependência química segue outro caminho que claro é de fundamental importância.

  18. Adalto Fonseca Júnior

    Mandou muito bem nas referências. Defendeu a tese principal com erudição.

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  19. Fabiana Menezes

    O estado que cuide mais dos interesse públicos sem querer transformá-los em privados e deixe a autonomia da vontade para as pessoas em condições de se responsabilizarem pelas suas escolhas. É isso aí, cada qual com a liberdade de ser o que é

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  20. Cristiano Kock Vitta

    Finalmente uma coluna com teor existencialista.

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  21. edilson borges

    não perdemos o bonde da história, estamos presos num bonde enquanto a história tá voando de drone...

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    1. Marcos Benassi

      E parece que perigas a pilha do drone 'cabar: com tanta maluqueza, daqui a pouco explodem uma termonuclear qualquer e a gente morre brilhando no escuro. E careta, ainda por cima.