Mirian Goldenberg > Os livros salvaram a minha vida Voltar
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Da obra De Perto Ninguém é Normal da antropóloga Mirian Goldenberg, os capÃtulos 3, 4 e 5 foram os mais enriquecedores para mim em termos comportamentais...Estou relendo o livro da Mirian para poder escrever o segundo volume do meu livro sobre Antinatalismo e vejo que essa releitura tem sido muito proveitosa.
Que maravilha
Destaco 3 frases preferidas na obra De perto ninguém é normal da antropóloga Mirian Goldenberg: 1 - mostrar o “não dito” nestas narrativas, os silêncios, as lacunas, se fez necessário para humanizar. 2 - É fato sabido que as instituições não apreciam muito a realidade. Gostam de histórias delirantes, inverossÃmeis ou gaiatas. 3 - Parece que alguns membros da Igreja e do Judiciário perderam suas horas de sono em vão.
Mostrar o invisÃvel com lentes de aumento
Querida Mirian, espero que nunca pare de escrever, mas tenha a certeza de que já aprendeu a transformar a sua tristeza em beleza. Abraço apertado.
Que lindo, Maria Tereza. Amei
Que maravilha pode revisitar a amizade estabelecida desde 2012 com a obra De perto ninguém é normal da antropóloga Mirian Goldenberg ...Ler livros nos permite: conversar com alguém a qualquer momento; fazer amizade com quem talvez não esteja vivo; lidar com uma outra perspectiva de mundo; sair de nós mesmos e viajar explorando uma alteridade reconhecendo e respeitando as diferenças entre as pessoas; exercitar a empatia.
Adorei saber, Jose Eduardo. E na Folha desde 2010
Bonaserata Mirian. Compra seria bom poder encontrar gente, pessoas, seres como nós como todos para conversar. Tem gente que reclama que eu e minha esposa falamos demais vom os outros mesmo desconhecidos. Dizemos que faz parte de nossas personalidades mas não compreendem muito. Falar, ouvir, ficar pasmo com outras histórias e outras vidas é o que nos alavanca rumo ao conhecimento do mundo... Qual o problema ????
Conversar e escutar bonito
Meu falecido pai trabalhava muito e quando voltava pra casa, dormia muito e pouco conversava. Minha mãe sempre foi muito insegura e tinha medo da própria sombra. Nesse contexto, os livros foram e ainda são os meus melhores amigos e conselheiros. Na minha adolescência, alguns livros de Krishnamurti e de Budismo me ajudaram até que encontrei a prática de meditação.
Livros como amigos e conselheiros
Espero sempre por sua próxima publicação, Mirian. É tão inspirador que a dor vai embora. Leio e releio com muita admiração.
Que lindo, Carlos. Fico muito muito muito feliz
Que lindo, obrigada!
Amei Regina
Só no Brasil uma livraria como a Cultura fecha, sem que autoridades culturais dos entes federados deem um pio. Nem vemos a elite ultra-rica ou o bloco cultural capazes de mobilizar no mecenato quaisquer iniciativas em preservar a "Biblioteca Paulista Augusta"; até mesmo como patrimônio nacional. O espectro de Paulo Francis,de inopino salta-me à frente; a voz rouquenha dispara sua frase incontornável: "Talvez o Brasil já tenha acabado e a gente não tenha dado conta disso".
A Cultura há muito já tinha se tornado uma corporação em que a aparência superava o conteúdo. Mas os sebos estão aà e devem ser privilegiados pela gente, que ama ler.
Triste
Comprei e li os dois volumes de O Segundo Sexo por causa de você, aprendi muito e deixei de ser aquilo que eu achava normal e natural. Obrigado!
Adorei Enoque. Que maravilha
Arrasooo! Mirian. Coisa mais linda do mundo. Já estou aguardando o próximo. Escreves muito bem.
Fico muito muito feliz
Mirian, ao contrário de você, tive uma infância livre e maravilhosa. Entretanto, os livros (meu caro pai encheu a casa deles) foram companheiros desde a tenra idade. Meus formadores foram Stendhal, Hemingway, Richard Francis Burton (o aventureiro) e Guimarães Rosa. Já adulto, percorri, em diferentes partes do mundo, as sendas por eles trilhadas. Entretanto, devemos fazer nosso próprio destino. Como diz o poeta, o caminho se faz ao andar.
Adoro ler e acho que uma das obras (se não a mais) que me marcou foi grande sertão veredas. Mas tive um trabalhão, lembro que tinha uma folha no meio dos livros com o significado que eu achava que era daquelas expressões que não tinham similaridades no dicionário. Estou reunindo coragem para reler há décadas.
Amei
Fui uma criança e, depois, adolescente muito difÃcil. Mas não para minha mãe, e ela sempre me estimulou a ler, sem me forçar. Entre tantas entradas e saÃdas de escolas, li "Pálido Ponto Azul", do Carl Sagan, "A volta ao mundo em 80 dias", do Julio Verne, "O meu pé de laranja lima", do José Mauro de Vasconcelos, "Na estrada" do Jack Kerouac (a passagem em que ele brinda aos malucos, aos arruaceiros e aos desajustados é das minhas favoritas) e o "Nada de novo no front", do Erich Maria Remarque.
Paloma, professores não imaginam o que podem fazer com um jovem. Eu era um aluno bem problemático - suspensões, expulsões, brigas, detenções, passei por tudo isso aÃ. Mas eu tive uma professora de português e literatura que gostava de mim de verdade e me tratava como gente, não como bicho. Ela perguntava sobre o que eu lia, o que pensava daquilo. Era uma professora adventista e um metaleiro/punk. E isso foi muito decisivo no meu gosto de ler. Nunca agradeci a ela por isso, mas gostaria muito.
Sim, a literatura é um tipo de refúgio, e dos bons. Permite nos reconhecer em personagens no infindável da experiência humana. Tive alunos no ensino médio desajustados: em um conselho de classe com a turma deles, desci o sarrafo nos meninos, fui dura com eles, com todas as minhas forças, mas sem nomeá-los diretamente. Creio que a literatura poderia ter me auxiliado naquela ocasião, no sentido de fisgá-los para as aulas.
Adorei
Parabéns pelo artigo! Por favor, não pare de escrever. Você salvou meu dia de hoje e poderá salvar muitos outros. Agradeço muito por ter compartilhado o livro "Em busca de sentido". Irei comprá-lo juntamente com o "Segundo Sexo" (a edição com o seu texto, claro). :-)
Sim, os textos da Mirian são envolventes e prazerosos de se ler, mas confesso que não gosto daqueles em que ela assume uma defesa de si, como se estivesse sendo atacada, como se os outros estivessem atacando a Mirian. Compreendo essa defesa como uma resposta da menina acuada em casa, à mercê do pai e irmãos violentos (foi o que aconteceu com ela, infelizmente; só que agora ela é uma mulher livre, dona de si).
Que lindo LuÃsa
Que lindo LuÃsa. Fico muito feliz
Fiquei impressionado com o poder que a literatura teve em sua infância. Verdadeiro exemplo. Vivemos numa época, todavia, de baixa leitura (baixa). o brasileiro já não lia, não tinha como crescer ou abrir sua mente a novas ideias. Com o advento das mÃdias sociais a grande parte apenas ve mÃdias dirigidas como novelas, futebol, petismo, coisismo, fofocas. Noto que a mente do brasileiro está ficando cada vez mais blindada a novos conhecimentos ou novas concepções acerca do que ocorre.
Quando eu tinha 7 anos, minha mãe começou a comprar para mim os gibis da Turma da Mônica. Depois, vieram a coleção do Onde está Wally?, livros de Fórmula 1 (meu esporte favorito), do Snoopy. Ela também assinava a revista "Galileu" (eu era apaixonado por astronomia, sou até hoje). Nunca me obrigou a ler, ela deixava à mão, inclusive as coleções da Barsa e do Tesouro da Juventude que ela tinha quando era criança.
Se não me engano, a Lygia Fagundes Telles escreveu que alguém dizer que não gosta de ler é como dizer que não gosta de beijar. Só que dão trabalho para você conseguir fazer, ambas as coisas. E hoje ninguém quer ter trabalho, ninguém quer refletir séria e profundamente. Aà coaches e outros picaretas de toda ordem nadam de braçada.
E também de ver os pais e professores amando os livros
Sim Mirian. Se pegar o gosto na infância fica muito, mas muito mais fácil. Meu filho não gostava dos livrinhos. dei gibis para ler e ele foi. com o tempo passou para outros tipos. Importa em ganhar o gosto pela leitura.
Verdade, mas muitas crianças e jovens amam ler
Por favor, nunca pare de escrever.
Que lindo. Emocionada aqui, Teresa
A descrição de um pai desbragado lembra os Irmãos Karamazov, só que numa versão alternativa, onde eles teriam uma irmã.
Texto magnÃfico da Mirian. Dentre todos publicados, este é apenas mais um memorável. Obrigado, professora!
Que lindo Filipe, fico muito muito feliz
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