Hélio Schwartsman > Drogas (in)constitucionais Voltar
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Igualar a maconha a outras drogas com maior grau de dano à saúde fÃsica, mental e social é excessivo. Há que se avançar na interpretação das leis para eliminar as distorções das decisões judiciais. O STF está no caminho certo.
Parabéns pela análise. Vamos punir o fabricante de cigarros (traficantes) e liberar o consumo. O pessoal do STF deve estar fumando um baseado para interfir tanto na vida do cidadão
STF não criou esse processo que está sendo julgado e que tem a obrigação de julgar, e não vai tornar obrigatório o uso de nada por nenhum cidadão.
A competência do STF é sobre questões constitucionais. No caso criminalizar usuário de drogas seria uma violação de sua liberdade individual. E se não for crime usar a maconha, por que continuaria sendo crime usar cocaÃna, mescalina ou LSD? A grande questão é a quantidade que separa consumo e tráfico. É como estabelecer quando um certo número de grãos de areia passa a ser um monte de areia.
é só o primeiro passo. há muito preconceito em como devemos trabalhar essa questão que é de saúde pública. Com o tempo irão liberar a produção. O foco da questão do uso de drogas tem que ser planeada pelo Estado e suas mazelas. o alcóol é a droga que mais mata no Brasil e no mundo, mesmo assim nosso governo ainda permite a propaganda. A maior parte dos assassÃnios, das brigas, acidentes de trabalho, domésticos ou de carro, bem como atropelamentos se dão pelo consumo dessa substância.
Tô contigo e não abro, meu caro: o dia que eu tiver em minhas mãos um BO de violência doméstica porque o marido arrumou um baseado, corto uma falangeta em sacrifÃcio.
Se drogas deixar de ser crime, advogados vão trabalhar de Uber, e as faculdades de direito fecharás no futuro! Por outro lado, se as drogas continuar proibida, sempre haverá traficantes.
Hahahahah! Zeus te ôva, uai.
Não poderia considerar-me mais alinhado ao seu reciocÃnio do que me encontro, Hélio: o bagúio é lôko, permitamos ao cidadão sê-lo. Do pó tô de vista prático, isso não "libera" droga alguma, apenas evita que sujeito seja apenado por usá-las. Ao invés de algoz, vÃtima, o que é civilizado. Permanece a incongruência de base, apontada por tantos, de que terá que ser produzida por alguém, que ainda é criminoso. Um passo por vez, tô contigo, não é mau, não. 'Bora pitar um bequinho.
Aliás, plantado por um amigo. Não consumo produto derivado de mau-caratismo e suborno há muitos e muitos anos. Bem, exceto cigarros. E birita. Automóvel? Cimento? Aço? Xiiiiiii, Sodeu, liberou comprar marofa paraguaia. Vamulá.
O certo é descriminalizar todas as drogas. Aà já era corrupção, violência, nossas prisões abarrotadas. Legaliza tudo, libera a venda, arrecada impostos, investe em saude
Liberem tudo e deixem com empresários a produção e a regulação com o governo.
Para assimilar uma mudança tão fora do padrão conservador tupiniquim, justifica-se o exagero em puxar as rédeas do cavalo quÃmico. Disse um ex-cego: tudo me é lÃcito, mas nem tudo me convém.
DifÃcil é justificar a legalidade do consumo e a proibição da venda (eufemismo para tráfico). A lógica manda haver paralelismo entre as proibições. Algo como roubo e receptação do seu produto. A lógica manda, então, proibir o consumo, ainda que com sanção diversa, ou, então, liberar a venda e o consumo, o que também é razoável .MasÂ… estamos no Brasil.
Bem, meu caro, não seja porque estamos na brazucolândia, não: creio que é assim em tudo que é canto. Lembro de ver, na Suiça, há mais de vintanos, a puliça parar de prender heroinômano, o pessoal de saúde montar "oásis" de utilização - inclusive fornecendo, desde que sujeito ja6tivesse feito tentativas de parar no contexto só sistema público - e dando seringas: putz limpou Zurique legalz e reduziu contaminação e morte por aids. Mas trafica ainda ia em cana. É incongruência generalizada.
Perfeito, Celso! Eu sempre pensei na situação: de um lado, alguém passando uma (pequena) quantidade de droga e recebendo uma quantia; do outro, alguém recebendo a (pequena) quantidade da droga e passando ao primeiro uma quantia. Interpretação legal: o primeiro é um traficante que tem que ser processado e receber a devida penalidade - gente assim compõe a maioria dos nossos apenados; do outro, temos um correto cidadão exercendo o seu direito de consumir a droga. Não fecha... Descriminalização já!
Cristiano (mister? monsieur? signore?) concordo com sua posição, só que nada tem a ver com a minha observação. Sou inclusive favorável à liberação controlada de algumas substâncias entorpecentes. Mas, uma vez proibidas, liberar o consumo sem nenhuma restrição potencializa o tráfico e o crime organizado, né? Ou não?
Mister Celso, embora honrado com sua preciosa argumentação, cabe refletir sobre a polÃtica antidrogas dos EUA que criminalizou mexicanos e serviu de exemplo para o ditador Vargas.
Cristiano, não entendi. Por que faroeste americano? Não gosto de massacre de povos originários, nem de massacre de bisões, nem de linchamentos ou execuções sumárias. Quando criança gostava de brincar de Forte Apache. Sera isso? God save the children and the buffalos.
A lógica diagramada pelo senhor está mais relacionada a objetos. Exemplo: carros depenados e o destino de suas peças. Por óbvio, a lei que esperamos que seja aplicada não é a do faroeste norte-americano.
Fácil contra argumentar: plantio próprio de pequenas quantidades.
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