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RILER BARBOSA SCARPATI
Quem lê semanalmente o colunista, acha que a única função do bc é controlar a taxa de juros e, na maioria das vezes, com os instrumentos errados. Talkei?!
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Antônio João
A inflação se dirige para a meta, então é de se esperar que a Selic se dirija para a posição neutra, pela própria teoria do BC, por volta de 4,5%, no limite superior a Selic deve ser de 9,25%, portanto não há argumentos para manter a Selic acima desse patamar, acima disso representar transferir poupança pública para os rentistas, desajustando as contas públicas, nada justifica continuar tomando remédios de fortes efeitos colaterais depois de esgotados o tempo e a dosagem prescrita.
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José Cardoso
As taxas prefixadas do tesouro direto estão entre 10 e 11% ao ano. Ou seja o BC consegue rolar a dívida pública a um custo bem mais baixo que a atual Selic. Não vejo porque pagar mais que o necessário aos investidores, embora agradeça pela parte que me toca.
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paulo werner
Que o preço dos combustíveis permaneça *controlado*. Aliás, como esteve entre 1953 e 2016. Aquele preço *descontrolado*, aquela loucura de pagar 8 reais num litro de gasolina, só porque as empresas estrangeiras tem seus custos em dólar, ah, aquilo era insuportável! Quem disse que a Petrobras deve praticar o preço de suas concorrentes? FHC controlava preço de combustíveis?
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oswaldo schmitt
Os juros elevados foram o principal fator de redução da inflação. Se a redução dos juros for muito rápida a inflação seguirá alta e ainda poderá aumentar. Inflação alta e socialmente mais danosa que juros elevados. Excesso de gastos do governo é a principal causa real destes problemas.
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Hermes Yaly
Sucintamente, você disse tudo! O resto é ruído da militância.
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Vinícius Freire
Primeiro, o governo Bolsonaro seguiu o teto de gastos até o seu penúltimo ano de mandato, no último, pela sua ânsia elei to reira, fez a sua política populista com PEC da Kam ikaze, o mercado não reagiu muito bem. Segundo, o teto de gastos apenas controlava o aumento das despesas ao IPCA e estabilizava a dívida pública ao longo do tempo, não "ma tava" o pobre de fome e muito menos prejudicava os mais necessitados. Terceiro, procure se informar melhor antes dar o seu comentário, Fernando.
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Fernando Alves
O governo Bozo não respeitou o teto em nenhum dos anos, nem no pré pandemia, que o diga o da compra de votos alucinada (quando os gastos com a pandemia já tinham caído). Aí, pro ano corrente, tinha preparado um orçamento que seguia o teto, que na prática acabava com grande parte do investimento social (subsídio pra barões aumentado). Ou seja, o teto era bom para os que querem matar os pobres de fome.
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Vinícius Freire
Sim, Oswaldo. O Banco Central está fazendo um bom trabalho no combate à inflação, e você tocou em ponto importante: a inflação é muito danosa para os mais pobres, vide ao que ocorrera antes do plano real. E para piorar, a questão fiscal volta à tona. O governo poderia manter e respeitar o teto de gastos, que é uma boa âncora que estabiliza a dívida pública, mas decidiram perder tempo discutindo outra, que, aliás, não é nada eficiente na estabilização da dívida.
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Mário Sérgio Mesquita Monsores
Me responda só uma pergunta. A quem interessa juros dessa magnitude ?
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Vinícius Freire
Acho que você, Fernando, e boa parte dos assinantes aqui, pensa que o Ca mpos Neto é um cara com sentado em um trono com um bastão de ouro em mãos no BC que decide, ao seu bel prazer, os juros básicos da economia. Nada disso, é um comitê formado por nove membros que decidem os rumos da política monetária, todos os votos tem o mesmo peso. Foi o que eu disse: procure se informar melhor antes dar um argumento mili tante no seu comentário.
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Fernando Alves
A "abordagem técnica" do BC era o Campos Neto perguntar ao André Esteves qual era a taxa de juros que ele queria. O resto é só desculpa: pegam alguns indicadores que possuem pouquíssimo peso no cenário macroeconômico e justificam a manutenção da taxa alta de juros que favorece aos banqueiros. Quem não entende nada de investimento não sabe, mas quem tinha o título certo do tesouro quadruplicou o dinheiro em 4 anos.
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Vinícius Freire
Então, Marcelo, qual é a sua proposta para controlar a inflação ? PIB acima do potencial e desemprego abaixo da NAIRU gera pressões inflacionárias caso não seja controlado pela via monetária e fiscal. O desemprego já estava por volta de 8,8% no ano final do governo Bolsonaro e ninguém aqui questionou os juros altos lá, bastou Lula entrar que começaram a criticar a política monetária do BC.
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Marcelo Magalhães
A resposta de Vinicius Freire é perfeita e tem o seu fundamento na história. Por exemplo, os portugueses que colonizaram o Brasil não apoiavam a escravidão, mas quem faria o trabalho braçal? O mercado é contra a fome, mas como conter a inflação, mantendo os ganhos dos acumuladores gananciosos? Os economistas deveriam compreender que eventuais evidências empíricas, quando retornam ao contexto e complexidade da realidade incorrem em consequências não admissíveis sob o ponto de vista humano.
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Paulo César de Oliveira
Interessa para o controle da inflação, que continua rodando acima da meta. Lembro que quatro dos nove votos do Copam foram a favor de um corte de juros menor.
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Paulo César de Oliveira
Interessa para o controle da inflação, que continua rodando acima da meta. Lembro que quatro dos nove votos do Copam foram a favor de um corte de juros menor.
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Renato Guilherme Lebrao Nunes
Interessa aos que não gostam de inflação!
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Mauro Tadeu Almeida Moraes
Faria Lima.
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Vinícius Freire
Os juros devem cair seguindo critérios de avaliação das variáveis macroeconômicas, principalmente sobre os indicadores de como anda a inflação geral, núcleo (esse é importante e também está alto como o de serviços, de 6,86% atualmente) e as expectativas de inflação para os próximos anos, se elas estão ou não ancoradas à meta. Deve-se prevalecer a racionalidade nas tomadas de decisão da Selic, não ao bel-prazer de políticos que estão apenas sentados na cadeira da presidência ou do parlamento.
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Vinícius Freire
A ninguém, caro Mário. O nível da Selic atualmente é com base na abordagem técnica do BC para tentar controlar a inflação. O BC avalia muitas variáveis da economia para tomar a decisão sobre os juros básicos, por exemplo: um mercado de trabalho apertado, hiato do produto ainda acima do PIB potencial, inflação de serviços que não cede - por ser menos responsivos ao custo do crédito - etc.; o mercado não gosta e nunca gostou de juros altos, mas os milit antes de plantão teimam em dizer que gostam.
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