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  1. José Cardoso

    Uma coisa que sempre me espanta é a desproporção entre o conhecimento técnico e os processos industriais necessários para que existam as redes e a banalidade de grande parte de seu conteúdo. Mas pensando bem sempre foi assim, com o rádio, telefone e TV. E como lembra o Hélio, há na internet notáveis exceções. Sites como a Wikipedia são preciosos.

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  2. adenor Dias

    O dia em que a sociedade adquirir opiniões própria e não mais acreditar em charlatães, as redes sociais será muito boa! Nosso problema é que grande parte da sociedade, quer está ao lado da maioria, por medo de ser escrachado! Se junta a maioria, sem observar se a maioria está com a razão. Dizem que um tal de Nelson Rodrigues, falou que a unanimidade é bu--rra, eu acabo acreditando que sim! Mesmo que a unanimidade não seja bu--rra, com certeza tem preguiça de pensar!

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  3. Márcio Queiroz

    Caro Hélio, há uma faca sobre a mesa, se alguém usar para passar margarina no pão ou ferir o outro com esse objeto, onde está o problema, na faca ou na pessoa que a usou?

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    1. Mauricio Soares

      O problema está quando um algoritmo controla, ou induz, o uso da faca, e remunera quem apunhala mais…

    2. William Rachid

      Boa questão. Uma possibilidade é que a faca esteja cega e a pessoa não consegue cortar o pão e passar a manteiga, aí, não controla a emoção , que sobre, e falta a razão.

    3. LUIZ FERNANDO SCHMIDT

      Podemos discutir, também, se a faça deveria estar ali, sobre a mesa.

  4. Marcos Benassi

    Hélio, meu caro, há uma dimensão que escapou desse seu resumidíssimo resumo - nem sei se o autor o trata. Nos primórdios, o fenômeno da fúria digital (chamado "flaming", à época) tinha algo de novo e surpreendente. Todavia, o que ocorre depois nas comunicações interpessoais e de grupo é a orientação perversa das discussões, com vistas a criar uma certa opinião pública. A deterioração que o autor aponta é criada por espertalhões nas redes, não "por elas" - e estes, não só pessoas, mas algoritmos.

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  5. Vladimir de Sales Nunes

    Caro Hélio, as terras virtuais da internet são a própria personificação da praça de Lisboa onde Pangloss e Cândido estavam para ser queimados enquanto o primeiro assegurava a todos que tudo estava em ordem... Os negacionistas atravessam os séculos!

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  6. Mário Sérgio Mesquita Monsores

    A Internet é frequentada por seres humanos. Os mesmos q fofocavam sentadas nas cadeiras nas beiradas das calçadas ou pelo telefone. Mas ficava ali. Agora é mundial...

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    1. Marcos Benassi

      Com a desvantagem adicional de que, como comentei na mensagem ora sendo torturada, as "calçadas digitais" sofrem direcionamentos, carregam mentiras, são exploradas matreiramente com o fim explícito de promover distorção cognitiva-factual. Isso nunca ocorreu na calçada, na Ágora, no Estádio - bem, especialmente quanto ao último, lembrando dos eventos Hitleristas, há exceções - a multidão pirava naquela bobajada repleta de sentimentos mórbidos.