Giovana Madalosso > O censor em mim saúda o censor em você Voltar
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A Folha adora a censura e tem muitos censores entre seus leitores. Um monte de santos, donos da verdade, a pedir a crucificação de qualquer um que apresente idéias diferentes.
Alg@m colega sabe indicar qual o texto da Giovana deu o mencionado B.O., por favor? Na lista de artigos da autora, há vários que poderiam incomodar, fiquei perdido.
Urrúúú, belo texto. Ao invés do "namastê", um delicado e de bom-senso "Sodastê", Soda-Fe tanto o meu quanto o alheio censor exacerbado. Agora, convenha cá com seu leitor, minha cara, o fenômeno, se ocorre de modo opressivo a alguns, é também ignorado por muitos, cujos mitotes promovem é mitose de ideias tronchas. Mas tô contigo, e já proponho a campanha "Mitote, Milarga" , pela liberdade de gestação desassombrada de idéias - estas últimas, iluminadas pelo devido acento agudo. Desmitotêmo-nos!
A Giovana escreveu sobre um tema extremamente polêmico, escolheu bem as palavras, mas, talvez com medo do censor que habita a sua mente, não disse o principal! Quem sabe em outra oportunidade, com mais coragem, complete o artigo.
Graças, imprensa livre, sem ela não teria o desprazer de ler algo tão esdrúxulo
Nao devemos nos arrepender do que fizemos. So do que nao fizemos. E o cara apesar de todas as desculpinhas é sim um nazi.
Internet, território de cretinos (alguém já disse isso, com outras palavras, talvez Umberto Eco...?!)
Corajosa pra destruir reputaçoes, mas medrosa em pedir perdao
Comecei a ler empolgado, ela vai pedir desculpas, mas ficou no meio do caminhoÂ…Â… q pena!
"Basta um erro, uma calúnia ou mesmo um deslize para que uma pessoa seja massacrada por milhões de outras". Ah, então vc errou? Primeira vez que vi vc reconhecendo isso, e mesmo assim, de soslaio. Será que o pedido de desculpas ainda vem um dia? Ou vc e a FSP vão ter mesmo que pagar indenização ao senhor Heil?
Ninguém tem vergonha de nada na internet.
A autora dizer que meses atrás foi linchada pela extrema direita, indica : ou que só a extrema direita teve bom senso no caso, ou que a autora não entendeu nada da besteira que disse. Não queria estar no lugar dos censores internos dela.
Exato.
Você é mais um dos censores externos
A liberdade tem que andar de maos dadas com a responsabilidade. Podemos citar, como exemplo, seu equivoco no caso da coluna sobre a palavra alemã no telhado de uma residencia. Não basta ter liberdade para escrever. Os articulistas tem que ter responsabilidade e competencia, para que, nós, leitores, tenhamos confiança nas informaçoes dadas pelo jornal.
Só lembrar que não foi somente a extrema direita que a criticou. As crÃticas vieram de vários lados do espectro polÃtico. Inclusive quem votou na esquerda. Um pedido de desculpas teria sido o mÃnimo. Mas continue escrevendo, não pare por isto. A ideia deve sempre ser posta em questão. E quando for ruim, criticada. Nunca a pessoa.
Eu parabenizo a autora pelo excelente texto e reflexão. A verdade é que nunca fomos tão expostos. Um reflexo de redes sociais que adoentam pessoas e paÃses, ao escravizarem egos em favor do lucro. Hoje, muitos tentam vender imagens falsificadas de si mesmo e o resultado é uma gigantesca amargura coletiva, que se reflete em tanto ódio. Precisamos buscar e construir nossa própria verdade e nossa serenidade. Mas é uma jornada de riscos, que devem ser enfrentados a partir de escolhas conscientes.
Já bascemos sob censura! O bebê chora e onconoda! Fecha se a poeta do quarto! Mesmo estando o coitado com fome, mijado e cagado!
Muito bom! E o medo do cancelamento faz as pessoas posarem como se fossem perfeitas, aumenta a hipocrisia convencional Vivemos então um novo puritanismo, parecido com o do século XIX, mas um estranho puritanismo permissivo. Não apenas a criatividade sofre com isso. Paradoxalmente a própria autocrÃtica honesta, refletida -- fundamental para que possamos nos fazer melhores --, diminui. Não basta sermos perfeitos, precisamos parecer perfeitos.
O censor que habita nessa Folha censura o pensamento contrário, principalmente se for na área econômica, onde o pensamento único do neoliberalismo é a regra.
Coluna mais fraquinha da Folha, parece um texto livre de blog sobre assuntos diversos e mal ajambrados, até o povo tolteca a turista coloca no texto, a Folha está muito decadente.
Bom texto. A ode ao linchamento é um miasma que precisa ser combatido com veemência. Cria paradigmas, impede a discussão aprofundada de qualquer questão, subsidia interdição polÃtica e cerceia a arte não autorizada. Lamentavelmente, é endêmico e patrocinado pelo governo e grupos de influência, que buscam ganho polÃtico à s custas dessa mazela.
Exigir 'auto' crÃtica dos outros é absurdo - AutocrÃtica é decisão interna, exigir autocrÃtica dos outros é falta de 'perguntar ao Kiko'. E ainda, se executada pelo 'acusado', deixa a gente na dúvida se se a pessoa arrependeu-se ou só tenta se livrar de um chato...
De auto critica a folha entende.
Se o sujeito quer dizer Volodymir e diz Vladimir - ou vice-versa - todo mundo cai matando, principalmente a mÃdia. Uma coisinha insignificante, que quase ninguém perceberia, vira uma "gafe", "meme", um vexame internacional.
É como conje. Mais fácil do que falar conjugue e deu um bafáfá.
O que me preocupa é que o medo de ser agredido ( pois o cancelamento e o linchamento virtual são atitudes agressivas ) está impactando demais as pessoas , não só artistas . Está criado um ambiente global e não só virtual que favorece o isolamento e o adoecimento mental.
IncrÃvel. A autora fala abstratamente do linchamento virtual, como se não fosse com ela. Em Santa Catarina, viu casas pintadas com 'Heil', e acusou os proprietários de serem nazistas. 'Heil', 'salve' em alemão é também um sobrenome. Nunca teve a grandeza de pedir desculpas. Com este texto, um genérico do qual é quase impossÃvel discordar, se apequena ainda mais. Diga que errou e acusou pessoas de uma monstruosidade levianamente, para mostrar sua boa consciência. As crÃticas refletem seu ultraje
Acabo de assistir ao documentário sobre a Escola Base. Ou seja, texto bem oportuno para mim nesse momento. Este sensor deve existir em todos nós. A arte também não pode prevalecer à ética. E agora, com a Internet, ainda mais. Deveria ser matéria curricular desde à pré escola, a Ciência da Ética.
Mas, na frase, "sensor" também funciona bem.
Errei a palavra Censor
É justamente a promessa da fama que traz o medo de desagradar como efeito colateral. Quem não precisa vender livros, e nem faturar com seguidores no youTube está pouco se lixando para a opinião flutuante sobre o que diz. O Spinoza preservava sua liberdade de pensamento, não aceitando cargos em universidades. Preferia o ganha pão prosaico de polidor de lentes.
As coisas mudaram bastante desde o séc. XVII. Hoje, um professor é carreira com dedicação Ãntegral, não dá para ter um outro emprego para garantir o sustento, logo a liberdade de opinião, segundo sua teoria. Aliás, a situação chegou a tal ponto que um "condenado pelas redes sociais" perderá seu emprego, seja qual for.
A colunista acerta o pecado e erra o demo. A censura aqui tem lugar e nome: Está no judiciário com um tal careca. A vÃtima é o Art. 5-iv da Constituição. Precisamos urgente de um exorcista.
Esse comentário é muito peculiar daqueles que dizem valorizar a limpeza e assim preferem remover o poste onde o cachorro urina do que ensiná-lo a urinar na areia em casa. Todos os problemas da falta de liberdade de alguns brasileiros e menos os meus serão resolvidos pela afastamento, impeachment ou aposentaria precoce do Ministro Alexandre de Moraes. Pobre de mim que não preciso disso para exercer uma liberdade de expressão que é parametrizada pelo respeito a opinião do outro.
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