Equilíbrio e Saúde > Livro de Orsi e Pasternak é filho do monstro chamado ciência Voltar
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A respeito da forma como a psicanálise foi tratada, acho que cabe destacar um preconceito por parte de alguns cientistas. Para estes, se não for hard science, quantitativa, com experimento, grupo de controle, randômico e publicação duplo-cego, não é ciência. Assim, olham torto para as ciências humanas e sociais. Penso que esse comportamento é tão nocivo quanto a pseudociência. E, como alternativa Popper, seria importante ler sobre a filosofia da ciência de Thomas Kuhn.
Eita, Seu Bruno, se vosmecê permitir, assino embaixo, e com um pequenino adendo: sei lá o quanto alguns desses 12alvos precisam de validação deste modelo mais "duro" de ciência. Realmente fico incerto se eles se põem no balaio cientÃfico.
Se a ciência propõe verificação e aferição de resultados práticos, então minha prática convergiu para as afirmações da pesquisadora. Pesquisa, na sua mais pura proposta, não contempla uma das pseudociências citadas. Necessário ler.
Divulgadora premiada "The Ockham Awards recognising the best in skepticism,and the worst in pseudoscience" e "A presidente do Instituto Questão de Ciência (IQC),foi também a vencedora do Prêmio de Pensamento CrÃtico de 2021. Ela não é qualquer uma como se insinua por aqui, pode até não ser a mais simpática do mundo (mas eu acho), mas debate com seus pares e analisa estudos que se apresentam como tendo fundamentos.
O problema do livro e comentarista é a falta de conhecimento sobre o que é o conhecimento. Isto é uma disciplina filosófica. E está absolutamente claro e decidido que o “método cientÃfico” não é capaz de abordar todas as coisas que existem pq é uma técnica que exige, por ex., quantificação. Nem tudo é redutÃvel a número sem destruir o que tenta representar. Há conhecimentos que são puramente racionais, não precisam de testes. Encarar ciência como religião é raso e pouco inteligente
Outros dirão que não passa de um arroubo de prepotência e arrogância por quem recebeu recentemente reforços substanciais do sistema hegemônico. A autora hoje é comentarista da mÃdia mainstream e consultora de mega corporação farmacêutica. O complexo médico industrial é hoje um nicho de produção de informação muito bem projetado que visa exclusivamente o seu próprio lucro. Ele é o maior usuário da metodologia anunciada pela autora como ciência.
Você poderia detahar sua afirmação (pois vasculhei nos buscadores e nada encontrei) "consultora de mega corporação farmacêutica" ? Sobre participar da mÃdia mainstream não vejo nenhum problema só porque é mainstream?-Qual a mÃdia deveria? ela como divulgadora premiada "The Ockham Awards recognising the best in skepticism,and the worst in pseudoscience" e "A presidente do Instituto Questão de Ciência (IQC),Natalia Pasternak,foi a vencedora do Prêmio Robert P. Balles de Pensamento CrÃtico de 2021
Por que a FSP insiste em divulgar esta bobagem? Falta de assunto? Que porre!
Achei inteligente a forma de discordar do autor.
Quem financia o instituto dela? Ou isso também é mais uma bobagem? Hmmm
O ponto que me parece relevante neste debate caduco não é considerar a psicanálise uma pseudociencia, mas se colocar em um lugar de hierarquizar o conhecimento, como se a ciência fosse a única forma de conhecimento válida. Isso soa a um monoteÃsmo epistemológico colonizador que se enxerga como uma régua diante do qual determina quem será validado, reconhecido, ou não. Nessa altura do campeonato, os cientistas precisam se atualizar no debate decolonial, já avançado no campo da antropologia.
Verdade. Bem apontado.
Epistemologia da ciência não se faz com livros de ocasião com tÃtulos ofensivos - "Que bobagem" - feitos para lacrar e alardeados em redes sociais e artigos de jornal. O nome disso é auto promoção midiática. O livro de Pasternak/Orsi é um equÃvoco total, do tom prepotente ao desqualificar totalmente a produção de cientistas sérios como Freud (!) e de toda a psicanálise e acupuntura, ao meio escolhido para a importante discussão sobre a ciência e seus limites.
Uma pena. A divulgação cientÃfica transformada em conflito de uma forma que mais atrapalha do que contribui. Criou muito desconforto. Existem outros tipos de conhecimento que merecem nossa atenção e respeito.
Até ontem era dito: não se discute futebol, religião e polÃtica. Acrescente-se: psicanálise, homeopatia e acupuntura, nas mesmas razões: tudo com muitos adeptos, contra e a favor, e grande passionalidade não causa conclusão alguma. Mas uma opinião a mais não infectará o caso: estou de acordo com o livro e lembro que grandes QIs e grandes autoridades já se mostraram muitos falÃveis nesses campos inconclusos, ou seja, tÃtulos não garantem acerto no tema, que é o caso do autor do artigo.
Ouvi falar da Pasternak quando ela era mais uma aproveitadora da epidemia de Covid-19, sem a devida especialização em virologia. O Covid-19 deu margem ao surgimento deste "cientistas" (mesma coisa com ocorreu com o Atila Iamarino - o tal do milhão de mortos) que usaram a epidemia para tentar se promover. Agora, na falta de uma pandemia, vem a Pasternak e o Osni a publicar este filho do "NotÃcias Populares". Triste.
Concordo que devemos debater a favor ou contra os argumentos expostos no livro. O problema começa no tÃtulo, por exemplo, dizer que psicanálise não é ciência baseado no que se considera como tal não é errado podemos questionar o que é ciência ou reconhecer que tal conhecimento não se enquadra, mas nunca desqualifica-la de forma grosseira.
uma afirmação disfarçada pelas pseudo-ciências é: "levar em conta todos os pontos de vista".. Mas se podem, sim, descartar os já refutados. E isso Natália faz muito bem, e citando outros sérios cinentistas, num jeito que até pode causar pruridos (a mim, gosto muito)
Quando se tem um martelo novo, tudo é prego. Se não me engano, foi einstein quem disse que nenhuma verdade pode ser alcançada sem se levar em conta todos os “pontos de vista. Nesse sentido, acho arrogante medir a psicanálise segundo suas reduzidas regras. A verdadeira ciência respeita o que (ainda) não conhece nem pode (ainda ou sempre) mensurar. Com a palavra Shakespeare!
Ser fiel à princÃpios, dependendo das circunstâncias, pode ser bom. Depende muito dos princÃpios.
Pena. Obrigado pelo alerta, vou passar longe desse livro. Se é assim mesmo, Pasternak tem que aprender muito com Salvador Nogueira, que praticamente me alfabetizou no método cientÃfico.
Já eu estou comprado agora o livro. Parece sensacional! Chega de enganar! Viva a ciência!
Método cientÃfico e marketing de livro são coisas diferentes.
Para mim, "O mundo assombrado pelos demônios", de Carl Sagan, já havia encerrado esta discussão há quase trinta anos, um dos melhores livros que li. Orsi e Pasternak atualizam a importante crÃtica. É válida sua militância.
Que bacana este artigo, prova que opiniões diferentes podem conviver em harmonia lado a lado, respeitando a posição do outro. Bem esclarecedor o texto. Mais adepta dos que acreditam que a ciência não pode responder tudo, estava com preguiça de ler a matéria sobre o livro "Que Bobagem!" Agora vou ler.
Ela é fundamental nas desmistificações encarando, sob risco, tão populares crendices sempre adotadas pela emoção (sem idolatrar a razão). Não à -toa, ganhou um prêmio como divulgadora de ciência. Sim, ela é dura, e dureza necessária, mas também doce e super sarcástica e engraçada em palavras de duplo sentido numa palestra inesquecÃvel que se pode eonctrar na web.
Uma possÃvel crÃtica ao livro (do qual li o inÃcio, disponibilizado no sire da Amazon) é que bate em cachorros mortos, ou pelo menos moribundos. Que tal analisar o modo como se liberam novos remédios? Eu já ouvi um especialista americano dizer que é comum aparecerem no mercado novidades 'promissoras', com preços mais altos, e que embora tenham eficácia comprovada, não são estatisticamente melhores que os já existentes. Os médicos seriam aliciados pelos laboratórios a prescrevê-los.
Salvador Nogueira já escreveu sobre isso em "Ciência Proibida".
O medicamento muda o nome comercial, a apresentação e o preço para cima.
Bom e claro este artigo, ou comentário, sobre as 'bobagens'. Apresentar a ciência como um monstro não ajuda em nada a popularizar seus acertos ou a confiança nesses profissionais. E, definitivamente, colocar acupuntura e correlatos, mais a psicanálise e correlatos, na mesma bacia com o resto, denota pouca visão e me parece desonesto.
O maior mérito dos autores está na estratégia de marketing para vender o livro (a começar pelo tÃtulo). Até porque a polêmica sobre essas terapias alternativas é como discutir o sexo dos anjos. Pura lacração.
Puro marketing.
Esse artigo é superficial. Tenta ser "neutro" e não faz uma crÃtica adequada. Perda de tempo.
Texto confuso, pela ambiguidade e superficialidade. Coloca-se ao lado do método cientÃfico, mas critica a rigidez de suas conclusões e consequências. Elogia a coerência dos autores, mas os critica por chamar de pseudociência o conhecimento que não deriva nem pode ser aferido pelo método cientÃfico. Entre conteúdo e forma, fica com a última, pois os chamados de pseudocientistas são, ora ora, cidadãos honoráveis. Eita que esse pessoal limpinho cansa.
Então, João. A confusão está aÃ. Mas é o colunista que entrelaça o que você aponta e crÃtica os autores do livro por serem duros demais.
Você não entendeu. São duas análises distintas.
Sem entrar no mérito da discussão, mas, achei um detalhe interessante, extraÃdo desta. E indago. Até o momento, só vi reação ao livro de representantes e adeptos da acupuntura e da psicanálise. Das demais 'pseudociências', zero manifestação de adeptos. Será pq não os tem ou pq não tem, estes, capacidade (econômica, claro) de se fazerem ler/ouvir? O autor do artigo, discorda da tese da misoginia, para justificar algumas condutas (posição defendida por Que Bobagem!), acertadamente. Pq a mÃdia não
ouve a homeopatia, a astrologia, a constelação familiar, por exemplo? Simples, a meu ver. A lei da força continua se impondo da antiguidade até dias atuais, ainda que de modo 'civilizado', e objetivamente, pelo $. DaÃ, inevitavelmente, vem a questão: o que aà está posto (ciência, religião, teorias filosóficas...) se impõe e se estabelece por objetividade/bem comum ou pela 'força', disfarçada?
Presunçosos e mal agradecidos
Bobagem é pensar que existem diferentes formas ou definições de ciência.
Não li por preguiça, não estudei pq não tenho a capacidade de entendimento, fiz corte e costura mas..."discordo". Mais uma tudóloga que vai vender muitos livros.
Quando se usa o método cientÃfico as hipóteses erradas devem ser descartadas.O resto é balela.
Não li o livro, fiquei apenas limitado ao comentário de que Paulo Ghiraldelli fez no YouTube sobre o livro.
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