Marcus Melo > A 'coalizão monstro' e suas consequências Voltar
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O mais lamentável disso tudo é que os analistas viviam comemorando as derrotas do governo e afirmando que "foi uma coalizão ampla que ganhou por muito pouco", logo o Lula tinha que atender os anseios dos outros da coalizão. Quando ele faz isso, aà criticam. O problema parece ser que os "puros e limpinhos" da "coalizão ampla" elegeram só corruptos cujo único interesse é dinheiro e cargos. Votem melhor nas próximas eleições, vocês que estragam a polÃtica do Brasil.
Ontem conversei com um alemão residente no Brasil e ele me disse que as coalizões decidem o conteúdo programático antes das eleições - e ele disse estranhar como a formação de maiorias é formada aqui, após às eleições, tudo conforme o prof Marcus André Melo diz na coluna. Pena que alguns leitores não valorizem o privilégio que é ler as análises do Marcus André.
Sobre o comentário do Fernando, não há nada que impeça que, no sistema presidencialista, se tenha um acordo programático prévio, por escrito, em perÃodo anterior ao dia da eleição.
Muito boa a análise do Prof° Marcus André, concordo. Atualmente, todo mundo comenta coisas complexas, com reducionismos ignorantes, em vez de ler um artigo ou entrevista e tentar aprender mais sobre o tema.
Lá é parlamentarismo, então qualquer comparação com o sistema polÃtico do Brasil é de uma tremenda ignorância.
Mas na Alemanha é parlamentarismo né? Olha, quando o partido de Merkel teve grande votação eles se aliaram a outros partidos para ter maioria, dentre eles o verde. Então ela fecha um acordo absurdo. fechou com os verdes a extinção de todas usinas nucleares e fez maioria. Só que a prioridade hoje em dia é o carbono, depois os outros. e hoje a Alemanha deu um enorme passo para trás
Apenas que isso vem de longe... não se inventou agora.
Quis dizer como a formação de maiorias é constituÃda aqui.
Uma das caracterÃsticas deste inÃcio do século XXI é a crise polÃtica-ideológica pelo mundo afora. Acredito que estamos vivenciando uma transição para um novo sistema de administração pública, com novos conceitos e parâmetros. A questão das desigualdades, a climática, a ambiental e a urbana, muito provavelmente, forjarão uma nova sociedade.
Há tres coisas erradas nesta estória se o sujeito e eleito deputado senador vereador não pode assumir cargos no executivo sem sua renúncia, outra eh o congresso aprova orçamentos não tem emendas de congressistas, isto é coisa de troço de privada engravatado e finalmente impeachment só com plebicito.
Marcus não me parece conhecer as cúpulas côncava e convexa onde os conchavos são arranjados. Melo aparenta nunca ter ouvido uma das máximas mais desveladoras da polÃtica nativa. Presta atenção, Marcus Melo, na lição do Senhor Constituinte que já nos alertava desde 1991 para que os Congressos do porvir seriam sempre piores, piores e piores. "Em polÃtica até raiva é combinada". (Ulysses Guimarães).
O colunista quer que acreditemos que é inovação deste governo a criação de uma coalizão amorfa para sua sustentação, nem preciso dizer dos preconceitos polÃticos do colunista, não é mesmo? Coalizões amorfas são a regra do nosso presidencialismo de coalizão, começou quando PSDB, que se apresentava como uma cisão à esquerda do grande MDB de então, buscou o PFL, cisão da Arena (partido dos militares), para lançar FHC à presidência. Mudar isso não é fácil, mas nosso monstro é coisa antiga.
Em momento algum falou de inovação.
Eita, carÃssimo, o Groko lembrou-me da Geko, a simpática lagartixa-tigre. Que me lembrou do Godzilla, este sim, monstruoso como a gambiarra que você aponta. Se essa *malaise* se limitar ao mal-estar público, Marcus, tá ótemo, não tá? Encrenca haverá se se a mão e o rabo do Godzilla não obedecerem ao célebro, realizando movimentos contrários à vontade e boa saúde do bicho. E, sempre necessário cuidar, que as mãozinhas não empalmem recursos em prol de qualquer lagartinho circundante...
A arena polÃtica tem muito de teatro. Quando vejo os discursos inflamados no plenário da câmara lembro do Fernando Pessoa: eles fingem que é indignação uma indignação que deveras sentem. Mas numa coisa todos eles concordam: a defesa dessa classe teatral-polÃtica contra ameaças externas e a manutenção e aumento de seus recursos. O Lira é o atual chefe de seu sindicato, e o Lula é cria do sindicalismo, entendendo bem o que está em jogo.
Não existe "ato sexual pervertido", existe apenas ato sexual, a cabeça de quem diz tais palavras é pobre e pervertida. Na polÃtica brasileira, após a sanguinária ditadura militar de 64, para contrapor o regime violento e assassino dos milicos, a constituinte de 1988, criou um sistema polÃtico impossÃvel de gerir, a reforma polÃtica não sai do papel porque não é interessante pra os mandatários e os donos do dinheiro, seus (dos mandatários) patrões.
O Brasil já teve Jânio, já teve Collor e, até o ano passado, havia aquele Jair das jóias. Isso sem falar em bizarros militares no poder, claro. Tudo indica que é apenas questão de tempo para surgir outro boçal populista. Resta saber o que acontecerá se o próximo "salvador da pátria" for "bom de serviço" e conseguir encaminhar com sucesso nossa silenciosa vocação autodestrutiva.
E segue com outro, ovacionado por baboes.
Mas o boçal populista acabou de sair.
.. Anhangueras-Grokos estão a compartilhar anistias/butins diversas(os) para seus parceiros de compadrios, se mostram adversários no visÃvel mas são compadres no invisÃvel!!!... Eles amam abastecer de ouro suas caixas e de escravos suas gaiolas! Tem-se que drenar suas asas e depois banir a todos eles da vida publica!!!!...
Acho graça, votaram na fauna que habita o congresso eleição após eleição, a fauna que horrorizou o paÃs na votação do impeachment de Dilma. E querem uma coalizão ideológica? Só se for pra ter 150 votos, não governar e sofrer impeachment.
Que tristeza. Lá vem o Brazil descendo a ladeira...
Este é o retrato fiel do Brasil, o eterno paÃs do futuro, com sua democracia fajuta e seus polÃticos que só possuem uma ideologia: pegar a maior quantidade possÃvel da grana do erário público.
Os exemplos mencionados como coalizão fora do padrão são horrÃveis. Isso porque o PL indicou o vice na 1º eleição de Lula e o PP o apoiou na reeleição. Valdemar e Nogeira (presidentes PL e PP) processado no mensalão. Valdemar condenado, nogueira tinha im(p)unidade parlamentar. O PP já está no governo mas de forma dissimulada eis que de olho no eleitora do Coiso, mas veja as prisões do MEC e Saude ligados a Lira. Lula tenta traze-los de volta. antigos parceiros de velhos ex quemas.
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