A taxa Selic deverá se reduzir à medida que a inflação for caindo junto, isto é, se mostrar sinais concretos de que está se reduzindo, acompanhando a redução da taxa Selic. Não irá cair porque Lula quer, mas sim por razões de mercado. Não é porque eu critico a postura de Lula, significa necessariamente que votei em Bolsonaro. Conheço bem a trajetória política de Lula desde a fundação do PT. Na verdade, não votei em nenhum dos dois candidatos porque não merecem crédito.

Para início de conversa sr Manoel uma coisa nada tem haver com outra. Se eu critico a postura de Lula , cuja trajetória política eu conheço bem, não significa que sou a favor ou votei em Bolsonaro. Tanto um quanto outro não merecem crédito. A taxa Selic vai continuar a se reduzir se a inflação mostrar sinais concretos que está caindo e não porque Lula quer.

Vejam como são os fatos: recebi dois comentários críticos sobre o Banco Central, mas nenhum dos dois comentaristas emitiu um pio sobre o aparelhamento político da Petrobrás Por que? Porque devem adorar Lula como um semideus. Lula logo no seu primeiro mandato. Em dez/2002 a petrolífera tinha 58 mil colaboradores e em dez/2010 tinha 90 mil. O custo desse excesso de funcionários custou pelo menos R$ 40 bilhões em valores da época.

Vamos ter, enquanto dure o mandato do Bob Fields Neto, os maiores juros reais do planeta. Então, o Lula, inocente como é, vai nomear dois agentes do mercado para substituir esses dois radicais que estão com mandatos vincendos em dezembro. Só porque você quer, Fabião.

Resposta a Neimar Oliva: Não se trata da balela. Você deveria primeiro ler e analisar as sucessivas Demonstrações Financeiras Consolidadas da Petrobrás a partir de 2003 a 2011 para ter uma noção dos danos causados financeiros à companhia (acionistas privados e União) durante os dois mandatos de Lula. A situação financeira e patrimonial só melhorou a partir do governo de Dilma Rousseff, apesar da compra da refinaria de Pasadena, California/EUA por um valor acima do que valia na época.

Só balela! Monopólio público de combustível não quebra porque pode elevar os preços no último momento. Teve de admitir prejuízos de corrupção fictícios no balanço, pagar multa bilionária, por pressão da Lava Jato. A Petrobrás não precisava ter vendido fábricas de fertilizantes e refinarias. Se tivesse ainda a BR Distribuidora poderia garantir os repasses de redução de preços ao consumidor final. O que realmente afundou a empresa foi o mesmo que verdadeiramente a salvou: preço do petróleo.