Ilustrada > Falácia da meritocracia reforça polarização política, diz filósofo Michael Sandel Voltar
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Em nossos dias, alguém desembarcando dalhures neste mundo teria tendência a notar a profunda desconfiança que há, nestas paragens, contra palavras tais qual meritocracia. Nenhum grande pensador a defende nos termos nos quais ela é normalmente evocada e criticada. Penso que Michael Sandel luta contra tigres de papel, fumos de em-si. Antes de analisar o mundo, é preciso ver um pouco o mundo. Claro, com nossos olhos deturpadores, que todos temos, e diante do invislumbrável númeno.
O prof. Sandel trabalha com argumentos consistentes em forma de dilemas, nos três livros que li e estudei: Sobre Justiça, sobre Meritocracia e O que o dinheiro não compra/compra. Meu temor é o anarco-capitalismo e nazicapitalismo, este mostra hoje a cara satânica nos Estados Unidos, desde Trump negam o direito a um SUS: atual/hospitais jogam nas ruas, literalmente, os enfermos que não podem pagar. Sistema humanista esse?
Esta colocação me lembra a frase, mais ou menos assim: "a democracia é o pior regime com exceção de todos os outros". Enfim, qual seria a alternativa melhor que a meritocracia?
Social-democracia, como nos paÃses escandinavos.
Por ele todo esforço pessoal, seja lá qual for é desigual, é errado. O que é o certo, então? Criticar é muito facial. Qual o caminho correto? Como alcançá-lo?
Os que pregam meritocracia não colocam os filhos em escola pública para competirem de igual para igual com o resto da sociedade. E olha que somente este ato ainda assim não seria equidade de condições.
Excelente, Paulo Augusto!
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