Deirdre Nansen McCloskey > O planejamento territorial é corrupto e ineficiente Voltar
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Disparates escorrem da crÃtica bacharelesca ao planejamento territorial. Em que planeta a suposta acadêmica imagina as batidas das estacas e socados os pilotis? Deirdre ignora não só como os prédios arranham os céus e os territórios são divididos. Quanto ao planejamento territorial, certamente Nansen nunca ouviu falar de Israel e também desconhece a planificação japonesa de cada metro quadrado, seja rural, seja urbano. Por cima uma laje, por baixo a escuridão., já cantava o poeta botafoguense!
Há qualidade de vida em um imóvel de 20m² ? Claro que não ! Talvez seja usado apenas como um local para dormir . A especulação imobiliária dá grandes lucros aos proprietários das construtoras e imobiliárias e faz as cidades perderam suas caracterÃsticas culturais, urbanas e paisagÃsticas , onde o morador vai perdendo suas referências e vontade de morar em um cubÃculo , depois de um determinado tempo.
Texto raso, apenas argumenta com a certeza de onde quer chegar: a mão infalÃvel do mercado. Esta senhora tem alguma formação em planejamento urbano ? É mais do mesmo. A cantiga venenosa dos sacerdotes neo-liberais.
A atividade de regulação e normatização do uso de áreas públicas é mais ampla e complexa que a simples definição de liberdade de mercado. Apenas abrir para a livre iniciativa é uma resposta simples para uma pergunta complexa: Como melhorar a qualidade de vida dos habitantes daqueles espaços. De uma forma geral, a autora coloca-se em local comum e emite juÃzo de valor médio para justificar sua opinião pessoal.
Pergunte a qualquer pessoa se ele prefere viver numa cidade bem planejada ou naquelas onde o "mercado" faz e acontece. Reduzir os problemas urbanos ao preço dos imóveis é tÃpico deste urbanismo ultraliberal. Resultado, em Hong Kong, onde prevalece o liberou geral, a especulação imobiliária não é menor do que nas cidades bem ordenadas da Europa e a cidade não é exatamente a Paris do Oriente.
A valorização pode se dar por várias razões. Lembro do Antônio Cândido, que tinha uma casa na Vila OlÃmpia, lamentando o inÃcio da transformação do bairro, que ia deixando de ser de casas residenciais. Parecia que estava virando um local boêmio com bares e casas de espetáculos. Acho que na época não se previa o que veio depois, os grandes prédios de vidro cheios de escritórios. Apesar do adensamento, o bairro se valorizou e muito.
TaÃ, valorizou pra quem? Com certeza quem vendeu, comprou muito mais longe e ao mesmo preço contando a distância. É uma falácia essa conversa de adensar, qual trabalhador consegue morar na Paulista ou na Faria Lima?
Não sei se é senilidade ou ignorância. Uma cidade fica engarrafada e poluida por falta de planejamento, que envolve o acumulo de pessoas. Seria a mesma lógica pensar, quem ganha com a preservação do meio ambiente? Os produtores de catavento e de paineis solares, energÃa a carvão é mais barata para a população. A Folha tem que responsabilizar pelo lixo que oferece aos leitores.
Ahhhh... Tá.
A colunista é inteligente na construção de seu argumento, mas uma falácia é sempre uma falácia. A corrupção não é culpa da alocação de terras, mas do interesse individual. E é a corrupção que leva a absurdos como Camboriú ou a selva de pedra de SP, onde prédios proliferam sem verde, esgotos, transportes e vias que acomodem a população - prédios que jamais serão para trabalhadores. Estudem o caso de Viena, onde toda construção leva em conta a capacidade da cidade em absorver a população
Seria interessante a colunista mencionar a geração de qualidade de vida e ambiental em sua análise. Ou discutir como a ocupação do litoral brasileiro na base do laissez-faire maximizar os benefÃcios para a sociedade.
Como é possÃvel tal comparação? Achei no mÃnimo ousada. Os proprietários daqui querem mais prédios em bairros chiques e nenhuma condicionante sobre o aumento do coeficiente imobiliário. As escolas daqui são privadas. O centro está abandonado, assim como seus moradores. Não há escolas públicas sendo construÃdas, mas fechadas. Enfim, ousada. Mas a crÃtica sobre os interesses escusos dos nossos vereadores em "atualizar" um Plano Diretor ainda atual e realista é no mÃnimo certeira.
Ou o texto está mal traduzido ou o que ela escreve é incompreensÃvel. De qualquer maneira, perdi meu tempo lendo essas pseudo verdades econômicas.
... valeu e obrigado pela conversa !!! Eu gostei muito do texto!
1- incapaz de pensar vantagens não monetárias, ganhos coletivos, riquezas não intercambiáveis, enfim, temos aqui um exemplar da escola q reduz a ação do homem (sempre o indivÃduo) à busca por mais riqueza. 2- redução do objeto de análise ao conjunto de princÃpios teóricos. Se uma ação humana escapa a um conceito, será negativamente avaliada, invariavelmente. O texto de hj ignora que o planejamento esta diretamente associado ao desenvolvimento de nações ou de cidadezinhas agradáveis.
Alguém precisa falar para essa senhora parar de escrever bobagens. Está se tornando motivo de chacota e de insinuações de senilidade. A economia clássica não tem mais lugar no século 21 depois de todas as tragédias (principalmente as ambientais) que patrocinou no século 20. Aposentadoria, minha senhora, pode ser uma saÃda honrosa. É economia!
Quer dizer que economia clássica patrocinou tragédias? Cruzes!! Sugiro queimar em fogueira publica os livros de Marx, Keynes e Adam Smith, so para começar!
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