Tá certo. O Estado brasileiro tem que reverter as grandes injustiças que ele mesmo criou. Permitir trezentos anos de escravidão, distribuir terra para imigrante que não tinha feito nada pelo País e deixar quem tinha carregado o Pais nas costas na base da chicotada, sem nada. E ainda falaram que era para "melhorar a raça". Ainda faltam as escolas para a educação básica integrais de boa qualidade nos bairros periféricos. Com duas refeições por dia.

Dane-se a meritocracia. Danem-se as boas notas no colégio, no vestibular. Dane-se o futuro do país. O importante é atender o 2% do país que é LGBTQIA+XYZ&*¨%$#. E essas vagas perdidas, que seriam preenchidas por brancos pobres (como eu fui na Unicamp em 82, ao entrar na Elétrica), ficarão pra alguém sem a menor possibilidade de ser um futuro bom profissional. Essa é a estratégia da inclusão: disfarçar o problema com uma solução fantasiosa. Bem petista isso.

Eu tenho reservas à lei de cotas, isso sendo estudante de universidade pública: boa parte das vagas acaba se destinando a alunos de Etecs e institutos federais. As escolas estaduais de periferia têm pouca representação. São medidas muito eleitoreiras e populistas, mas não resolvem o problema do ensino básico, tão abandonado. Preferem criar paliativos identitários do que resolver a questão do ensino básico que é acessível a todos (em tese).

A primeira e principal mudança, que prioriza a nota geral à nota das cotas, torna o sistema mais justo.

e cotas para canhotos, que são treze por cento da população, nem pensar ! absurdo isso !

Não sou contra as cotas, mas elas poderiam ser extintas à medida que houvesse investimento e melhoras na base. Ou seja, escolas públicas comparáveis às particulares. Mas não é interesse de muitos políticos, que querem manter seus eleitores nos currais. Vide o governador de São Paulo.

Pelo vidto será eterna