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Infelizmente as polÃcia$s desse paÃs são tratadas como se sempre fossem os guardiões da verdade, em se tratando de enfrentamento da bandidagem. Guardo na minha memória ainda a sensação do medo de ver o camburão veraneio vascaÃna da polÃcia em fins da famigerada Ditadura Militar. Naquela época era difÃcil delinear o medo que sentia do ba$ndido ou da PM. eram sinônimos de violência e periculosidade. Hoje essa sensação é ainda viva e presente após quatro anos de vergonhosa apologia à violência.
O seu texto, Frei Beto, merece elogios. Como é um desabafo pode perder objetividade, em certos pontos. Ainda assim é uma forma de indignação que há de provocar resultados. Subscrevo-o integralmente.
Compreendo essa indignação toda de Frei Beto, mas seu texto não ajuda muito a pensar soluções duradouras para os problemas e toda essa crise da Segurança Pública no Brasil. Infelizmente é mais do mesmo que se arrasta há décadas, e isto, essa discussão sem bons frutos, só agrava mais essa crise.
Compreendo sua crÃtica, mas ela não trouxe soluções para um bom texto crÃtico. A não ser que a gente acorde assim: uma crÃtica não se obriga a apresentação de soluções. Pode ser assim? Fica bom pra todo mundo. Viu? Acabei trazendo uma solução, anda que não fosse condição necessária pra crÃtica da crÃtica da crÃtica.
A defesa cega dos que praticam a morte como modelo de enfrentamento ao crime aplicam a mesma lógica de intimidação de outrora, como por exemplo, do Império Romano, que crucificava, chegou a crucificar 6 mil na Via Apia de partidários de Spartacus. São alguns milênios de barbaries que se repetem, repete-se mandatários violentos de sempre.
A esquerda caviar entra em cena contrapondo o fascismo tropical, nem tudo é exclusão social,mas nem tudo justifica o crime nessa escala. Temos uma legislação que não acompanha o tempo e o espaço. Neste contexto surgiu a cracolândia , uma vergonha para o exercÃcio da cidadania, o poder público falandod e forma impessoal, permitiu a formação de uma "zona de guerra" em pleno centro da capital, quanto educação esta deveria ser um projeto de Estado e não polÃtico partidário como está.
É decerto necessário o desenvolvimento de polÃticas sociais benfazejas aos excluÃdos e, diferentemente do sugerido no artigo de Frei Betto, elas não são peculiaridades de governos do PT. A anterior gestão federal, por exemplo, foi muito boa nisso. Vale lembrar, de modo especial, dos auxÃlios direcionados na pandemia à população mais humilde. Eles foram fundamentais para impedir o agravamento da miserabilidade de várias pessoas vÃtimas das draconianas medidas de isolamento e repressão à economia.
O Brasil divide o topo das nações em nÃvel de homicÃdio. De um lado o velho discurso covarde ede extermÃnio da direita que não funciona eis que o crime só faz aumentar. (mesmo se funcionasse seria um absurdo). O esquerdista apenas fala da inclusão social, que ajuda mas tem nações mais pobres, iguais ou mais ricas que tem números infinitamente menores. As coisas se inverteram nas últimas décadas S.P. despencou para cerca de 9 para 100 mil hab o Rio está na média nacional de 36
Os números mais atuais dão SP com cerca de 8,5 por 100 mil hab enquanto numa média nacional de 23,4. há algumas décadas era maior no Sudeste e a violência migrou para o resto do PaÃs.
Não há polÃtica pública séria. Não vejo estudos sério para que possamos encarar a questão de frente sem essa omissão de ações e propostas efetivas e politicalha de nossas lideranças polÃticas. Todos.
Ah, com sua, e dos colegas leitores, licença, uma observação adicional. A aprendizagem observacional é também chamada "vicária". O que o Tarcizão do Cadáver e seus outros coleguinhas oferecem, inclusive o petista baiano - não é glorioso como o TarcÃsio, né? - pode ser chamado de "Aprendizagem Sicária": pode-se observar como ser violento e assassino. Como construir ódios em relação à polÃcia, de um lado, e à pobretalha preta, do outro. Funciona tão bem quanto a vicária. Pena que mata pacarái.
Seu Betto, carÃssimo, eu tenho uma chave que pode esclarecer uma coisa ou outra. Não é "de cadeia", que fique claro: é de entendimento; também não é "minha", é pública, vem de umas seis décadas de pesquisa. A aprendizagem observacional é uma das fontes mais poderosas de informação. Moleque vê todos os seus iguais em trabalhos humildes; o trafica, um "igual", em posição de poder e glória. Qual escolha? Será feita no dia-a-dia, com base na observação. Nós, o que escolheremos pra mostrar?
Texto excelente!
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