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Castidade ambiental é achar que os gringos cumprirão suas metas até o fim da década (Infelizmente o Brasil é o único que pode chegar perto). A economia do mundo está crescendo. não só China e India, Sudeste asiático, mas até a Africa, mesmo que devagar e quanto mais ela cresce e o consumo de energia. Prevê-se que o fim do sec. teremos 11 bilhões de pessoas e mais do que nunca careceremos de energia, que usem nosso petróleo.
E por que não explorar o petróleo na foz. Ou o brasileiro não dá conta de fazer direito, é isso que os europeus pregam pós um brumadinho. Nós somos capazes de explorar, revertendo parte dos Royalties para o progresso da miserável região. Infelizmente o mundo carecerá de petróleo por um longo tempo, que usem o nosso. De todos os paÃses o Brasil é o único capaz de chegar perto das metas da conferência de Paris. O resto é só hipocrisia europeia.
É um caso da teoria dos jogos. Todos sabem que se beneficiam com menos petróleo, que acarreta menos emissão de CO2. Mas quem fizer a sua parte não só continua perdendo, se os demais continuarem a extração, como deixa de ganhar com a produção e venda de suas próprias jazidas. Assim, agir certo é um risco de dupla perda. Seria preciso uma ação de impacto, como a Noruega decidir interromper sua extração de petróleo, para chacoalhar a atual pasmaceira. Afinal já são ricos e podem pagar esse preço.
beeem por ai. há muito hipocrisia no ar.
Hahahahah, meu caro, esse "não agora" é que são elas: se for "não enquanto na mesa não estejam as cartas da Grande Grana", vai que vai. É necessário investir pra conservar - tanto pra fazer com o máximo cuidado quanto pra deixar intocado o que seja necessário. Não se pode fazer isso sozinho. Particularmente em relação ao petróleo, o horizonte pra iniciar produção numa área deve ser uns 1O anos, ou menos. Não precisa mexer lá nesse momento, em que estas questões simbólicas são tão importantes.
Sustentabilidade.
O Vale Amazônico é um vale de 'vai e volta'. Há alguns milhões de anos os rios corriam ao contrário, Marajó era uma das nascentes. Quando subiu a Cordilheira dos Andes inverteu o fluxo.
Esse vai e volta desgastou o terreno e tem muito alagamento. A foz do Tapajós no Rio Amazonas, por exemplo, é um mar de largura maior que qualquer um da BÃblia. Com quase tudo da mesma altura, a água espalha.
O clima e a disponibilidade de água permitiu crescer um infinito de vegetais e toda a biota que o acompanhou. Durante muito tempo esse lugar foi a imagem do obstáculo intransponÃvel e mito de exploradores.
Mas, e hoje? Quem acha que há lugar 'intocado' por lá? Fantasia, né? E daqui a 50 anos? Esse mar do Tapajós, por exemplo, a ferrogrão vai usar. Vai ficar cheio de navio indo de Itaituba para o mundo.
Por isto, sustentabilidade é uma palavra boa como princÃpio polÃtico para o Vale Amazônico. Ela não é imobilizadora, como 'conservador', permite a ação desde que ela se sustente em bons critérios.
Eu acredito na inevitabilidade do uso cada vez maior do Vale Amazônico e sustentabilidade, que é palavra indefinida de limites, subjetiva, chama para um "se vamos fazer, façamos bem feito".
Acho que é possÃvel convergir, com ponderação, sem açodamento, para um ponto de equilÃbrio, onde cada um tenha contemplado o justo de seus interesses com relação ao Vale Amazônico.
Duas verdades! Amazônia, se toda derrubada diminuirá precipitações na América do Sul; mas, após nove anos o planeta emitirá carbonos vindo de combustÃveis fósseis equivalentes a toda Amazônia. Não há o que fazer com esse planeta e seu povo.
Em nome do seu projeto de vida, da tal castidade Sto Agostinho virou as costas para o filho. Muito simbólico. Acertou em cheio, Hélio.
"As confissões" de (Santo) Agostinho que bela obra. Junto com "A Cidade de Deus" . Fim do império Romano do Ocidente, época de caos as pessoas fogem para os campos, invasões bárbaras e o inÃcio da idade das trevas, mas a pagã Roma que escravizastes as nações é perdoada enquanto o resto afunda em chamas. As previsões ambientalistas não são menos apocalÃpticas que esse cenário que só não ocorrerá se não fizermos a Cidade de Deus em nossos valores e mudar o consumo. acho que já era.
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De algum tempo.
Foi o que pensei qdo li.
Pérola de artigo.
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