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Eugenia na folha? Como é isso, ombusdman?
Coluna que faz apologia a eugenia: lamentável a falta de senso desta criatura.
Realmente o preço dos livros é um fator de segunda ordem entre os que desestimulam a leitura. Um paralelo nas artes plásticas pode ilustrar a questão. Minha mulher nunca conseguiu levar as irmãs para ver a bienal de SP na época em que a entrada era paga. Quando ficou gratuita não fez a menor diferença. As cunhadas não vão nem de graça.
Na minha infância, as coleções Vagalume e Para Gostar de Ler foram importantes para minha formação de leitor. Na minha adolescência, minha mãe me deu de presente a assinatura da Folha. Eu era um garoto fã do Gilberto Dimenstein - até hoje tenho vários recortes de suas colunas.
Na minha experiência pessoal foi um professor maravilhoso na sexta série, que me instigou a ler, não tem nada a ver com genes, porque na minha famÃlia ninguém gosta de ler !
Eita, sô: essa ficou meio simplória, meu caro, ficou não? Porque é tanta variável ambiental... A pessoa tem livros facilmente disponÃveis? Falar em "bibliotecas" é meio capenga: elas só estão à mão pra uma pequena parcela populacional. Qual o valor social do livro em seu entorno? Ela obtém reforçamentos ao ler, observa outros exibindo este comportamento? Livro eletrônico no celular é muito, muito ruim, e é ele o dispositivo onipresente. Internéti não é sinônimo de livro disponÃvel.
Não sei a que cidade você se refere, mas em São Paulo existe uma rede municipal de bibliotecas em todas regiões da cidade , com ótimos acervos, bastando um único cadastro para ter acesso a todas elas
Esse texto é completamente equivocado. A leitura é cultura, hábito, tempo, dinheiro. Não é algo nos genes, pelamor. Duvido o autor encontrar algum estudo sério sobre isso. É de um achismo atroz e perigoso porque inclusive procura opinar em polÃticas públicas de estÃmulo à leitura.
André, prezado, não é absurdo relacionar componentes genéticos a preferências comportamentais, leitura inclusa. Da pra pensar em inúmeras atividades nas quais a genéricas influi: esportes, são mais evidentes. Mas a culinária, p ex, é outra: maior ou menor capacidade de sentir cheiros e gostos faz toda diferença. Estudar em audiolivros: muita gente processa e retém melhor quando ouve, e não quando lê. E os disléxicos, eternos sofredores na leitura? Isso sustenta o blá do Hélio? Acho que não.
É preciso sim investir mais na alfabetização. Mas também investir fora dos muros da escola. Estimulando a leitura dentro das casas. Agora, antes, é preciso que as famÃlias... TENHAM casa !!! Pois sem o básico (casa, emprego e comida) ninguém lê nada nem dentro nem fora da escola ...
Vixi, então precisamos esperar mais uns 1000 anos...
Penso que leitura é igual atividade fÃsica, quanto mais se exercita, melhor fica. Todavia esse começo de deve ser ensinado e incentivado na escola e pelos pais.
Discordo totalmente do autor. Na atual situação do paÃs investir em educação de qualidade é caro e exige muito esforço. Portanto é mais fácil dar descontos e renúncia fiscal em livros do que investir em alfabetização
Xará, há 500 anos buscamos o caminho mais fácil. Quem nunca viu prefeito asfaltar ruas antes do sistema de esgoto ser implantado, brasileiro não é.
É possÃvel dar cenouras para banguelas?
Pertinente seu ponto de vista.
Esse debate ou discussão de preço de livros é algo que sempre vem a tona e não se chega a uma conclusão. Mas eu sempre observo que as pessoas vão para a balada e dependendo do ambiente e poder aquisitivo essas pessoas gastam bastante. Um livro custa entre R$50,00/70,00 reais; em uma balada é certo a pessoa gastar mais que isso.
Com a recém descoberta do epigenoma, que nos abre a possibilidade de alterar a realidade local, nos tornando relativamente "livres" das nossas heranças genéticas, creio sim que o hábito da leitura possa sim ser impresso no coletivo. Infinitas são as possibilidades.
Artigo instigante. Escrever sobre assunto tão caro a quem dedica boa parte do seu tempo à leitura merece um espaço mais democrático na IlustrÃssima. A página 2 devia ser apenas aperitivo para debates mais abrangentes. IlustrÃssima é muito mais gabaritada que Felipe Neto para falar sobre livros.
Mesmo antes dessa era digital, sempre fui um puro devoto dos sebos. As vezes esperava anos até um livro que desejava ler aparecer nos escaninhos dessas lojas. Pois se o livro está caro nas livrarias nem sei. Sei que até os sebos estão com preços altÃssimos. Não tem mais time bobo.
Os sebos se explicam serem caros, até pela raridade muitas das vezes. Tenho um amor e apego a livros e um ódio a mim por não abri-los com o mesmo amor.
Deixo para os entendidos, mas me parece que a afirmação de que o hábito da leitura tenha uma componente genética soa meio eugenista, ou algo parecido. A menos que o seu Hélio tenha estudado genética na faculdade de jornalismo. Talvez como aluno especial ou disciplina não obrigatória.
João, meu caro, fiz um minúsculo arrazoado acima, com o colega André, dá uma espiadinha. Quanto à "Eugenia" , seria o caso, me parece, se a questão estivesse ligada a uma linhagem especÃfica de gentes, tipo judeus ou orientais, não?
Tenho vários exemplos na famÃlia que o estÃmulo gerou grandes leitores, sou preguiçosa, mas só presenteio crianças com livro, até os bebês.
Quem gosta de ler, não compra mais livros porque TODOS os livros estão disponÃveis num website famosÃssimo que só os interessados conhecem. Não estou falando dos clássicos, falo de livros e publicação atuais. Todos os Best Sellers ficção e não-ficçao do The New York Times estão disponÃveis grátis para ler. Besides, Ler no iPad com a app EBook é a melhor opção para a saúde dos seus olhos. Então, não comprem livros já que eles são caros e tentem encontrá-los grátis na internet.
Hahahahah, Bruno, mai aà o bagúio fica lôko: como é que uma indústria sobrevive e lança livro novo se ninguém pagar? A mentalidade bucaneira vai até um ponto; se todo mundo adere, já elvis a novidade. Quanto à "melhor opção de saúde", há controvérsia pra dar, vender e piratear.
Ou aumentar os mÃseros salários, assim talvez sobre para livros. .
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