Gustavo Alonso > Galvão Bueno e Marlene Mattos: o Brasil mestiço e o autoengano Voltar
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Outra que é claramente mestiça, mas ninguém fala sobre isso, é a apresentadora e jornalista Ana Paula Araújo. E só procurar uma foto dela ao lado do Chico Pinheiro pra perceber isso!
O Brasil precisa discutir suas origens sem precisar ser chato. Se a gente não fizer isso vamos continuar sendo tachados de vira latas. Aquele povo sem nenhum tipo de identidade cultural. O que é uma grande mentira. Qualquer pessoa de outras partes do mundo vê a riqueza cultural do paÃs. Não discutir as origens miscigenadas é um erro. Se nós não fizermos isso, ainda vamos continuar nos vendo como exóticos. Isso já era ´para ter sido superado. Só que não!
Será que Galvão e Marlene, ricos que são, se importam com esta discussão, ou como diria o finado Ministro de FHC, Sérgio Mota, "masturbação sociológica"?
Deve ser anglo-saxão. Kkkkkkkk
Virou mania a necessidade de incluir identitarismo em qualquer análise. Os documentários da Globo foram objetivos com o foco nos personagens sem necessidade de resvalar para essa irritante concessão ao identitarismo e a lacração. Chega-se ao ponto de querer-se cancelar icones de nossa literatura como Monteiro Lobato por causa dessa obsessão. Nos Estados Unidos a Suprema Corte acabou com essa história de cotas como critério para admissão em universidades.
É isso mesmo e assim mesmo, Gustavo. Muitos tem vergonha da origem, do próprio DNA.
Na internet há uma foto de Galvao Bueno jovem, com os cabelos compridos. Daria para fazer o papel de Ãndio nos filmes de Hollywood dos anos 50.
Esse autoengano apenas escancara a inadequação do identitarismo americano para a nossa realidade. Coisa dos progressistas, colonos mentais da academia americana e de Hollywood
Respeito o direito à liberdade de expressão do autor e o esforço para abordar o assunto; mas ele claramente navegou por ideias e conceitos que não domina tão bem, e o artigo saiu uma bela “salada mista” de conceitos complexos, abordados de forma superficial, com análises um tanto equivocadas. Para começar, a ideia de “apagamento” de Galvão e Marlene é bastante discutÃvel; e o entendimento dele sobre os “identitaristas” é bem confuso. Enfim, não é uma boa análise, vale outra tentativa rs
Interessante tema, Gustavo! Gostei do "embranquecimento" das personas mencionadas nos documentários. Faz todo sentido. É que mestiço, cabloco, mameluco "é tudo preto" na teoria racista. Ora, sendo assim, pra que a elite televisiva vai querer destacar o preto ou indÃgena dos dois? Deixa isso pra lá, os dois arrasaram e fizeram história na TV brasileira! Sobre a Xuxa? Bom, viva Marlene Mattos! Sobre narração esportiva? Bom, viva Galvão Bueno! Sobre o Brasil? Bom, viva a negritude nos não brancos!
"Apagados da história pelos progressistas"? Em que mundo o autor vive? Certamente em um cheio de espantalhos, onde o Galvão não é o locutor mais famoso do Brasil. Gustavo Alonso é um Dom Quixote lutando contra moinhos de vento. Além disso, que valor analÃtico têm dois casos anedóticos? As estatÃsticas sobre disparidades raciais do Brasil têm que ser contemporizadas devido à existência do Galvão Bueno e da Marlene Mattos? Patético.
Elias, eu agradeço: tava em dúvida se falava alguma coisa ou não. Essa vertente analÃtica tá mais que esgotada, inda mais nessa profundidade de pires. Pessoal precisa tratar o espaço como o faz o Muniz Sodré, com densidade. Fácil, não é.
Galvão Bueno não foi apagado da história porque nunca fez nada para merecer ser parte dela. A não ser que preferir durante as transmissões de jogos divulgar outras programações da emissora ou falar sobre outros assuntos sem relação com o jogo seja passou a ser contribuição para história.
Carlos Eduardo Galvão Bueno foi meu vizinho na Rua da Consolação, em São Paulo, e frequentei a casa dele quando pequeno. Nem ele, nem a Mildred, nem a avó, dona Perolina, me pareciam mestiços.
A foto de Mildred dos Santos jovem, disponÃvel na Internet, mostra uma mulata muito clara.
Parece q o autor queria encaixar o Galvão de qq maneira e - literalmente - carregou nas tintas.
Se aceitassem ganhar menos salário sobraria mais para os mestiços!
Para aqueles que fazem da cor da pele uma profissão é muito ruim que existam pessoas que vencem na vida sem se importar com a cor que suas peles tem.
Xuxa era rica ? Huuuuummmm
os dois são produtos de uma contra cultura nacional, transbordamento do vaso sanitário com o popular sem preocupação algoma com qualidade, que a tv entrega, sem mensagem alguma aproveitável, sem nada que preste, são os forrest gump da nação brasileira.
Muito oportuno o texto, sobre dois aspectos. Um, a seletividade com a qual o tema é tratado, pois, ao fim e ao cabo, a questão se resume a determinados grupos e outros não. Segundo, que vale para as tantas bancas de heteroidentificação em concursos públicos onde pardos são eliminados do certame de forma indiscriminada e sumária
Os grupos defensores dos negros só se interessam pelos "coitadinhos". Se um negro faz sucesso, atrapalha a causa. Melhor esquece-lo. Ou melhor ainda, desqualifica-lo. Vide Pelé
Esse colunista tem argumentos muito interessantes quando não está fazendo apologia do sertanejo "universitário".
Muito bem escrito . Como sempre Â….
falam mal do gavião urubueno, mas, comparando com o que sobrou por ai, ele deixa saudades ! seu grande defeito - ser framenguista .
Cara, não sei de Marlene Matos, mas gostaria de ouvir de Galvão se ele se considera negro ou Ãndio. Está me parecendo que os anti-identitários, como o autor desse texto se revela, forçam tanto a barra quanto o outro lado. A diferença é que os identitários tem muito mais razão. Isso não quer dizer que estes últimos não deveriam moderar-se, se não, o maniqueismo continua, os frutos são excassos.
Lindaço texto, excancara a sociedade racista que somos.
Me faz lembrar de helio negao, holyday, etc, o ativismo negro ou gay so interessa se for de esq
Maravilhos analise . Vou te ler com mais atrnçao
Negro é um gênero que engloba duas espécies, pardo e preto. Sendo ambos pardos, podem ser classificados como negros. Galvão e Marlene têm o mesmo tom de pele daquela juÃza do TSE (desculpem, não sei o nome dela) que foi celebrada pela Folha como a primeira mulher negra em instituição tão distinta. Ou seja, só é reconhecido como negro se a sua biografia estiver alinhada com a militância identitária.
Como se denomina mesmo a postura que julga a realidade a partir da cor das pessoas envolvidas?
Gostei muito da análise trazida, bem como a de ontem pelo colega trabalho o qual trouxe importantes elementos sociológicos e socioeconômicos. Dá para fazer um estudo sobre, sociologicamente.
Excelente coluna, Gustavo. Parabéns!
A cara da Marlene Matos é mestiça, mas a do Galvão nem um pouco. A tese do colunista ficaria mais forte se focasse apenas na primeira.
Coluna espetacular - apreciei muito a referência ao Risério, um intelectual que realmente tem coragem e propõe modelos de interpretar a realidade brasileira que fogem ao trivial.
Eu li um parágrafo e parei. Voltei pra ver a foto do autor. Claro que é branco. Que absurdo esse texto.
Eu estou que nem aquele emoji de "ponta cabeça".
Ê no mÃnimo espantoso ler alguém que se apresenta como doutor em História abordar uma questão complexa como essa de maneira tão rasa e maniqueÃsta. O autor divide a questão entre "identitários" (os errados) e "defensores da mestiçagem" (os corretos). Ele simplesmente reproduz, acriticamente, a concepção conciliadora e superada de um mÃtico Brasil mestiço que foi requentada de maneira pedestre por Risério. E ambos não entenderam absolutamente nada do que vem sido produzido nos ultimos 50 anos.
Gostaria de saber se o Galvão se acha mestiço. Eu o percebo como um snob, narcisista e autoritário (vide comentários em off sobre o Pelé na copa do mundo dos EUA).
O autor forçou a barra citando o locutor.
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