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No caso do agronegócio, há um componente que é comum ao desenvolvimento do sudeste asiático: a exposição ao mercado externo. No caso nós usamos e ampliamos, com muita tecnologia, vantagens comparativas pré existentes, como a abundância de terra e água. A presença do Estado só é um problema quando leva a um desenvolvimento autárquico, seja com empresas estatais, seja sustentando com subsÃdios e protecionismo setores privados não competitivos.
Texto excelente. Extremamente informativo.
Mais narrativas de meias verdades, o estado, com embrapa, tornou o cerrado produtivo. Afastando o estado do controle estamos perdendo nossos recursos hÃdricos e mudando o clima. O sitio tecnológico de Pernambuco precisou de muitos incentivos, sem estado, os técnicos mal remunerado, gastam bom tempo estudando o mercado externo e como conseguir visas. Estorinhas mal contadas.
Excelente coluna, Marcos. Você poderia voltar a escrever semanalmente aqui folha. Já que o senhor explica muito bem, poderia fazer uma série sobre caminhos para o desenvolvimento econômico do Brasil, explicando aos leitores sobre a importância da produtividade e de boas práticas de polÃticas públicas na educação e outras áreas do serviço público para o crescimento sustentável do paÃs.
...Trazendo gráficos e dados que evidenciam a importância da produtividade para crescer a longo prazo. É bom deixar isso bem claro aos leitores, pois muitos não compreendem bem isso. Será um privilégio lê-lo semanalmente aqui novamente.
temos um bom exemplo de como jogar dinheiro fora, zona franca de manaus
Edilson. A zona franca de Manaus é uma ver go nha em termos de produtividade e competitividade. É uma região que sobrevive a custas do estado (isenção de impostos e crédito subsidiado) desde do inÃcio da década de 1970. Proteger setores com o argumento de proteger empregos custa muito caro para o desenvolvimento econômico do paÃs, pois afeta a produtividade (essencial para crescer a longo prazo), mantendo indústrias e empresas inefi ci entes vivas na economia.
Esse comentário é de uma ignorância tremenda. A zona franca de Manaus é uma importante fonte de emprego e renda da população local. Do contrário essas essas pessoas iriam explorar o meio ambiente para sobreviver, se ainda temos uma camada extensa de floresta é por conta que a zona franca emprega milhares de pessoas.
Enquanto o Porto Digital mira o futuro com valor agregado relacionado ao conhecimento, o agronegócio carrega um tanto das piores heranças de um Brasil colônia dependente de commodities, voraz destruidor de Natureza e produtor de gases de efeito estufa com gado. Oh, comparação curiosa esta de tecnologia e agronegócio.
Excelente coluna.
É exatamente isso que venho tentando explicar aos que são a favor do governo Lula aqui. PolÃtica públicas em prol de alguns setores devem ser muito bem feitas e com critérios técnicos para saber se é viável implementá-la.
Das referências que li, não informava nenhuma participação do governo federal, como do PT, no desenvolvimento do porto digital. Sugiro que me informe alguma, por favor.
Oi Nestor. interessante o que você comentou. O governo do estado de Pernambuco, o municÃpio de Recife e empresários do ramo foram os principais responsáveis pelo sucesso desta região. Se o governo Dilma contribui com algo (poderia, por favor, passar alguma referências sobre isso), como você está dizendo, não foi tão significativo. Os governo do PT e outros anteriores erra ram feio em polÃticas industriais. Inovar-auto e indústria naval são alguns exemplos de fra ca ssos de polÃticas mal feitas.
Uma das marcas dos governos petistas foi a implementação de polÃticas públicas industriais e de inovação ativas, e certamente Porto Digital e Embrapa se beneficiaram desses apoios. Houve acertos e erros, mas esse é o caminho, que foi abandonado pelo Temer e o Bozo.
Sou apoiador do governo Lula e vou desenhar para vc VinÃcius por quê. Sou economista e como consultor da CEPAL-ONU estudei em detalhe e in situ a experiencia de Porto Digital. Todos os governos petistas implementaram polÃticas ativas de fomento à inovação, tanto em nÃvel nacional como local. As polÃticas de apoio à clusters ou Arranjos Produtivos Locais, como Porto Digital, foram um componente fundamental das polÃticas de desenvolvimento dos anos Dilma. Com Temer e Bozo tudo isso desapareceu.
Uma das referências facilmente encontradas é: Para não esquecer: polÃticas públicas que empobrecem o Brasil, que inclusive foi mencionado pelo Samuel Pessôa hoje.
Aliás, amigos, já há uma vasta evidência empÃrica de que polÃticas públicas setoriais que fornecem tratamento diferenciado em tributos, crédito subsidiado via bancos públicos e proteção contra players externos prejudicam o crescimento econômico do paÃs e a sua produtividade.
Pois gastar 1,7 trilhões de reais, ou renunciar 400 bilhões em impostos dando tratamento diferenciado a zona franca de manaus na reforma tributária, não é sinônimo de desenvolvimento sustentável da economia.
Vamos ver se o pessoal pró governo entenderam com a coluna do Lisboa. Não sei se não conseguem entender ou não querem entender.
Não saindo dando benefÃcios fiscais e créditos subsidiado do BNDES, além de proteção contra players externos, sem uma avaliação rigorosa. Olhe no que deu a zona franca de manaus, a maioria das empresas e indústrias possuem baixa produtividade e não conseguem competir no cenário global.
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