Alvaro Machado Dias > Intelectual pós-moderno, intelectual metamoderno Voltar
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Se um dia o tio aà conseguir explicar o que é um idealismo pragmático eu levo a sério esse texto. Parece papo de tio intelectual encharcado de uÃsque.
Um tema interessante para a contemporaneidade é entender como o papel social de "gênero" atribuÃdo à mulher está profundamente relacionado à reprodução biológica e tecnologias reprodutivas. As taxas de mortalidade infantil são baixas, a expectativa de vida é alta, há uma superpopulação mundial de bilhões, o aprofundamento da automação reduz postos de trabalho mais rudimentares, há inseminação artificial, e métodos contraceptivos dissociam o prazer sexual da reprodução biológica.
Esse contexto tecnológico e histórico, por si só, é mais relevante do que qualquer militância polÃtica, para entender a revolução sexual pela qual ainda estamos passando...
'Uma nova geração de analistas e pacientes está abraçando o pai da psicanálise, em revistas, memes e muitas horas no sofá'. É tÃpico das humanidades essa periódica 'volta ao mestre'. Ninguém acha que a melhor maneira de aprender fÃsica seja ler Newton, ou mesmo Einstein, a não ser por curiosidade histórica. Mas os profetas Platão, Kant, Marx, Freud estão sempre sendo revisitados, como que para limpá-los das heresias de seguidores, e acessar uma vez mais a fonte cristalina...
A enorme diferença é que um Newton é Exatas, e Platão é Humanas... Os tais "profetas" são ressignificados à luz do contexto histórico em questão.
Do meu ponto de vista, mais importante do que polarizar e categorizar em certo e errado, é entender que o processo de construção de um conhecimento sólido não é linear e certamente não é absoluto. Gostei muito da abordagem usada no texto para fazer comparações e paralelos entre esses pensadores. Podemos certamente aprender muito com ambos
Estarmos passando por um momento de "crise de sentido" não é de todo inesperado. As questões que nos perguntamos não mudaram muito nos últimos séculos. Mas, a medida que respostas populares se mostram cada vez mais frágeis, surge a necessidade de respostas mais sólidas.
O artigo é corajoso ao mostrar (e contrapor) as visões de Foucault e Vervaeke. Ãlvaro segue com densidade sua linha de raciocÃnio e, aqui, também de explicação da metamodernidade. E é exatamente desta coragem que, para nós aparece o novo. Ler com calma e sem fazer deste espaço lugar de polaridade é essencial para captar o sentido do que o colunista busca com profundidade. Não há, ainda bem, espaço para o óbvio. Belo texto.
A busca por sentido de que fala o autor é muito clara em meu cÃrculo. Parece que está todo mundo doente, incluindo alguns comentaristas da lacração. Grande artigo para um domingo diferenciado.
Eu já li nessa coluna pesquisa obscura sobre a ética dos brasileiros, uma confusão sobre fÃsica quântica, e agora uma confusão maior ainda sobre filosofia. Eu não gosto de fazer esse tipo de comentário, mas pela recorrência, fico ainda mais convicto que jornal não é lugar para aprender sobre esses temas.
Ãlvaro, você não entendeu nada, literalmente nada, se é que algum dia leu os livros, as entrevistas, palestras e aulas de Michel Foucault. IncrÃvel o seu despreparo. Deve ter se baseado em alguma resenha inexpressiva sobre ele. Dizer que o pensamento de Foucault tem relação com o pós moderno, um conceito vazio, que não dizer nada, mas que virou um modismo de intelectuais acomodados, chega a ser um escárnio. A neurociência não é responsável por isso. Por isso saúdo Miguel Nicolelis!!
Caro Juliano, desperdiçou o seu tempo e, talvez, dinheiro, fazendo curso e comprando livro em que Foucault é retratado como pós moderno. Duvido que você saiba o que é pós moderno? É um conceito tão fragmentado, diluÃdo, sem nenhuma espessura, que só cabe na visão "lÃquida do mundo" do Zygmunt Bauman. O modismo é fruto do marketing que você engoliu como novidade. Engula também o conceito "metaderno", mas procure saber o que é moderno, suas contradições como um projeto inacabado.
Escreve Foucault pós-modernismo no Google e tenha uma medida da sua ignorância.
Eu fiz um curso sobre pós-modernidade e mais da metade foi sobre Foucault. Na época, comprei um livro sobre o tema com o nome do Foucault na capa. Então está todo mundo errado e só o senhor certo? Francamente.
Obrigado, Ãlvaro!
Querido, venho acompanhando esses artigos sobre a metamodernidade e gostaria de te dar os parabéns pela coerência e alto grau de elaboração. Essa linha culta de olhar pro futuro me deixou apaixonada. Você é mais do que necessário.
Defende o Alvaro que as tendências civilizatórias podem regredir, eis que transformações relevantes tendem a ser seguidas pelo reforço de alternativas e reações diretas de oposição. Essas reações diretas de oposição foram vistas na França pos revolução e napoleão, com a realeza e conservadores voltando. O nazismo na Alemanha contra a democracia e mais recentemente um Presidente Preto nos EUA teve uma reação trampiana que se irradiou pelo Mundo. Mas houveram mudanças com o tempo
mudanças que vão se consolidando com o tempo.
A situação real é que o espÃrito fica aprisionado no corpo dominado pelo cérebro e instintos corporais, fraco sem condições de se manifestar pondo em movimento a essência do ser humano. A vida é um eterno aprendizado, uma jornada para evoluir, mas aqui chegando se esquece da finalidade e se deleitam com as ninharias do mundo material enquanto o espÃrito cai na indolência e fraqueza e não cumpre o que podia e devia.
Comentário muito inspirador.
Bem Kardec.
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