Lygia Maria > Não matem o mensageiro Voltar
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Mais um dos problemas causados pelo Bozo e seus asseclas. O Supremo passou a se julgar o pai de todos, a ser o dono da verdade. Quer impor sua vontade a todos os brasileiros. Com o Legislativo pouco confiável que temos, a situação só piora.
Conto história para ilustrar: Próximo da eleição mais recente fui a uma padaria, conversando com a atendente - tentando virar o voto - ela me disse o seguinte: - Você lembra daquele cano jorrando dinheiro q passava todo dia na tv? Ela acreditava realmente q aquilo era cano enferrujado q jorrava dinheiro, e que aquilo não era uma ilustração. Esse é o nÃvel mental muito presente. Aquilo fez a cabeça de muita gente. Este é o poder perigoso e destrutivo da comunicação, que cozinha os neurônios.
E você acha que isso é culpa da imprensa? Com certeza você nunca teve a curiosidade de entrar numa dessas igrejinhas de subúrbio...
Mas penso q jornais, imprensa, mÃdias de um modo geral têm de ter responsabilidade sobre o q divulgam. Você q é uma doutora em semiótica sabe muito bem q o tratamento visual q pode se dar a fala de outro (entrevistado) pode produzir ou distorcer com competência uma mensagem em detrimento da pessoa citada. Isso vai depender muito do interesse do órgão de imprensa q infelizmente sempre tem lado...
Lygia não podemos confundir mensageiro com fofoqueiro, intrigueiro, futriqueiro, aqueles que performam como mensageiros, mas sabem muito bem o que querem dizer e como fazer o leitor crer no que está na superfÃcie. Assim mesmo penso q todos podem continuar vivos...
Este é um caso no qual o veÃculo jornalÃstico deve reconhecer o direito de resposta. Se não o fez, merece a condenação. Sem estrito respeito ao direito de resposta, a liberdade de imprensa escancara as portas para a calúnia e difamação sistemáticas.
Lygia, nota mil. Esclarecida e inteligente. So seu fã de carteirinha
Mais uma decisão claramente inconstitucional do Supremo. A Constituição garante a liberdade de expressão, com o direito de resposta, no artigo 5º, que não admite emenda. Censura é ditadura, viola o Estado Democrático de Direito e a Carta da ONU. Até quando os senadores vão ficar parados assistindo o fim da democracia no Brasil? Impeachment para os ministros que desrespeitam a Constituição já!
Ligia, continue sua cruzada contra todos os inimigos da democracia e da liberdade de expressão. Parte dos eleitores de Bolsonaro e de Lula querem que seus pontos de vista sejam 'A Verdade' e que opiniões contrárias sejam censuradas. A decisão do STF é uma 'decisão do STF', metáfora para decisão ou atitude ruim, autoritária e sem sentido. Punir a imprensa pelas opiniões de seus entrevistados, identificáveis e processáveis, è uma monstruosidade total. STF desatinou.
marco aurelio de mello, collor de mello, só faltou buscar o PC ou a roseane nos argumentos desta dona.
Preocupante o artigo, é o mesmo que fechar a boca da imprensa por conta da boca aberta do outro. Estranha a informação.
Isso é uma coisa completamente aem sentido. Se alguém, sentado numa poltrona, caluniar uma pessoa, devemos então, segundo essa lógica de raciocÃnio, destruir a poltrona? Absurdo.
Excelente artigo. Infelizmente a censura já existe. Alguns ministros do STF tem se mostrado militantes polÃticos indo além da competência do cargo , agindo como legisladores sem voto, sem barreiras, aplaudidos por uma plêiade de fãs.
A cada dia se avança um passo para o fim da liberdade de expressão no Brasil. Mas a pergunta que não quer calar só agora o consórcio de impressa percebeu o risco ?
Impressos decidem o que vai pra prensa ou não.
É tênue a fronteira entre divulgar calúnia e divulgar fakenews. Dessa última ninguém gosta e todos concordam do estrago que causa, da velocidade de propagação e da viralidade. É preciso encarar fatos com maturidade e entender que algum controle é necessário. O duro é que ninguém ajuda a construir um mecanismo justo e democrático pra tal, preferem se degladiar discutindo premisas dadas.
Endosso. Data vênia, essa decisão jogou responsabilidade objetiva .
Quando essa suprema corte decidiu que qualquer pessoa, com qualquer formação ou sem formação alguma, pode exercer a profissão de jornalista, já deixou claro o seu conceito distorcido do que seja imprensa.
Na democracia o direito a dar seus pitacos é irrestrito, até eu e o sr... veja só que coisa!
Depende. Basta que o órgão de imprensa dê direito ao contraditório. Essa é a única 'punição' aceitável para esse tipo de caso.
A imprensa profissional, por assim dizer, possui enorme poder, já foi chamada de 1uarto poder. Então um pouco de responsabilidade não vai fazer mal. Hoje dividem um pouco esse poder com as redes sociais, mas não vão sair por ai pedindo para serem responsabilizadas. Nem todo ministro do STF parece capaz de sentar em cima de um processo para garantir penduricalhos, mas também não saem por ai pedindo que sejam retirados.
As coisas nem sempre são o que parecem. O texto bastante enxuto da coluna não traz nenhuma informação sobre o voto vencedor, com o qual ela discorda. A condenação do jornal deveu-se a este não ouvir a parte acusada na entrevista, apesar da seriedade da acusação e de o acusado ser figura pública, nem contextualizar a informação. Parecendo portanto concordar com ela. Assim como o diário de Pernambuco, a colunista deixa de tocar em informações importantes, sem uma motivação clara do porquê.
A propósito, para me informar, recorri ao site da revista Conjur.
Pois é! Quem diria q o STF hj seria o principal instrumento de insegurança jurÃdica no Brasil! Cada ministro, uma sentença! Um poder q n tem contenção interna e externa (pois o Senado, neste caso, é uma nulidade)! Ministros vaidosos e sedentos do exercÃcio do poder.
A parte boa é que o STF segurou com firmeza os arroubos autoritários do Coisismo, que nitidamente visavam tirar a credibilidade das instiuições a fim de fazer uma base na população e trair a pátria com um golpe. Tais movimentos foram nÃtidos e todos sabem. Até os Coisistas sabem mas de maneira dissimulada fingem que não. Parabéns ao STF, o Brasil agradece.
Nesse caso o pleno do tribunal se manifestou. Não foi um juiz isolado.
Não vi o processo e a decisão, mas pelo que li parece sim que vai de encontro a liberdade da imprensa. No caso um delegado, figura que exerce forte poder, deu uma declaração de um deputado, figura pública. A questão transcende o exemplo todavia, pois poderiam aplicar a qualquer caso. Espero que não vire jurisprudência e assusta muito.
Que tal as partes atingidas promoverem uma ação direta de inconstitucionalidade contra o próprio STF por ato antidemocrático, tramitando em apenso à CPI do 8 de Janeiro...? Como parte atingida entende-sE cada um de nós, Brasileiros...!
Geraldo, não é má idéia, não. Antes de chegar à s vias de fato (jurÃdica apenas), contudo, eu tentaria fazer um escândalo, argumentar, meter a boca no trombone. Porque é sempre capaz de haver um efeito educativo mais profundo do que uma Adi.
Que tal a partes atingidas promoverem uma ação direta de inconstitucionalidade contra o próprio STF por ato antidemocrático, em apenso à CPI do 8 de Janeiro...? Como parte atingida entende-sE cada um de nós, Brasileiros...!
Putz Lygia, os tribunais são totalmente malucos. Quem tinha que ser processado era a mãe do delega, pô: onde já se viu o sujeito ser chamado de Wandenkolk Wanderley? Se chamasse Mario Silva, tinha certamente tido uma carreira muito melhor. Isso daà é totalmente girafa, bizarro: tá, o jorná pública meia-dúzia de excrementos orais do Bozo, e vai em cana? PelamordeLênin. O rrreetardado do Weintrolha fala que Universidade pranta marofa e cozinha metanfetamina: aê seus puliça, invade a folha! Jenyau.
Obrigo-me a receber com o ouvido bem aberto essa sua consideração ponderada, caro Alberto, muito grato.
Qualquer jornal que publique os e.o. do Bozo costuma contextualizar e, em caso de informação falsa, disponibilizar a verdadeira. Perece não ter sido o caso do Diário de Pernambuco, ou da colunista. Um veÃculo de comunicação precisa também ter certas responsabilidades para exercer sua liberdade de expressão. E aqui não se trata de censura, mas de julgamento pós fato, se incentivar certa autocensura responsável, cumpriu seu papel.
Se prevalecer a punição a órgãos da mÃdia, é o começo do totalitarismo, tipo China e URSS. Um novo 2013 pode-se repetir, agora contra o judiciário. Os militares adorariam.
Jesus da Goiabada Ressecada, Henrique! Um "novo2O13", desta feita, vai parir o quê? MBL2, Movimento Bozolóide Louco? Pé-de-pato-mangalô-treis-veiz, mais desse povo eu num güento.
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