Parabéns pela coragem ao Joel e a Folha de informar corretamente.

O autor é ingênuo, estou sendo simpático, coloca o candidato da extrema direita argentino, como contra o sistema, sendo que o candidato é o sistema, a mesma coisa a imprensa brasileira rotulou Bolsonaro pra enganar o eleitor brasileiro. O argentino em questão, em todos os seus discursos, diz que é exatamente igual a Bolsonaro. Sr jornalista, Bolsonaro é de extrema direita, golpista ou não??

Está certo. Ao contrário do Bolsonaro, o Milei não parece fazer o tipo do militar nacionalista surfando no imaginário dos símbolos nacionais. Talvez os Argentinos estejam lançando uma nova moda e não copiando uma moda daqui. Isso já aconteceu com o plano Bonex, que antecedeu o nosso plano Collor. O próprio sistema de conversibilidade peso-dólar inspirou a âncora cambial dos primeiros anos do plano real.

Faltou elogiar o corte de cabelo e as costeletas. Mais atenção da próxima vez, joelito!

Joel esquece que o entorno de Milei, inclusive sua candidata à Vice-Presidência, não se cansa de relativizar os crimes e desmandos da ditadura e que ele incide no negacionismo climático com um argumento típico de meios complotistas, ou seja, de que o aquecimento do clima seria uma "conspiração socialista". Nossos "liberais" são de uma falta de rigor lamentável!

Dourando a pílula do fascismo, da extrema-direita.

Sem surpresas. O joelzinho repete o mesmo discurso de quando defendia bolsonaro. A grande lição se repete; o liberalismo quando fracassa por dentro da democracia, procura saídas pela extrema direita pisoteando a democracia. E ideólogos de direita como Joel aplaudem.

Extrema direita, sim, pois defende integralmente a anulação de qualquer política social que combata desigualdades. Os ataques à "classe política" (sic) andam junto com os ataques à políticas que promovam a distribuição de renda e serve para defender de forma intransigente o governo da sociedade pelos detentores de capital. PS.: Achei que você comentaria as propostas dele sobre venda de órgãos e crianças, Joel. Sequer mencionou isso em seu texto. Achei estranho.

Parabéns, Joel. É bom lhe ver retomando a antiga sensatez. Como suspeitava, o mal que lhe afligiu atendia pelo nome de Bolsonaro. Nele, os rótulos a que você se refere serviram para queimar liberalismo e conservadorismo por proximidade Verdade que o próprio se autodeclarava dessa maneira - "liberal e conservador", quando não era nem um nem outro- um presente pra essa imprensa, que trata tudo que não é progressismo como extrema direita, denegrir tanto o liberalismo quanto o conservadorismo

Gustavo Brasil, concordo com vc. No brasil so se designa extrema à direita. E na esquerda?

Marilza, nao entendi seu raciocinio. O capitalismo ruiu? Entao o socialismo q deu certo? Onde?

Ultraliberal mas que é contra a legalização do aborto. Liberal na economia mas dos corpos alheios se acha no direito de gerir. A pauta de costumes deste senhor é sim de ultra direita. E foi com esse discurso de antisistema que Hitler chegou ao poder.

Parabéns, a Folha está sendo bem razoável.

Se for para chamar o Milei de extrema direita, tem de chamar o PSOL e PC do B de extrema esquerda também.

O artigo parece confundir mais do que esclarecer. Desde de que o mundo é mundo, conceituam-sé asa coisas pelas criadas e ferramentas fornecidas pelo próprio sistema (sociedade). Nunca foi diferente. Parte-se de pré-conceitos concebidos para, ao menos, tentar sinalizar as idiossincrasias do outro. Isso é apenas um referencial Mas isso nada significa além de um referencial, que deve ser levado em conta pelo eleitor.

Continua-se discutindo o periferico, tomando a parte pelo todo. Política é a forma de organização dos interesses existentes na sociedade, uma parte que reflete a forma de organização da produção e de sua apropriação. O Capitalismo, modo de produção da sociedade atual, fracassou em suas promessas e a crise hoje é sua face visível. O que é a Argentina hoje é que gera tt insatisfação?

Joel desconhece a realidade desigual e cruel da América Latina. Milei é, no mínimo, "ultraneoliberal". Para garantir a extrema liberdade de exploração e o fim das políticas sociais será necessário criminalizar os movimentos sociais. Segundo a Folha, Milei disse que vai colocar piqueteiro no presídio. Sua vice é revisionista da Ditadura Militar sanguinária da Argentina. São, sim, de extrema direita. Só intelectual burguês não vê.

A extrema-direita é uma designação a um grupo imensamente heterogêneo. O único traço comum entre seus membros é o descontentamento histérico com o sistema social. Entre eles, são solidários apenas na choradeira da "opressão" do estado do bem estar social sobre suas liberdades individuais de oprimir e enriquecer. Portanto, para mim esse Javier é só mais um zumbi da extrema direita.

Como tem aparecido psicopatas no jogo político! Psicopatas e populistas, é um perigo para a população. Mais um povo (massa), mesmo que mais culto do que os brasileiros, não escapam de doidice, psicose de massa. Pesquisadores de psicologia deveriam estudar mais sobre a 'doidice'. Muniz Sodré, nesta Folha já escreveu um micro-ensaio sobre a doidice social.

Eita, sô, não é que não haja razão nesse seu blá, Joel; olhando-o no contexto de seus escritos, todavia, fica DumBão. Conceitos, por definição, agregam características que, no conjunto, descrevem suficientemente bem o referido. Uma "cadeira" com três pernas continua sendo uma cadeira - pode-se chamá-la trípode e ser mais preciso, vá lá. Cabe espiar a lembrança de seu coleguinha de Conselho Editorial, o Schwartzman: o Paso é pista, não sina. "Favorito", sabe-o Zeus. Direitaça, não tergiversa, pô.

Acompanho a política argentina de perto. Há mais de cinco anos vejo vídeos de Javier Milei dando entrevistas e expondo as mazelas do modelo econômico argentino, embora com um receituário para lá de equizofrênico. Mas há um diferença brutal entre Bolsonaro e Milei: este último é inteligente. Ou seja, bem mais perigoso.

Acho que o Joel está certo ao insistir na distinção, mas há uma identidade de fundo que não pode ser desprezada. Tanto Bolsonaro quanto Milei representam um tapa nas instituições democráticas existentes. Existe a percepção a democracia se tornou um sistema político caro, ineficiente e corrupto. Quem vota em Bolsonaro ou Milei quer, no fundo, constranger os demais políticos, obrigá-los a se submeter a alguém que eles desprezam. É esse nojo que os une, não suas ideias (que, aliás, são poucas).

Esterca-direita fica adequado. Alguém tem dúvidas que isto aí vai feder e muito.