Ross Douthat > Deus controla a história? Voltar
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Sinal dos tempos “uma das discussões mais antigas dentro da teologia: a soberania de Deus versus o livre-arbÃtrio humano.” tratada a partir das “opiniões” (?) de dois influencers twitteros. Não duvido dos conhecimentos e das leituras do comentarista (Ross Douthat ) mas os dois comentados. Santa paciência! Qual é o próximo formato da discussão? Tik Tok? Esse tema já deve estar sendo discutido lá, de forma bem aprofundadaÂ…
Nessa história, fico com Espinosa. Deus não é rei, nem juiz, nem criador do mundo, nem algo profundamente antropomorfizado. Deus é a Natureza e nada mais. E tudo que existe está sujeito à Natureza e suas leis, que não são teleológicas, portanto não agem tendo em vista fins
Autores sérios já mostraram como a sociedade comunista é uma visão laica do paraÃso cristão na Terra. E olha só as atrocidades que ocorreram com Stalin na URSS ou Pol Pot no Camboja... Mas a fé cega num ideal não lhes permitem ver...
Ross voltou ! Com a costumeira lenga-lenga carola. Sobre deus... terÃamos que considerar as múltiplas e graves acusações que pesam sobre o divino: genocÃdio, estelionato, fraude, crime contra o meio-ambiente e contra a saúde pública, discriminação racial e cultural, terrorismo e finalmente... formação de quadrilha.
O texto parte de uma premissa etnocêntrica em relação ao conceito de Deus, dando a entender que o deus cristão é, de alguma forma, o único verdadeiro ou no mÃnimo superior a todos os demais. Não discuto com quem pensa assim. A crença em Jesus Cristo como Deus não é, de maneira nenhuma, mais legÃtima do que a crença de povos indÃgenas em Tupã ou de antigos persas em Ahura-Mazda. Todos são criações humanas, fruto da nossa neurose obsessiva infantil pela proteção de alguém maior do que nós.
Como a história é uma quantidade gigantesca de eventos, é sempre possÃvel selecionar alguns deles como 'essenciais', e encontrar algum sentido nela. O Hegel por exemplo selecionava a democracia ateniense como um grande inÃcio, do indivÃduo integrado imediatamente ao Estado. Seguida pelo império romano e idade média, do indivÃduo em sua esfera privada diante de um Estado distante. E puxando a brasa pra sua sardinha, a reforma protestante e finalmente o Estado prussiano como o fim da história...
ai, meu jesúis cristim!
Esse negocio da fazer uma pergunta ou questionar os Deuses sobre algum assunto complexo ou não e ao mesmo tempo responder por Eles, tem perpetuado as religiões a fé e os Deuses, que por sua vez estão sempre calados as perguntass humanas e os humanos colocando palavras na boca dos Deuses. No final religiões paracem o verbo Enganar: eu engano, tu enganas, ele engana, nós enganamos, vós enganais, eles enganam. Todos enganados porém felizes pois de algum modo ao morrer não morrerão mais...
Até dei atenção ao tÃtulo provocativo, mas parei na associação entre Nietzsche e o fascismo.
Até o catolicismo do sr. Ross é do tipo anglo saxão que só eles entendem, e mesmo assim, não muito. Usar a Guerra dis 30 anos como um exemplo que mudou os rumos do mundo é de uma arrogância fenomenal. Os demais personagens citados sofrem sentido para os iniciados numa suposta alta cultura americana. Tá na hora de pedir pra sair.
Penso que os colunistas de um jornal deveriam limitar-se a escrever crônicas. É honestidade intelectual submeter teses filosóficas, cientÃficas e até teológicas a um peer review, no mÃnimo. Esse texto é um festival de absurdos, a começar pela associação direta de Nietzsche ao fascismo. E assombra o narcisismo do autor em apresentar-se como intérprete da mente de Deus. Pra mim é escandaloso um texto desse vir parar num jornal profissional.
"Religião: uma filha da Esperança e do Medo, que explica à Ignorância a natureza do Desconhecido." - Ambrose Bierce-
Todavia através dos séculos e milênios o homem permanece religioso. Isto é fato, independente de qualquer explicação. Muitos mudam de religião, ou adotam religiosamente a vida mundana...
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