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  1. Marcos Benassi

    Eita, que lindo! Falando na Tessália, minha lembrança era de ser "terra de bruxa" mêmo: não era a Circe - ou será Medéia? - que era de lá? Vai ver que eram todas matematas espertíssimas, enrolando nóis, os inguinorante. E, ainda na seara da bruxaria, a capa do livro me lembrou da abertura, em desenho animado, daquele seriadinho antiiiigo, o Bewitched, "A Feiticeira", com a protagonista Samantha Stephens e os homi tudo bocó que a cercavam. Ai, a Endora, a Tia Ágata, era hilário! Grato, 'fessô!

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  2. José Cardoso

    A região do oriente médio é árida, e o número de noites claras estreladas é muito maior que por aqui. Não duvido que pessoas observadoras pudessem rastrear noite após noite a mudança da posição da lua e das estrelas. Será que o início da ciência e mesmo do Estado tem algo a ver com a contemplação dessas regularidades, desse relógio celeste?

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  3. Vito Algirdas Sukys

    Athirte mostrou que observar o céu trazia conhecimentos práticos. As enchentes do rio Nilo se davam por volta do solstício de verão, quando a estrela Sirius da Constelação do Cão Maior estava mais alta no céu. A Sirius é uma das mais brilhantes no céu a partir de ambos os hemisférios da Terra. Descrever a beleza do cosmos é tarefa para homens e mulheres da ciência.

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    1. Marcos Benassi

      Hahahah, Vito, esquentou mesmo. Moro a 35km de Barão, em um lugar mais rural - Barão Geraldo ficou, além de fino (!), urbanizado pacas. De casa pra lá, sem chute - é observação - dá uma diferença de 3ou4 graus para cima. Pro centro de Campinas, da minha casa, são5ou6 graus. Torraremos, meu cafo, essa é a triste perspectiva. Que não percebemos, enquanto sociedade: parece ser um u-topos invertido, mas já é realidade.

    2. Vito Algirdas Sukys

      Caro Marcos, da simples observação dos pontos de luz no céu, o homem ou a mulher , formulou o sistema geocêntrico, a Terra no centro; percebeu que não são as estrelas que giram , mas a Terra. Clássico exemplo da decepção dos sentidos, velho problema do empirismo. O sistema solar é heliocêntrico, centrado no Sol e a Terra não está em repouso mas num movimento complexo. Observamos as estrelas se moverem mas isso não é uma propriedade das estrelas mas da Terra e dos observadores que giram com ela.

    3. Vito Algirdas Sukys

      Prezado Marcos, na infância meu vizinho de frente tinha uma luneta e me chamava para observar o céu. Tornou-se astrônomo. Fiz curso introdutório de astromonia na USP com ele. Na Unicamp, em Barão Geraldo observava o céu e marcava a temperatura. Soube agora que nos últimos trinta anos a temperatura média em Barão Geraldo subiu um grau e dois décimos. Como a matemática e a astronomia nos ajudam a decifrar enigmas!

    4. Marcos Benassi

      Meu caro Vito, eu tive uma casinha num lugar paradisíaco e que não tinha luz por perto, por quilômetros. Jesus quase que descia da Goiabeira pra espiar o céu, era um treco de doido. Eu, urbanóide que nem saba pra onde fica o norte, numa temporada que fiquei uns dois meses por lá, comecei a ter um vislumbre das regularidades, dos movimentos daqueles agupamentos celestes. Cara, aquilo foi mágico. E me ocorria que a gregaiada, mileanos atrás, via a mesma coisa. Co'didoido, sô.

    5. Vito Algirdas Sukys

      A estrela Sirius é facilmente identificável no céu. Está a sudeste das Tres Marias. E é a mais brilhante estrela.

  4. Vito Algirdas Sukys

    En-Hedu-Anna foi mencionada pelo astrofísico Neil deGrasse Tyson em Cosmos-uma Odisséia no Espaço-Tempo, na história das mulheres que amam as estrelas.

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  5. Vito Algirdas Sukys

    Os filósofos estóicos achavam que a constituição física dos corpos celestes era o fogo ou o éter. A face da Lua sugeriu a Anaxágoras e Demócrito que havia montanhas e planícies. Platão de matéria igual a Terra. Aglaonice, primeira astrônoma grega, calculava o tempo e a área dos eclipses lunares; astrônomos modernos interpretam assim quando ela dizia que fazia a lua desaparecer, acusada de feiticeira; ela sabia a hora em que haveria um eclipse lunar.Plutarco ironiza que isso se daria pela vontade

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  6. Regina Célia Baldin

    Infelizmente, não só nas ciências, como também na Literatura, Política, Artes Plásticas, e etc., tivemos grandes exemplos femininos sempre acobertados ou, pelos homens da época, ou mesmo familiares.

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