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  1. JUANA MARQUES PEREIRA CURI

    Como sempre espetacular em seus textos!!! Capacitismo é difícil de explicar, mas com suas palavras chegamos naquele patamar que melhor explicado que isso não fica!! Parabéns

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  2. Cristina Murta

    Tenho genuína e sincera dificuldade com esse conceito. Por exemplo, eu costumava falar que sou meio autista mas alguém me disse que dizer isso é capacitista. Como tratar o diferente como igual se ela mesma faz questão de ser tratada de forma diferente? Isso não é capacitismo? Estou indo além da opressão e preconceito direcionadas a pessoas com deficiência, o que certamente deve ser condenado.

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    1. Cristina Murta

      Jairo, eu não disse que estou meio autista e sim que *sou* meio autista. E isso não é demérito para os autistas, é apenas que eu me sinto diferente, com várias características que normalmente são identificadas com autistas. Mas tenho apenas algumas das características, não todas, por isso o meio autista.

    2. Jairo Marques Da Costa

      Cristina, é muito boa sua colocação! Mas, pensa comigo: quando vc diz 'estrou meio autista' vc está criando um conceito do que é espectro e difundindo isso com as outras pessoas. O uso, certamente, não é algo positivo, concorda? É diferente de dizer: acordei linda! ... Estar meio autista, seguramente, tem o sentido de meio lesado, meio lerdo, meio desorganizado e isso tudo pode ou não ser a realidade de uma pessoa com autismo. O diferente não quer ser tratado igual, ele quer equidade! Abraço

  3. Luz Heli Maria de Paiva Oliveira

    Que texto esclarecedor, sou da educação e vou compartilhar com meus colegas. Obrigada!

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    1. Jairo Marques Da Costa

      Muito obrigado!

  4. Regina Fonseca

    Agradecida por trazer essa pauta.

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    1. Jairo Marques Da Costa

      Obrigado pela leitura!

  5. Marcos Benassi

    Jairo do céu, a carapuça número1 cabeu dereitinho na minha cabeça: uns 15anos atrás, eu fazia um treco pra Pfizer. Um diretor científico, um velhote finérrimo, tinha um severo problema na perna, que arrastava, e usava uma bengala; numa certa hora, eu solto uma objeção a algo, que iria "ficar capenga". Ninguém nem notou, só ele e eu - e ele leu a minha cara de Únda e teve a finura de deixar passar. Essa eu devo a esse Homi tolerante e elegante. Fiz ainda outra KHagada, outra hora conto.

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    1. Jairo Marques Da Costa

      Eu uso também! E a gente não precisa se punir por isso, apenas ir criando consciência do efeito desses termos, né? Um abração, amigo querido!

    2. Daniel Pimentel

      Marcos, vc é sempre elegante, amistoso e bem humorado nos comentários! Obrigado

    3. Franco Oliveira

      Seo Marcos isso acontece aos montes. A diferença é que uns percebem outros não, uns apelam e outros deixam pra lá. Outro dia ouvi o seguinte diálogo: “não acredito que ele fe isso! Só pode estar tomando traja preta” A pessoa que estava contando o causo tem depressão e toma pelo menos 2 tarjas pretas. O troço é tão comum que nem ele percebeu e respondeu: “louco, louco de pedra”. Vai entender esse bicho que parece macaco, tem “celebro” de jacaré e quer fotografar o passado!

  6. Marcos Malta Campos

    Muito bem colocado, Jairo.

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    1. Jairo Marques Da Costa

      Um abraço!

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