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Realmente precisarÃamos crescer 3% por ano em média para sermos um imenso Portugal daqui a 50 anos. Em anos sem grandes solavancos como o atual (com boas safras e reservatórios cheios) seria preciso crescer mais ainda para compensar inevitáveis anos ruins. E isso vale para toda a América Latina, que tem a metade da renda per capita de sua matriz ibérica. Todos estamos devendo.
Orra, Ruy, é só perca, Mano... Coisa horripilante e desanimadora. Um pensador desse quilate, com sorte, quantas décadas não leva pra se formar? Eu também não creio em redenção coletiva, nacional ou mundial, acho que já saltamos no abismo da terra plana - o que não me imobiliza, obviamente, mas sou cético como seu confrade. Só resta lamentar a vacância aà na sua vizinhança. Força, carissimo, vamo que vamo.
E ele tem razão. O governo tenta taxar os fundos exclusivos e as offshores, investimentos apenas de gente muito rica, mas encontra inúmeras dificuldades no Congresso e nas elites. Eles nunca cedem em nada. Estou muito pessimista com o futuro do Brasil.
As elites alienadas armaram para essa massa de pobres e miseráveis. Tudo foi armado. Todas as instituições existem para manter esse aleijao social que eh o BR. Se as massas não aprenderam a reagir , morrem de necessidades básicas, a mingua. Se tentam reagir, as forças de armas existem para conte-las. Realmente eh uma situação de impasse. Há quinhentos anos.
O historiador busca a verdade baseando suas investigações na experiência passada, tem como obstáculos as aparências que levam a falsas interpretações. Sua teoria explanatória da história dificilmente se livra da autoridade. O conhecimento histórico seria um justificacionismo, a busca pela certeza inalcançável. A alternativa é o falibilismo, criar conhecimento implica em entender melhor o que há, através de conjeturas, critica e testagem. O que um escritor pode fazer pelo Brasil?
Haverá saÃda para a situação que vivemos? Com uma marginalidade tão grande pela "elite" corrupta/brasileira. E, para complicar saÃmos do governo do milico miliciano bozo, voltamos para o Lula que agora tem que suportar um 1º ministro Kit Robótica da sofrida Alagoas.
Desconheço a obra desse Sr., infelizmente, mas não é necessário ser nenhum intelectual ou profundo conhecedor de nossa história para pensar dessa forma, qquer pessoa com bom senso é perfeitamente capaz de fazê-lo. Como já disse em oura oportunidade, o governo Fernando Henrique foi o canto dos cisnes de nosso paÃs - antes dele a esperança era tênue, agora ela está soterrada de vez.
Permita-me sugerir do autor "Os bestializados: O Rio de Janeiro e a República que não foi", publicao em faz tempinho. Além de bom escritor, José Murilo de Carvalho analisa o que foi a Revolta da Vacina, que foi reeditada agora em forma de redes antisociais e da necropolÃtica bolsopata.
Tinhámos um rumo bonito ao iniciarmos a redemocratização, plano real, mas depois não conseguimos fazer a reforma polÃtica pra desinchar o legislativo a do judiciário pra conter a sanha por remuneração no teto e extra teto, a do presidencialismo de coalizão cm trinta partidos, a carga tributária só fez se ampliar e a vida ficou péssimo cm o avanço dos entorpecentes, quadro difÃcil
Com as elites econômicas que temos fica difÃcil pensar qualquer reforma.
Ótimo artigo sobre o magistral intelectual José Murilo,o diagnóstico cruel e real exposto ao brilhante jornalista Zuenir Ventura será difÃcil,quiçá impossÃvel de uma reversão.
Fará muita falta. Descanse em paz.
Muito tocante seu comentário sobre o historiador José Murilo de Carvalho. Eu, infelizmente, não conheço a sua obra. Qual dos livros dele você sugeriria para um primeiro contato? Agradeço antecipadamente pela sua sugestão.
Ôôô, pessoal, ficarei de olho aqui nessa conversa, grato. Jaquelinee, a dona HermÃnia faz uma sugestão em seu artigo de hoje, também.
Se me permite, eu sugiro "Cidadania no Brasil: um longo caminho." Os caminhos da cidadania no Brasil era um de seus principais temas. Foi graças o José Murilo de Carvalho que interessei-me pelo tema.
José Murilo de Carvalho escreveu uma bela biografia de D. Pedro ll. É uma boa introdução a sua obra.
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