Maria Herminia Tavares > José Murilo de Carvalho e o peso das ilusões Voltar
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Em 64 havia muita discordância nas elites, mas um denominador comum: povo e eleições atrapalhavam mais que ajudavam no caminho do desenvolvimento. Venceu o lado que além das empresas estatais, também aceitava empresas privadas nacionais e o capital estrangeiro.
Parece-me que as forças à esquerda, antes do golpe de 64, não eram tão democráticas quanto o são atualmente. Com o risco de passar por cÃnico, o ciclo militar de 20 anos passou uma lição que, em grande parte, aprendemos. Mas as forças à direita, inclusive liberais, não. As instituições salvaram a democracia, mas o chute de Bolsonaro bateu na trave, com a sorte de Bolsonaro ser a pessoa medÃocre que é. Estamos escorregando para a direita, com instituições fracas que temos medo de reformar.
Ooo6, dona HermÃnia, vasta elegância e pensamentos bem direitos, hein? Subido que eu consiga fazê-lo, mas seu artigo tá marcado, pra ir atrás do Seu Murilo. Mas a estrutura deste raciocÃnio me lembrou a Manu Cantuária, sua cortante colega de folha, que dia desses nos brindou com um corte na própria carne feminista: tacou o dedão na ferida de um movimento e anseio velhos, mas que não logram concretude/resultados compatÃveis com sua justeza ou esforço. Conexão maiomêno, vá lá, mas me ocorreu.
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