Opinião > O paradoxo da OAB Voltar
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Vejo com simpatia a eleição direta para o CFOAB pelo exercÃcio democrático do voto pela advocacia brasileira. Minha hesitação é com relação ao financiamento das campanhas: se hoje já temos campanhas milionárias para as eleições nos estados, qual seria o custo de uma campanha para eleição nacional pelo voto direto? O cuidado é necessário também nesse ponto - minha sugestão seria de aprofundar um pouco mais sobre o tema do financiamento.
Vai ver, estão se "entesourandO", também...!
Passou de duas linhas, eles "tesouram"...!
Sem comentários, pois os jornalões não publicam mesmo...!
Arrecadam por ano cerca de R$ 1.000.000.000,00 (isso mesmo que foi lido, um bilhão de reais...), que não se vê para onde vão pois ninguém presta contas abertamente...!
Além da questão de representatividade na OAB, sempre em bom tempo mencionada pelo oportuno editorial da Folha, cabe também analisar o que é feito com os milhões arrecadados todos os anos pela entidade e suas congêneres...! Numa conta superficial, cheguei à estratosférica cifra de ...R$ 1 bilhão ...! Por ano...! Alguém me desminta (ou ao menos me belisque...!), por gentileza...!
Um órgão pouco transparente, assim como algumas Seccionais e Subseções, serve aos caprichos de seus próprios integrantes, sejam eles das comissões, da administração ou semalhantes que o compõem, à s expensas dos advogados que anualmente pagam pelo exercÃcio da atividade, sem contrapartida à classe.
Na verdade, nem sabemos onde anda a OAB que desapareceu do cenário nas crises que tivemos nos últimos meses. De fato a OAB elege juÃzes para os Tribunais superiores, assim como o Ministério Público, o que é uma contradição inexplicável. Passam um bom tempo como advogados e promotores, em funções relevantes mas " do outro lado do balcão" e de repente correm atrás de apoios para indicação a um cargo público. É o contraditório será?
Sou advogado militante há mais de 30 anos. Logo, posso dizer, sem sombra de dúvida, que a escolha do presidente do Conselho Federal da OAB de forma indireta é, deveras, uma contradição, pois uma dos compromissos que essa instituição assumiu com a sociedade brasileira foi a de defender a democracia (vide art. 44, I, da Lei 8.906/94), o que, por óbvio, pressupõe a escolha de seus dirigentes, máxime de seu presidente nacional, de forma direta.
A obrigatoriedade do voto na OAB é o maior desvirtuamento da democracia, que a mesma diz defender.
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