O problema desses testes é que eles nos chamam de narcisistas, e as vezes, de fato, somos. Mas como o diagnostico veio facil, apenas o aceitamos sem sequer questionar: Mas o que eu faço com esse narcisismo? Nada. Seguirei caçando mais problemáticas em testes aleatórios por ai. Terapia de c# é rol#.

Tenho pensado compulsivamente em como era a vida antes das redes sociais e do livre acesso aos conceitos da psicologia. Movida pela perda recente da minha mãe com 91 anos de idade, fico imaginando como meus pais, avós e bisavós conseguiram lidar com seus traumas. E sobreviver a eles. Sem contar que mesmo no Brasil de hoje - e no mundo - esse conhecimento é um luxo para poucos. Resumindo: com ou sem traumas e e dores de infância, temos que enfrentar a vida como ela é. Simples assim.

Clato que eu sou, e só li pelo teste, que não existia. Lamentável.

Sacanagem. Fiquei procurando o teste e nada. Ficou devendo Tati!

1) para alguns, psicanálise nem é ciência, e a FSP fez a maior propaganda disso não tem um mês; 2) aconteceu igualzinho com minha mãe, e minha psicóloga diz que ela me trouxe um monte de traumas, mas, como vc mesma disse, todo mundo tem um trauma para chamar de seu, e seguimos mesmo assim; 3) a humanidade começou a morrer e nunca mais parou depois de inventado o Instagram, e o processo de morte só se acelerou com os stories.

Tati, não acha que a televisão deu início?

Titulo clickbait

Esses psicanalistas falam falam e não dizem nada de objetivo. Sempre nas entrelinhas. Viva Freud e Reich, os pés no chão.

Sou do interior de Pernambuco e assinei a FSP para conseguir ler algumas colunas, incluindo a da Tati; está sendo um excelente investimento. Uma colega de trabalho que estava de mudança e se desfazendo de objetos pesados me vendeu a coleção das obras completas de Freud pela bagatela de 200 reais, e sabendo da minha capenguice financeira esticou a sua generosidade ao extremo e parcelou esse valor em 3x. Isso fez dois anos e agora estou me graduando em Psicanálise. Excelentes investimentos.

Tá, mas cadê o teste?

É uma investigação interessante, mas não poderia desprezar C.J. Jung. Depois do 40, a gente tende a extirpar estigmas e, de alguma maneira, aceitar as limitações, os fracassos, as ilusões perdidas.

Brilhante! Da leitura sofisticada de Freud ao personagem maravilhoso da sua mãe. Palmas para voce.

Não, não sou narcisista. Me falta o essencial. Não foram poucas as vezes que me chamaram de feio. Assim por nada.