Giovana Madalosso > Se você é mãe de mulher no Brasil Voltar
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Sou pai de mulheres e não preciso de epiderme feminina para sentir as mesmas apreensões, ou até mais intensas, por entender melhor como se dá a sanha predatória masculina.
Muito bom o texto. Sou uma mãe de mulher há 39 anos e minha filha tem, hoje, as mesmas preocupações que eu tive, com a filha de 6 anos. Quando isso vai mudar?
Putz, Giovana, que Herda... A quem não tem filhote, fica um receio genérico - grandioso, tipo "esse mundo cão", mas inespecÃfico. Haja estômago e fÃgaro pra ser mãe de menina.
Você tem razão. mas imagine ser mãe, ou mulher, em paises islâmicos, tipo Arábia Saudita, Irân. Afganistão, etc.
Tenho uma sobrinha de quase 2 aninhos e já me preocupo no que ela vai ter que enfrentar. Infelizmente o machismo e a misoginia é cultural e passado de geração em geração no Brasil.
Fala isso p mãe da professora morta por sua namorada
Que comentário inteligente...
Texto muito pertinente, Giovana! Me vi, inteira... e a tantas conhecidas na mesma condição. Obrigada.
Eu também me reconheci no texto. Passo o dia ensinando as minhas meninas como evitar o assédio e o crime. Ensino que elas não podem ser desatentas nunca! Que triste ter que ensinar isso.
E para piorar, nos últimos anos, com o crescimento da extrema direita, a misoginia, o machismo, o feminicidio, o estupro, o assédio de menores passou a ser imoralmente incentivado pelo próprio presidente
Com tamanha violência não deve ser mole ser mãe de mulher no Brasil. Mas ser pai de menino também tem suas dores. a maior parte dos assassinatos, mais de75%dos casos está entre jovens homens de15 a 35 anos. Ensinar a não brigar, a deixar para lá, a fugir se for o caso, a lutar contra a testosterona. morro de medo quando sae as ruas.
Verdade, não é fácil, principalmente após a instauração do vale tudo implantado pela extrema direita bolsonarista.
Como mãe de uma menina de 4 anos, endosso as palavras da Madalosso. Por esses e outros motivos é que eu procuro não tratar a questão da agressividade como tabu, como fazem a maioria das mães de meninas.Por exemplo, nas poucas vezes em que ele me contou da postura de agressividade por parte de algum (a) coleguinha, minha recomendação foi para que ela revidasse igualmente. O lema é: "bateu, levou", e só depois disso gritar pela professora.
Verdadeiro e belo texto.
Boa pauta, mas a autora perdeu a oportunidade de aprofundar o assunto. Trazer estatÃsticas da violência e feminicÃdios, dados de relações abusivas, por exemplo. Do jeito que tá ficou até suave.
Ótimo texto. É isso, ser mãe de mulher no Brasil é todo dia dizer a ela que ela pode ser o que quiser na vida. Que não precisa gostar de bonecas ou usar rosa para que sua feminilidade seja respeitada e aceita. Tarefa diuturnamente árdua.
Sobre homens que confundem a parte feminina com almofadas,do texto, sugiro ver o filme egÃpicio "Cairo 678", onde uma mulher-esposa-mãe é assediada num ônibus. A maioria delas fica em silêncio pois as próprias mulheres irão desconfiar dela e de sua denúncia. A cultura machista-religiosa fez bem a cabeça tb das mulheres lá e aqui. Mas a personagem do filme aprende se defender num curso de artes marciais, e a usar alfinete nos ônibus.
Excelente texto. Apenas pensei complementos a frase "Ser mãe é uma coisa.Ser mãe de mulher é outra.Ser mãe de mulher no Brasil é ainda outra". Ser mãe d mulher pobre, preta, é bem pior. Ser mãe de mulher na India, pode ser ainda pior. Indianos parecem ser ainda mais assediadores, repressores e violentos estupradores. Filmes made in Bollywood já abordam esta triste realidade: ver Soni/Neflix. Também as pesquisas revelam.
Ótimo texto, parabéns. É realmente assustador no que o nosso paÃs se transformou. Sou avó de menina, ela tem 7 anos, e a preocupação com ela é constante.
Eu também, Augusta. Minha neta tem 11, uma linda pré adolescente cheia de curiosidades (naturais!), mas meu coração de vó vive apertadinho, sofrendo de medo... Eu, aos 8, ia sozinha pra escola. Ela, não deixo ir sozinha nem na esquina...
Eu que sou pai de menina, afirmo: É desesperador. É quase matar um leão por dia, com conversas, é ter que incluir no orçamento e na gestão de tempo delas, atividade de defesa pessoal; é ler diariamente, várias vezes ao dia, casos absurdos que te deixam em pânico ; é ter medo de não estar ao lado delas para proteger, a ponto de ter medo delas crescerem e ter que sair de casa e enfrentar essa selva chamada Brasil. E ainda assim, ter a certeza que a chance das coisas saÃrem erradas, é enorme.
Tenho filha 12 anos , já procurei curso defesa pessoal , vamos fazer juntas , porque daqui alguns anos ela vai pra balada e não vou ter braços para protege-la lá.
Parabéns pelo texto e por lembrar que as filhas também tem pais que, além de se preocuparem, também sofrem com o problema. Viva o feminismo e abaixo o tal "lugar de fala"!
Excelente texto!
Parabéns pelo texto, Giovana! Disse tudo!
Excelente texto. Só verdades. Em meu trabalho, a instituição está oferecendo, gratuitamente, curso de defesa pessoal para mulheres. Junto, apoio psicológico. É a prova de q tudo q foi dito aqui no texto é real.
Giovana, parabéns pelo texto. Sou pai de mulher, e lendo seu artigo, senti-me na sua pele, "levemente" pelo menos, mas saiba que sou completamente solidário e concordo com a sua opinião.
Como não concordar?? Se o amor materno pode ter de mais protetivo, neste Brasil, ao contrário, o ambiente para meninas pode ser muito nocivo, perigosÃssimo ou mesmo fatal. É gritante..
Lindo texto e, infelizmente, real.
Triste realidade.
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