Hélio Schwartsman > Democracia lotérica Voltar
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Prefiro ainda se fosse o modelo de Democracia Direta
A questão central com a escolha de governantes por sorteio é da legitimidade, uma vez que o governado perderá completamente o vÃnculo com o governante corroendo totalmente a representação já que dificilmente se poderá advogar que o sorteio manterá entre os governantes alguns que ao menos conserve mÃnima identidade com grupos menos favorecidos da sociedade.
Bem, meu caro, eu só evitaria o uso da palavra "democracia" na expressão. Que tal "governo lotérico"? Outras questões se põem quando isso vem à prática, como a eventual continuidade de um governo bem sucedido. Enfim, é um método; a gente precisaria conhecer a argumentação completa, né? Sem lê-la, fica só uma coisa meio anedótica. Mas não é nenhum absurdo que a coisa possa funcionar, dada a má qualidade das escolhas coletivas.
Essa proposta deveria ser experimentada no Brasil. Acredito que as coisas não ficariam piores.
"Todos os nossos males, econômicos, financeiros e morais, provêm de uma causa única: pobreza, anemia econômica. Vou além: miséria". (Monteiro Lobato)
A pobreza de espÃrito de Lobato incluÃa escritos racistas em livros infantis.
Exemplos de escolhas deploráveis na democracia tem a rodo. Hitler foi eleito; Trump; Zelensky, o excrementissimo boso, e por aà vai. Para eleger um inútil igual ao tiririca ( dizia que "pior não fica..." e teve Id!otas que o elegeram. Sem na falar na famiglia de band!dos milicianos. De boa, melhor um partido único, ou no máximo 2 ou 3, que só dessem espaço a serem eleitos para pessoas qualificadas. Com algum curso e testes que comprovassem sua capacidades, inteligência emocional e competência
Zelensky deixou de ser deplorável, caso o tivesse sido, ao enfrentar com muita coragem o invasor e autocrata Putin. Só isso já o tira de lista de escolhas horrorosas. Poderia ter feito como muitos lÃderes que deixaram os paÃses nas mãos dos invasores e ficaram ricos no exterior.
Quando a gente vê tantas tiriricas brotando fica desejando alternativas.. Sugiro ao colunista escrever sobre o sistema de eleições da República Popular da China.
Uma sugestão boa seria melhorar o sistema de ensino (em SP fica difÃcil, pois o suposto governador, fantoche de Nero já quis deixar os livros do MEC para favorecer o secretário de Educação). Pessoas que conseguem entender e analisar os discursos, mesmo os de baixÃssimo nÃvel, como os de Nero, poderiam votar melhor, não apoiar um candidato a ditador.
Vamos lá, não tenho nenhuma da qualificações, mas quero me candidatar a uma vaga, ou será que tenho alguma só por querer?
Leia o texto. Essa prática é pré socrática e vem da Grécia. Por favor entenda o texto.
Ai, ai... não o sei o que é mais perda de tempo. O Hélio Schwartsman escrever essa bobagem ou eu lê-la.
Talvez a maior perda de tempo seja conferir respostas de estranhos ao seu comentário com a sugestão de que aquilo de que você discorda talvez não seja bobagem para alguém, e incidentalmente isso tem tudo a ver com a tal da democracia.
Antes de começar a estudar direito e polÃtica, eu já achava que a solução para a imensa concentração de gente maligna nos cargos polÃticos dependeria da adoção de um filtro adicional para os candidatos. Não deixar o poder econômico exercido na propaganda eleitoral e a eleição em si mesma como únicos filtros, do jeito que é hoje. Mas qual seria o filtro eficaz e incorruptÃvel? Um teste de personalidade, do tipo que usam para seleção de emprego?
Como se a salvação da democracia estivesse, além do voto, no criterio usado para se escolher os ovos da cesta que serão usados na receita, em detrimento da qualidade do total da amostra que consta na própria cesta. Mais um papo de aranha.
Já leu o livro dele "contra as eleições" que tem argumentos muito sólidos a favor de sorteios com vários exemplos históricos. O ideal talvez fossem duas assembleias - uma sorteada e outra eleita do modo convencional, cada uma delas vigiando a outra e o executivo, que continuaria a ser eleito.
Sim, já li alguns textos a respeito do assunto. Muito interessante. Mas é preciso ser democrata de verdade para ter interesse nesses assuntos. Quem pensa somente em termos da "ideologia certa alcançar e manter o poder" acha tais especulações pura tolice.
Vou ler. Lembro-me de uma aula da faculdade há quase duas décadas onde a atividade envolvia um artigo de Rubem Alves, muito mais antigo, nesta mesma FSP, onde ele defendia o fim do vestibular e a substituição por sorteio. Muito bem argumentado. Gregório também tem um artigo aqui falando de um livro que defende o fim das eleições nestes moldes também. Não eh novidade e quem sabe eh um caminho.
De fato, não é novidade; tanto assim, que foi largamente utilizado nas antigas cidades-estados gregas e burgos medievais. Alguns especialistas tem proposto ao menos uma câmara escolhida por sorteio nos Parlamentos modernos. Sei que o Parlamento Regional da Valônia (Bélgica) tem permitido que parte dos seus membros seja eleito deste modo.
O mÃnimo de espÃrito crÃtico mostra que todas as variações do surrado tema "o povo não sabe votar" escamoteia o surrado tema das elites que sequestraram o Estado e não querem prestar contas de sua dominação, nem mesmo na forma dessa pseudo-democracia da miséria brasileira.
Aqui no Brasil o sorteio seria direcionado venceria quem os poderosos quisessem !
Não sei se eu estou ficando doido ou a Folha ou o Hélio.
tá. tudo bem, Solomon Grant menciona uma série de experimentos com democracia lotérica que estão em curso em paÃses como Canadá, Holanda, França, Alemanha e Reino Unido. Como, onde, em que nÃvel, cargos? dei uma busca bem básica e nada. Fiquei curioso para ver do que se trata.
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