Comente*

* Apenas para assinantes

comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.

  1. VICENTE LARA

    O TEXTO NÃO DESENVOLVE O TEMA, O TÍTULO EXPRESSA SEU NEGACIONISMO DISFARÇADO E O TEXTO ARGUMENTA CONTRA O TÍTULO. PASTERNAK SEMPRE SEGUE A CIÊNCIA E A LEI. ABUSO É ESTE ECONOMISTA QUERER FALAR DE SAÚDE.

    Responda
  2. Fernando Ramalho

    Hilton Japiassu sempre esteve certo. Quando você tenta extrapolar seu conceito específico de método científico muito além da sua área, o resultado pode não ser o esperado, uma vez que neutralidade científica não existe e a ditadura do método cartesiano pode ser um tiro no escuro. É isso que a obra em questão faz em pelo menos duas áreas, com resultados ambíguos, nada esclarecedores e, em alguns argumentos, mostra exposição de preconceitos e falta de conhecimento: psicanálise e ufologia.

    Responda
  3. Luciano Ferreira Gabriel

    Precisamos de mais pessoas na da ciência como Pasternak (*) e jornalistas como Orsi contra negacionistas de esquerda e direita. Precisamos de cada vez menos de pseudojornalismo, do tipo como aquele que prega o distanciamento social em vídeo e tem ao fundo a sua emprega doméstica limpando a própria casa. Seria bom refutar (*) com alguma evidência, de preferência, científica e menos anedótica.

    Responda
  4. Maria Lopes

    Coluna boa, isso mesmo. Sem contar a esperteza de da Pasternak, atacando a psicanálise. Não fosse isso ninguém nem se daria o trabalho de comentar. Ela queria vender livros e virar notícia de novo. A pandemia, afinal, lhe deu certa notoriedade. Merecida mas agora abusou.

    Responda
    1. Marcelo Fernandes

      Excelente comentário. Dona Pasternak tem méritos indiscutíveis, comprovados particularmente na pandemia, mas o oportunismo midiático dela sempre foi evidente. Esse livro só veio provar o óbvio. E o fã-clube dela é aguerrido. Freud explica, com certeza.

  5. Victor Henriques

    Ciência não é o mesmo que método científico. Este, segundos muito bons cientistas (vide Rupert Sheldrake, p. ex.), anda precisando de uma autocrítica há tempos. O método científico anda varrendo coisas que não se encaixam em seus dogmas para debaixo do tapete há décadas, acumula contradições e não aceita ser confrontado sem acionar a arrogância e o discurso de autoridade típico das religiões

    Responda
    1. Victor Henriques

      Fica-se combinado que as leis da física que operam em nível subatômico são diferentes para o resto da matéria (Por quê? Porque são e pronto!), e que o efeito placebo, levado em conta nos testes duplo cego, existe e é real, mas sequer considerar a hipótese da ação da consciência sobre a matéria é haram...

  6. Ivo Ferreira

    Religião é doença. Monte de superstições, crendices, mentiras. São tantos os deuses, santos, espíritos ou seja lá que nome tenham. Estão sempre a procurar eventos para justificar a continuidade dos mitos. Quanta gente ganha a vida explorando essa fé...

    Responda
  7. Helio Lobo

    As vezes, quem precisa evoluir é a Epistemologia e a Ciência. Afinal, mesmo com todo rigor, "todo conhecimento humano é parcial, incompleto e provisório" segundo o insuspeito E. Husserl.

    Responda
  8. José Bueno

    Entre os cientistas há muita discussão séria e controversa sobre esta importante e relevante questão. Nas mãos de quem a produção científica não passou de uma tese de doutorado com duas publicações em revistas especializadas realizadas há cerca de 18 anos, corre-se o grande risco de virar bobagem.

    Responda
  9. Fábio Salvador

    Leu o livro? Com atenção e racionalidade?

    Responda
  10. Afonso Galvão

    Como já comentei aqui, o livro, de um ponto de vista das ciências e suas epistemologias, é um festival de bobagens. Advoga uma posição simplista e reducionista de ciência, superada desde os debates do positivismo com a ideologia romântica alemã no século 19. Agora, alimentará ignorantes.

    Responda
  11. julio alves

    Sem querer ser o dono da verdade: Não admiro jornalista de centro direita, nem a fanfarrona Covid Star autora do livro, para começar. Li resenha do livro e, conhecendo a peça, não vou furar a minha fila de livros a ler. Com o pé atrás que tenho com o Pinheiro, gostei da matéria. Achei leve, já que não aborda a vaidade da moça que, mesmo nunca tendo publicado coisa alguma de relevância da área de saúde coletiva, posava de Oswaldo Cruz durante a pandemia, fazendo de tudo para aparecer na mídia.

    Responda
  12. José Cardoso

    Pois eu acho que os autores do livro estão certíssimos. O hábito de questionar os raciocínios vagos e as associações de ideias que parecem fazer sentido mas são ilusões, nunca foi tão importante nesse nosso mundo de bolhas e boatos disseminados pela internet. O Joel teria razão se estivéssemos saturados de racionalidade, o que não é nem um pouco o caso. Parabéns à Natália por saber usar a notoriedade adquirida durante a pandemia para prestar mais esse precioso serviço público.

    Responda
  13. Matheus Guedes Santos

    Prezado autor, excelente posicionamento, contudo, não considero que estão indo longe demais, é preciso sempre estar ao lado da racionalidade e da ciencia, as crenças são apenas isso, uma mera crença, não merece credibilidade. Sabemos que o ser humano busca razões nada lógicas para confortar-se, eis que a verdade científica nua e crua para alguns é dificil de aceitar. Rituais religiosos são apenas isso, meros rituais, devemos sempre prezar pela valorização do metodo cientifico.

    Responda
    1. Wlander Kwasniewski

      Estar ao lado do método cientifico com máximo rigor e inexpugnável racionalidade é papel legítimo, necessário e ... certamente válido para uma compreensão de alcance limitado do ser humano. As terapias não cientificamente comprováveis são parte de nossa humanidade há milênios e ainda por milênios. Será que nosso lado espiritual, metafísico e não mensurável é uma mera bobagem? Então seremos mesmo substituíveis por máquinas sencientes, elas dispensarão o imponderável e que nos torna únicos e tolos

  14. neli faria

    Colocar religião no SUS, como o governo do lula fez? O Pai de Santo o médium que faz cirurgia vai receber pelo SUS? E o Católico faz promessa e o Santo atende?O SUS tem que pagar!Ou outros métodos de curas religiosos?O que um religioso deve fazer é pedir para Deus por bons médicos em nossa vida.Tenho gratidão para com os Cientistas.Amo Marie Curie!Fui curada do Câncer graças à ciência. Deus deu a inteligência para os Seres Humanos para a descoberta da cura.Viva Natália.

    Responda
    1. neli faria

      senhor Julio: ademais, existem Vidas Inteligentes no Brasil fora da Boiada do lula e do bolsonaro. Em dezoito anulei. Em vinte e doiserrei ao votar para o Boiadeiro atual. Foi o sacrifício que fiz por minhas crianças da Fauna e da Flora ou seja pelo Meio Ambiente. O único fanatismo que respeito é por Futebol porque sou Santos: fanático pelo lula é igual a fanático pelo bolsonaro: não pensa..

    2. neli faria

      Senhor Julio pesquise. Saiu na semana passada.

    3. julio alves

      De onde você tirou que Lula colocou religião no SUS? Fico feliz pela cura do seu câncer! Agora é hora de cuidar da cebecinha bozoloide, hein?

  15. neli faria

    Sou super religiosa. Fui curada de um câncer, graças a minha religiosidade. Sim,São Padre Pio de Pietrelcina me curou do câncer. No dia 14/8/2007, uma voz me falou no ouvido: você nunca fez autoexame, porque não faz? Fiz e detectei o nódulo. Os exames, us, e mamografia, haviam sido feito havia oito meses. Marquei médico. E não gostei. Pedi a Deus para que me indicasse bons médicos.Cirurgia, quimioterapia, radioterapia, tamoxifeno. Graças aos médicos estou viva.Viva a Ciência.

    Responda
  16. Giovani Ferreira Vargas

    Petezada defendendo obscurantismo científico... Normal. Petezada mostrando a cara.

    Responda
    1. neli faria

      É a boiada. O berrante toca, a boiada vai atrás. Serve para o Boiadeiro anterior. E a boiada atual aprendeu com a boiada anterior: defende o boiadeiro e os vaqueiros.

    2. Maria Lopes

      Aposto que vc consegue um pouquinho mais de criatividade no comentário. Tente, vai ver que consegue.

    3. SERGIO VICENTIN

      Giovani

    4. SERGIO VICENTIN

      Quanto reducionismo, Getúlio !!! Recomendo leitura de qualquer um “ABC” da filosofia das ciências . Para argumentar com consistência.

  17. Vinícius Novais

    Sem dúvidas um excelente artigo. Estou lendo o livro de Pasternak e gostando. Mas o colunista trouxe pontos importantes: assim como não faz sentido travar uma guerra contra religiões, guerrear contra práticas esotéricas está fadado ao fracasso, pois elas preenchem a necessidade ancestral -até mesmo genética - do ser humano de se apegar às superstições. Sou um cético inveterado, como talvez o colunista seja, mas reconheço isso, que parece ser o "moinho de vento" da autora do livro.

    Responda
  18. Marcos Benassi

    Joel, prezado, excelente argumentação. Entendo que é aplicável também a algumas posições que você expressa, que volta e meia criticamos por aqui, seus leitores contumazes. Há de haver debate, como o colega Marcelo aqui abaixo aponta, tolerante - e a palavra tolerância não indica falta de rigor, muito pelo contrário. Nós, os chatos que por aqui passamos, espero que exerçamos esse papel. Tomara.

    Responda
  19. Marcelo Fernandes

    Texto necessário e oportuno, afinal a dona Pasternak acha que o mundo tem obrigação de concordar com suas opiniões ilustradas de mulher branca. A verdade é que, finada a pandemia, dona Pasternak não se conformou em sair dos holofotes midiáticos e colocou todas as suas fichas em um livro que diz mais sobre o oportunismo da autora do que sobre as práticas x ou y.

    Responda
    1. Edimilson Volpe

      Esse ataque adhominen, grosseiro e misógino diz muito sobre o autor e nada sobre Natália, que tem autoridade conquistada por mérito no tema divulgação científica.

    2. Maria Helena Firmbach Annes

      A misoginia corre solta nos seus comentários. Melhore.

    3. neli faria

      Sou da tez brasileira, paupérrima na infância, na adolescência, fui curada de um ca invasivo graças à ciência. Nunca peço a cura para Deus e meus Santos, não o meu amado Futebol Clube, peço que me dê bons médicos. E nas, agruras de saúde que passei na vida , Deus me colocou excelentes médicos em meu caminho. Gratidão a eles. Autoexame sempre.

  20. Marcelo Sampaio

    Bater ao invés de convencer é papel de extremistas não de quem se propõe pesquisador

    Responda
  21. Marcelo Sampaio

    Parabéns ao articulista Joel. Me vi representado em seu texto. A função de "metralhadora giratória" dos argumentos da autora Pasternak que fez bem aos que respeitam a ciência durante a pandemia nos divide agora quando trata de pseudociências. Principalmente foi o titulo do livro e a indução ao discrédito à pscanálise e a seus expoentes que chocou o publico. Ao invés de "metralhar" as práticas que ajudam a tantos caberia ter adotado uma abordagem mais equilibrada como se espera de pesquisadores

    Responda
  22. Marcelo Magalhães

    Todos os temas são bem-vindos ao debate, que pressupõe exposição de motivos e escuta ativa do contraditório. Adjetivações também devem ser excluídas do bom debate.

    Responda
  23. arthur soares

    Abomino autoritarismo. E o que acontece nesse cientificismo é o sujeito dando uma carteirada atrás da outra. Qual a utilidade de chamar a acupuntura , algo milenar, de bobagem? Não basta ser alternativa? Parece uma demarcação de quem pode exercer uma atividade e quem deve ser descreditado. Nao me parece algo que visa elucidar ou iluminar, mas corporativismo puro. Alem da psicanalise n citada aqui, que possui quantidade absurda de estudos e etc publicados em revistas científicas centrais alto niv

    Responda
  24. Maria adelaide viestel

    Ate hoje nao se sabe o exato mecanismo do Tilenol ( exceto que é hepatotoxico dependendo da dose ), cada vez mais medicos agnostivos comprovam por exemplo que a oraçao sim tem efeitos positivos , a ciencia é cheia de teorias , que ao longo dos anos umas se mostram positivas outras danosas.

    Responda
    1. julio alves

      O comentarisat Luiz Martins está misturando alhos com bugalhos, Ignaz Semmelweis nunca teve coisa alguma a ver com homeopatia. Foi sim,um grnde médico e está correta a história da redução da morte nos partos. Acho que ele confundiu o húngaro Semmelweis com o alemão Samuel Hahnemann, o tal da homeopatia.

    2. Luiz Martins

      A minha observação é a seguinte: tratei meus filhos sempre com Homeopatia e sempre deu certo. Nem tudo que a ciência não explica está errado. Veja o caso do médico Ignaz Semmelweis, colocado em manicômio por insistir na importância de se lavar as mãos, quando a ciência ainda não entendia os germes. Mesmo tendo provado que as mortes por parto cairiam em alguns casos de uma a cada quatro para uma a cada vinte e cinco.

  25. Victor Henriques

    Antidepressivos também são pseudocientíficos. Alguns dos mais usados apresentam a mesma taxa de efetividade que placebos. Porém é uma pseudociência praticada por laboratórios farmacêuticos que financiam a ciência. A ciência também precisa ser mantida sob escrutínio.

    Responda
  26. Luiz Martins

    A Alo patia trata doenças. A Homeo patia trata uma pessoa que está doente (mesma doença, remédios diferentes). Por aqui se vê que qualquer tentativa de testar a Homeo patia por métodos alopáticos está fadada ao fracasso. Enquanto isso milhares de pessoas passam a vida toda tratando toda a família só com Homeo patia, com 100% de resultados, porque não são idiotas de entrar numa roleta russa desnecessariamente. A propósito, o placebo só funciona em um número muito pequeno número de casos.

    Responda
    1. Edimilson Volpe

      Luiz, vc precisa ler o livro. Sério.

  27. Répi Ness

    Nossa querida doutora Pasternak anda jogando um bocado de água fora da bacia, e mais esse livro desnecessário. Será que "voltou americanizada"?

    Responda
  28. Sérgio Luís da Silva

    A partir do momento em que práticas de medicina alternativa se apresentam como capazes de curar doenças, ou ao menos melhorar os sintomas, elas competem com a medicina científica na preferência ingênua dos pacientes, e são, portanto, inerentemente nocivas, devendo sim ser combatidas com todo vigor.

    Responda
    1. Sérgio Luís da Silva

      Experiência pessoal por si só não serve de evidência. Você pode achar que foi a homeopatia que funcionou, quando pode ter sido outra coisa. Só o método científico é capaz de isolar os fatores intervenientes e identificar as verdadeiras causas, tanto da doença quanto da cura.

    2. Luiz Martins

      A minha observação é a seguinte: tratei meus filhos sempre com Homeopatia e sempre deu certo. Nem tudo que a ciência não explica está errado. Veja o caso do médico Ignaz Semmelweis, colocado em manicômio por insistir na importância de se lavar as mãos, quando a ciência ainda não entendia os germes. Mesmo tendo provado que as mortes por parto cairiam em alguns casos de uma a cada quatro para uma a cada vinte e cinco.

  29. Maria Helena Firmbach Annes

    Gente, qual o propósito deste texto irresponsavel, sem pé nem cabeça? A vacina salva e salvou milhares de vidas, qualquer suposição contrária à ciência e a tratamentos comprovados a gente viu no que dá: mortes que poderiam ser evitadas. Lamentável sob todos os aspectos.

    Responda
    1. Maria Helena Firmbach Annes

      Marcelo Fernandes se candidate a ombudsman da Folha, dispenso sua mediação.

    2. Marcelo Fernandes

      Lamentável é o seu comentário. O livro não é sobre "a vacina". Pelo visto, você não leu o livro e veio aqui falar do que não sabe. Tente melhorar, afinal já basta a arrogância da dona Pasternak.

  30. Thiago Cury Ribeiro da Silva

    Acho correto, mesmo que em tom muito assertivo, lembrar as pessoas que essas práticas não tem embasamento científico pois a verdade é que se não o fizer, essas acabam se tornando equivalentes às verdadeiramente eficazes.

    Responda
  31. João Gabriel de Oliveira Fernandes

    Eu acho que o que irrita muitas pessoas - talvez me irrite um pouco - é o tom de extrema satisfação com que cientistas como a Natália Pasternak expõem as "evidências científicas". É como se a humanidade se resumisse a dados, metadados, experimentos. "Veja a lista de evidências aqui!", "Não, olha esse artigo científico!". Sendo bem sincero, a maior parte da população quer ciência para remédios, cura de doenças, algumas dicas de bem-estar e deu. Deixe o resto para a contradição humana.

    Responda
  32. Luã Mourão

    Premissas ruins por todo o texto. Não existe pseudociência inócua porque todas se pretendem confiáveis na resolução de um problema e não são, portanto "ficar em seu quadrado" quer dizer basicamente ter um espaço de livre enganação. As PICs tem de ser combatidas porque quando vamos a um hospital esperamos estar num lugar que concentra todo o avanço científico disponível para tratar alguma mazela. A energia gasta numa direção não pode ser gasta em outra, é um movimento de precarização.

    Responda
    1. Luiz Martins

      A minha observação é a seguinte: tratei meus filhos sempre com Homeopatia e sempre deu certo. Nem tudo que a ciência não explica está errado. Veja o caso do médico Ignaz Semmelweis, colocado em manicômio por insistir na importância de se lavar as mãos, quando a ciência ainda não entendia os germes. Mesmo tendo provado que as mortes por parto cairiam em alguns casos de uma a cada quatro para uma a cada vinte e cinco.

    2. Alberto Melis Bianconi

      Todo o avanço científico não se concentra em lugar nenhum, o SUS não consegue pagar, e está disponível para muito poucos.

  33. Paloma Fonseca

    O que me parece evidente é que quem define a política pública são as instâncias coletivas dos usuários (conselhos de saúde municipais, estaduais e nacional), assim como os legislativos, os executivos, as entidades de saúde; não são instâncias isoladas que, sozinhas, decidem o que é o melhor para a população (prioridades, recursos, terapias, tratamentos, promoção e prevenção em saúde).

    Responda
    1. Alberto Melis Bianconi

      Esse é ponto Paloma, a distribuição de recursos públicos. Não tenho base para afirmar que esse é objetivo último do livro Que Bobagem, mas é muito provável. O instituto Questão de Ciência (da um google), comandado pelos autores, declara que sua missão é "apontar e corrigir a falsificação e a distorção do conhecimento científico na arena pública, promover a educação científica e apoiar o uso de evidências na formulação de políticas públicas". É disso que se trata.

  34. Jorge Rodrigues

    O livro citado é muito bom. Ele mostra com clareza a ausência de fundamentação científica em muitas práticas altamente difundidas. Muitos dos que administram tais práticas são movidos pelo lucro fácil e enganam os incautos, inocentes e deslumbrados. Ressalta-se também a coragem dos dois autores do livro em abordar assuntos que contrariam os interesses o sistema. O livro não poupa os dogmas e bobagens de ninguém (incluindo o espectro político da esquerda à direita).

    Responda
    1. Alberto Melis Bianconi

      Usar a ciência em busca do lucro fácil pode, né?

  35. Nilo Mismetti

    A Natalia Pasternak foi mais uma vítima do excesso de exposição na mídia. Durante a pandemia do Covid, ela apareceu mais do que o razoável, fora da sua área de especialização (a sua tese de doutoramento é centrada em uma bactéria - não vírus) e foi por aí. Com o final da pandemia, é natural que o ego a empurre para outras áreas, buscando nas letrinhas de imprensa, mais destaque e palco. Deu no que deu.

    Responda
  36. Ricardo Martins

    Primeiramente, quando pessoas optam por tratamentos pseudocientíficos em detrimento de tratamentos médicos comprovados, correm riscos significativos, principalmente em casos de doenças graves. Além disso, há o gasto financeiro em produtos ou tratamentos sem eficácia comprovada. Em alguns casos, métodos pseudocientíficos podem ser diretamente perigosos para a saúde. A desinformação propagada por estas crenças pode levar a decisões mal informadas, e a decepção pode ter um forte impacto.

    Responda
    1. Luiz Martins

      A minha observação é a seguinte: tratei meus filhos sempre com Homeopatia e sempre deu certo. Nem tudo que a ciência não explica está errado. Veja o caso do médico Ignaz Semmelweis, colocado em manicômio por insistir na importância de se lavar as mãos, quando a ciência ainda não entendia os germes. Mesmo tendo provado que as mortes por parto cairiam em alguns casos de uma a cada quatro para uma a cada vinte e cinco.

  37. Florentino Fernandes Junior

    Ele critica o timing das religiies afro, entao galileu errou o timing?

    Responda
  38. Florentino Fernandes Junior

    Ele absolve os placebos com um argumento q caberia tb no caso da cloroquina

    Responda
  39. Florentino Fernandes Junior

    Sem entrar no merito de todo o escopo do livro, os argumentos do joel foram pueris

    Responda
  40. Carla C Oliveira

    Sem a ciência, não estaríamos aqui depois da Covid. Pseudo ciências podem ser inócuas se forem complementares, dado o efeito placebo. Entretanto, quando são usadas exclusivamente, podem ser muito perigosas.

    Responda
  41. Alberto Melis Bianconi

    Taí! Não esperava de um colunista tão certinho posição tão consistente. Ele parece compartilhar com Pasternak o preconceito que vê a ciência como panaceia. Preconceito sim, porque nem tudo se pode testar, ou Deus já estaria morto e enterrado. Mas é capaz de entender que nem tudo que não é ciência é bobagem. A multiplicidade de alvos do livro esconde o fato de ser apenas um: a psicanálise. Alvo antigo de seu marido e co-autor do livro, que não conseguia a penetração que sua esposa consegue.

    Responda
    1. Alberto Melis Bianconi

      Divaguei. Queria falar da dificuldade que temos para perceber que as pessoas não podem ser enquadradas como boas ou más. Qual o problema de uma mesma personagem ser lembrada com carinho por certas ações e em outra oportunidade ser criticada por vender marketing vestido de divulgação científica? Esse novo puritanismo, estimulado pela exposição constante ao julgamento nas redes sociais, onde todos se fazem de santos, é que é um problema maior.

  42. Carlos Victor Muzzi Filho

    E como afirmar que uma crença é “inócua” ou “até positiva por seus impactos no bem-estar psicológico”? A pessoa que, confiando na “imposição de mãos”, demora a procurar ajuda médica, não estaria se prejudicando? Ou faremos uma análise consequencialista? Neste caso, há milhares de pessoas que, acreditando na Invermectina e na Cloroquina, passaram bem pela pandemia…

    Responda
    1. Luiz Martins

      A minha observação é a seguinte: tratei meus filhos sempre com Homeopatia e sempre deu certo. Nem tudo que a ciência não explica está errado. Veja o caso do médico Ignaz Semmelweis, colocado em manicômio por insistir na importância de se lavar as mãos, quando a ciência ainda não entendia os germes. Mesmo tendo provado que as mortes por parto cairiam em alguns casos de uma a cada quatro para uma a cada vinte e cinco.

    2. Alberto Melis Bianconi

      O autor acredita que a deusa ciência é capaz de dizer se uma prática é inócua ou prejudicial. É uma posição ingênua. A questão é: ninguém está livre de tomar decisões importantes com base em informações imperfeitas, incompletas ou insuficientes. E o mundo não é justo. Bolsonaro pode não ter se vacinado e se tratado com cloroquina mas está ai, vivo, só porque vaso ruim não quebra. Não adianta usar a ciência para fugir à responsabilidade por decisões ruins.

  43. Francisco Carlos galerani

    Eu uso homeopatia a mais de 40 anos,meus filhos e netos, tem funcionado, vou continuar.

    Responda
    1. Joaquim Rosa

      Tenho setentrional, nunca usei homeopatia. Nunca me fez falta. Hai capito? Voilà! Ecco!

  44. wilson barbosa

    Saio da produndidade epistemológica para um lugar mais do senso comum. A crença na ciência é tão perniciosa como sua negação. Quem disse que tudo que é produzido pela ciência tem um valor inestimável? Quando vou a um médico e ele me receita um medicamento quem diz que ele usou a ciência em seu diagnóstico e indicação? Usou um produto da ciência, o medicamento. Quem afere o quão científico o médico fo? Ele usou a ciência ou sua crença na ciência? A discussão parece mais sobre a crença na ciência.

    Responda
    1. Luiz Martins

      A minha observação é a seguinte: tratei meus filhos sempre com Homeopatia e sempre deu certo. Nem tudo que a ciência não explica está errado. Veja o caso do médico Ignaz Semmelweis, colocado em manicômio por insistir na importância de se lavar as mãos, quando a ciência ainda não entendia os germes. Mesmo tendo provado que as mortes por parto cairiam em alguns casos de uma a cada quatro para uma a cada vinte e cinco.

    2. Alberto Melis Bianconi

      Na verdade é sempre por conta e risco da pessoa que escolhe o caminho a seguir... a ciência sequer tem respostas para tudo, e também erra: Sou velho o suficiente para lembrar do lançamento da margarina para substituir a manteiga de origem animal, que era mais prejudicial ao sistema vascular. E o desastre da Talidomida?

    3. Joaquim Rosa

      Voilà! Ecco!

  45. Cristiano Jesus

    Nada é caro quando é combinado. Há métodos para fenómenos naturais, sociais e para aqueles em que o natural, o puramente humano e o social se misturam criando uma zona de difusão imensa. Além disso, toda investigação científica tem um caminho de escrutínio dos pares, desde a definição de hipóteses até a apresentação de resultados concretos. Qualquer tema que não passa por esse processo simplesmente não é científico, o que não significa que seja mal. A arte não é assim e é importante.

    Responda
  46. Vito Algirdas Sukys

    Quando a astrônoma Jocelyn Bell descobriu as estrelas pulsar, estrelas densas que emitem ondas de rádio foi através de um gráfico feito pelo computador de um telescópio. Através de uma sofisticada interpretação teórica ela pode "ver", através de instrumentos, o objeto pulsante. Por isso que eu digo que tudo é teoria em ciência. A busca por boas explicações corrige erros, vieses e perspectivas enganadoras.

    Responda
    1. Edimilson Volpe

      Sr Vito, parabéns por todos os seus comentários aqui. São muito esclarecedores.

  47. Ricardo Arantes Martins

    A questão é difícil mas essa atitude cientificista positiva incita pessoas a questionarem o que é realmente científico. Mas creio que não podemos esquecer do consuetudinário, o alopático, o hábito do povo. Pode ser proveitoso, inócuo ou perverso mas a partir dai está por conta e risco de quem usa sem o aval do científico. Particularmente já tive uma infecção e tratei com êxito pela alopatia com êxito, mas foi por minha conta e risco. Evito ao máximo remédios para dores.

    Responda
    1. Luiz Martins

      Acho que você quis dizer Homeopatia, porque Alopatia é o tratamento convencional para infecções. Na minha família todos se tratam com Homeopatia, desde pequenos, todas aquelas doenças infantis e depois que crescem. Se o médico prescrever o remédio indicado, dá certo sempre, portanto não é placebo. (e isso não é simples como olhar num DEF e ver para que serve o remédio, porque na Homeo patia pessoas diferentes com a mesma doença são tratadas com remédios diferentes, muitas vezes )

  48. Vito Algirdas Sukys

    Toda observação científica hoje é feita por instrumentos científicos. É impregnada de teoria. Um astrônomo, hoje em dia, raramente olha o céu através de um telescópio. O James Web detecta o infravermelho, que é digitalizado, gravado, e combinado com outros instrumentos, processaso e analisado por computadores. Usa-se o falibilismo, uma conjetura buscando uma boa explicação para poder escolher entre teorias existentes, esse é o papel da observação. Escolher entre a teoria do Big Bang ou outra.

    Responda
  49. Edimilson Volpe

    A intenção do colunista é nobre ao pregar a tolerância, mas a critica não procede. A obra "Que bobagem!" precisa ser lida com mais atenção. Não será destinando recursos públicos excassos para custear práticas comprovamente ineficazes, como é bem esmiuçado no livro, que serão resolvidos os problemas da saúde pública. Ora, os recursos estão sendo drenados da medicina séria, baseada em evidências. O livro é excelente, corajoso e muito oportuno. E a polêmica é bem vinda, afinal.

    Responda
    1. Edimilson Volpe

      Prezado Luis, homeopatia é um capítulo do livro. Lá é bem desenvolvida a questão de que os efeitos dela não diferem do efeito placebo. Um abraço.

    2. Luiz Martins

      Veja o caso do médico Ignaz Semmelweis, colocado em manicômio por insistir na importância de se lavar as mãos antes de fazer um parto, quando a ciência ainda não entendia os germes. Mesmo tendo provado que as mortes por parto cairiam em alguns casos de uma a cada quatro para uma a cada vinte e cinco. Nem tudo que não se compreende não existe. Segundo o G1 os que testaram seus métodos o fizeram de maneira errada e não obtiveram os mesmos resultados (evidentemente). O mesmo se dá com a Homeopatia.

    3. Marcelo Godoy

      Exatamente Edmilson. As pessoas são livres para acreditar e utilizar o tratamento que preferirem, nas não é o caso do SUS, que deve prestar conta a população quanto ao uso de recursos públicos.

  50. Vito Algirdas Sukys

    Hoje em dia nós não testamos toda teoria testável, mas somente algumas que nós achamos que são boas explicações. A ciência seria impossível se não fosse pelo fato que a maioria das teorias falsas podem ser rejeitadas de imediato, sem qualquer experimento, simplesmente por serem más explicações.

    Responda