JPC aulas de realidade e ironia, comedia! Bom demais.

A mesma moral conduz o cinema pop estado-unidense, com algumas adaptações aos tempos atuais. Vejam a Disney. Colocam advertências sobre eventuais ofensas identitárias nos antigos desenhos do Mogli, do Dumbo e outros, mas a violência na Marvel, também Disney, corre solta. E que violência.

Como sempre a coluna é um rasgo de lucidez nesses tempos hegemônicos do politicamente correto. Só é suportável porque há esperança que algum dia essa onda arrefeça e voltemos as inúmeras diferenças e possibilidades da humanidade que não permitem serem reduzidas a um catálogo. E como o João Coutinho mantermos sóbrios no bom humor.

Há pouco tempo uma transexual brasileira interrompeu uma representação teatral em Lisboa porque, nesta, as personagens transexuais não eram interpretadas por atores idem. Fico pensando se o papel dos atores não seria exatamente este, interpretar o outro.

Solar brilhante JP. Um dos únicos três colunistas que salvam esse jornal da mediocridade absoluta

Excelente. Não sei como um autor inteligente como esse pode se dizer de direita! Uma contradição em termos.

Enquanto isso, aqui na antiga colônia portuguesa continuam matando quilombolas, mulheres diga-se de passagem, desarmadas. Domingos Jorge Velho, vive. Marielle, foi e continua sendo apenas um ensaio do que está por vir. Assim Brasil sem porvir.

Quando eu crescer eu quero ser João Pereira Coutinho.

Inteligente como sempre. Um primor de cronica

Muito bom texto.

Como sempre um ótimo artigo. Parabéns opá!

Caro João, 1) Gerard Depardieu também usou prótese no nariz em Cyrano de Bergerac e nem por isso deixou de ganhar o prêmio de melhor ator em Cannes. 2) Se for o caso de passar um filme português nos cinemas brasileiros, deverá ser legendado? Se um aluno me pergunta "o que devo fazer para melhorar o meu português?", respondo na bucha, leia Eça de Queiroz, os quantos lhe caberem!